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Ideologia de Gênero

Por:   •  25/4/2016  •  Artigo  •  4.653 Palavras (19 Páginas)  •  241 Visualizações

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A Ideologia de Gênero e a ciência: Sua repercussão no mundo e a mídia parcial

Tábata Cleópatra da Silva Negreiros Diniz

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo

Este artigo, tem como intuito esclarecer a Ideologia de Gênero, em seu aspecto político e social, assim como trabalhar a forma parcial que a mídia propaga a informação de forma a influenciar opiniões de grupos ativistas e no âmbito escolar. Trataremos de fatos e experiências realizadas fora do Brasil, em países que adotaram o modelo da ideologia de gênero. Traremos opiniões e estudos de psicólogos e psiquiatras renomados que abordam o tema em cima de estudos concretos. E ainda indagaremos o porque de palavras que são tão colocadas em cheque como forma de preconceito, para que se possa disseminar a ideologia de gênero.

Palavras Chave: Ideologia de Gênero, família, liberação sexual, política.

Introdução

    Nos embasando na ciência, percebemos que o fundamento de toda a defesa do meio ambiente é o princípio da identidade ambiental do ser. Isto significa que todos elementos da natureza possuem uma essência inata que é digna de proteção. Uma montanha, um rio, uma árvore ou um animal possuem uma identidade ambiental que deve ser respeitada e protegida por todos, até mesmo proprietários ou o poder público. É o que determina a lei brasileira, refletindo o que é consenso mundial, em que  o Art. 225 da constituição federal diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade.

    Uma das teorias científicas mais propagadas - a da evolução das espécies – assevera que o ser humano é resultado e ápice atual da evolução de espécies precedentes. Concluímos, assim, que o ser humano, como ser biológico, possui uma identidade inata que também merece ser respeitada. É o que nos diz a ciência.

    Todas as teorias psicológicas do desenvolvimento infantil reconhecem a importância do pai e mãe biológicos na formação psicológica dos filhos. Há um consenso mundial entre juristas, psicólogos e publicitários de que o público infanto juvenil deve ser protegido da persuasão publicitária direta e indireta. Crianças e adolescentes são pessoas em desenvolvimento e, por isto, encontram-se em situação de vulnerabilidade psicológica. A criança não distingue entre o que é informado, sugerido ou ordenado, desta forma, vemos na publicidade as diversas restrições as propagandas, uma vez que as crianças não tem discernimento como os adultos do que é publicidade ou programação televisiva. Com certeza quem tem filhos ou conviveu de perto com uma criança, sabe que ela leva tudo ao pé da letra, não tem entendimento das relações humana, principalmente no que diz respeito a sua sexualidade.

Metodologia

A metodologia usada neste trabalho, parte de pesquisas científicas e experimentos realizados por nomes conceitados no Brasil e no mundo, como a principal referência de estudo neste trabalho, o procurados geral da república Dr. Guilherme Shelb. Traz relatos reais, ocorridos com pessoas reais de nossa sociedade, por meio de questionários, opiniões ou estudos. Este artigo, visa partir de base científica para solidificar seus argumentos e mostrar como no Brasil, a ideologia de gênero ainda é propagada, de uma forma totalmente parcial pelas mídias e seus principais difusores.

Desmistificando o preconceito

    Percebemos que a Ideologia de gênero é tratada por determinados grupos ativistas políticos de esquerda como uma forma de preconceito contra a comunidade LGBT`S que deve ser quebrada, que a criança deve ser educada nas escolas a respeitar o homossexual e ter liberdade de ser um, se assim se identificar. Esta questão de respeito nada tem a ver com ideologia de gênero, pois parte do principio mais básico de respeito ao ser humano, seja qual for seu estilo de vida, crença ou opção sexual. A ideologia de gênero não vem tratar diretamente com a opção sexual de cada indivíduo como ser humano adulto, maduro e ciente de suas escolhas, ela vem tratar sobre a indagação de que crianças independente do seu sexo biológico, só se comporta como menino ou menina, por que assim lhe foi ensinado social e culturalmente. O Conselho Federal de Psicologia reconhece que “a autonomia intelectual e moral são construídas paulatinamente. É preciso esperar, em média, a idade dos 12 anos para que o indivíduo possua um repertório cognitivo capaz de liberá-lo, tanto do ponto de vista cognitivo quanto moral. Então, porque tanto empenho em implantar a ideologia de genero na mais tenra idade infantil? Porque influenciar a criança a descobrir, e ainda a experimentar se ela é independente do sexo menino ou menina? Não, não é ajudar as crianças que não se identificam com seu gênero se aceitarem, é definitivamente, influenciar.

    É importante entender que a questão da ideologia de gênero não se confunde com as pessoas homossexuais. Em toda a sociedade, encontramos diversos homossexuais que atuam diligentemente em defesa da infância. São cidadãos dignos e que não aceitam a injustiça. Professores, advogados, médicos e etc. Muito menos podemos colocar sob suspeita as mulheres, que na sua maioria, lutam bravamente contra a discriminação e são, além de profissionais competentes, amorosas mães de família.

A erotização precoce da infância no Brasil não é um fenômeno espontâneo,

mas resultado de políticas públicas e estratégias da mídia,

partidos políticos e organizações sociais. Neste sentido,

o movimento pedófilo e o movimento gay –

não me refiro às pessoas homossexuais -

defendem a concessão de autonomia sexual a crianças e adolescentes

(SCHELB,2014, p. 20)

    De acordo com Dale O’Leary, em sua obra “A agenda de gênero”, a perspectiva de gênero foi pela primeira vez incorporada nas conferencias da ONU, sobre a população, no Cairo, em 1994, e sobre a mulher, em Pequim, 1995. Feministas marxistas substituíram a palavra sexo por gênero nos documentos. Delegados pró-família não conseguiram, na ocasião, entender o porquê, mas depois de muita discussão a palavra foi mantida.

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