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INTERVENÇÕES URBANAS, USOS E OCUPAÇÕES DE ESPAÇOS NA REGIÃO CENTRAL DE BELO HORIZONTE

Por:   •  22/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  199 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Curso de Arquietura e Urbanismo

Disciplina: Projeto 1

Professora: Tatiana

G1 - tarde

Aluna: Andreza Fernanda de Oliveita

Data: 08/09/2014

 JAYME, Juliana Gonzaga e TREVISAN, Eveline. Intervenções urbanas, usos e ocupações de espaços na região central de Belo Horizonte. p.359 a 377.

INTERVENÇÕES URBANAS, USOS E OCUPAÇÕES DE ESPAÇOS NA REGIÃO CENTRAL DE BELO HORIZONTE

Resumo

[...] Belo Horizonte. [..] passou por um “relativo” processo de esvaziamento de seu centro histórico [..] o centro torna a ser valorizado, agora por sua importância histórica... (p.360)

Belo Horizonte e sua área central

...Belo Horizonte foi a primeira cidade planejada da República no Brasil e sua planta, elaborada pelo engenheiro Aarão Reis previa uma zona urbana (circunscrita pela Avenida do Contorno), uma suburbana e uma rural. (p.361)

...Celina Lemos (2010) sistematiza em termos históricos a produção e as transformações do espaço urbano na Capital em cinco momentos principais: a implantação do projeto de Aarão Reis; a consolidação do plano e a formação das paisagens; a busca pela modernização e as primeiras legislações de gestão dos espaços; a conurbação do Centro e as consequentes expansões e/ou extensões; os incontroláveis processos de demolição e a renovação do centro tradicional. É possível acrescentar à sistematização da autora um novo momento, mais atual, de execução dos projetos e programas de revitalização urbana nos anos 2000. (p.361)

... entre os anos 1930 e 1950, [...]iniciava-se um processo de verticalização da área central... (p.362)

A década de 1960 foi marcada por intervenções físicas que responderam, basicamente, aos interesses do capital e do automóvel. (p.362)

Na década seguinte, dois programas municipais mereceram destaque: Projeto 4 Estações, de 2000 e o Programa Centro Vivo, de 2004. (p.363)

O Baixo Centro requalificado: breve descrição

O Baixo Centro teve várias intervenções urbanas ao longo do ano 2000. Essa área, cuja delimitação é mais simbólica do que propriamente física, está polarizada pela Praça Rui Barbosa e pela recente intervenção denominada Boulevard Arrudas, indo da Serraria Souza Pinto até o edifício do antigo 104 Tecidos, incluindo, ainda, equipamentos como o Viaduto de Santa Tereza, a Casa do Conde de Santa Marinha, o Museu de Artes e Ofícios e os trechos das ruas Aarão Reis, Caetés, Tupinambás, Guaicurus e Santos Dumont.(p.364)

Intervenções urbanas: contextualizando as discussões  

...  (re)valorização dos centros das grandes cidades se dá devido à importância conferida ao consumo da história... (p.365)

O termo revitalização tem sido amplamente usado na bibliografia sobre o tema, embora haja discordância sobre a pertinência do seu uso. Duarte (2005) argumenta que sua etimologia sugere uma visão preconceituosa e errônea da área de intervenção, já que esses centros não teriam perdido sua vitalidade. O autor faz um “inventário” das terminologias que vêm sendo empregadas: a renovação denominaria um processo de substituição das formas urbanas existentes por outras modernas. Pode ser pontual. A requalificação englobaria processos de alteração em uma área urbana com o fim de conferir-lhe nova função. Já a reabilitação constituiria um processo integrado de recuperação de uma área urbana que se pretende salvaguardar, implicando o restauro de edifícios, a revitalização do tecido econômico e social e a retomada do uso residencial. (p.366/367)

O caso de Belo Horizonte

...  em Belo Horizonte os processos de intervenção dos espaços públicos centrais parecem ter se estabelecido em uma direção diferente da chamada gentrificação. (p.368)

...  é possível perceber que esse processo alterou a paisagem urbana do centro histórico da cidade sem, contudo, provocar grandes transformações no modo de vida de seus usuários.(p.368)

Moreira (2008, p. 87) relata que durante sua pesquisa constatou um “tratamento diferenciado dado aos diversos grupos que compõem esse mosaico um tanto indefinido chamado comunidade”, apontando para um diálogo privilegiado com comerciantes e moradores, mas excluindo, de modo geral, as pessoas que trabalham no centro da cidade. Os planos e projetos também não fazem referência às prostitutas que exercem suas atividades na região, fato que chama a atenção levando-se em consideração que a área de abrangência de suas atividades está inserida nos limites dos planos. (p.369)

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