Imperialismo - a mais alta fase do capitalismo
Seminário: Imperialismo - a mais alta fase do capitalismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: comunista22 • 17/11/2014 • Seminário • 943 Palavras (4 Páginas) • 370 Visualizações
Lenin
Imperialismo fase superior do capitalismo
Esta obra foi escrita durante a 1° Guerra Mundial, em um período de grande turbulência na história e foi publicado originalmente em 1917.
No “Prefácio” o autor mostra a proposta do livro, de onde tirou as suas informações e como irá apresenta-las ao público. Revela que será principalmente uma análise teórica e, sobretudo econômica do capitalismo.
Em seu primeiro capítulo, “A concentração da produção e os monopólios”, Lênin apresenta como a concentração da produção, faz com que surjam os monopólios e como esses praticando atos legais ou até ilegais, tentam tirar do mercado pequenas empresas. O autor aponta também um fenômeno chamado “combinação”, a qual seria a reunião numa só empresa de diferentes ramos da indústria (Lênin, 1917), e como o capitalismo transformou-se em imperialismo (Lênin, 1917). Indicando ainda como o monopólio agrava o sistema capitalista, fazendo com que ocorram crises.
No capítulo seguinte, “Os bancos e o seu novo papel” o autor expõe como os bancos, ao converterem o capital-dinheiro inativo em capital ativo, reúnem toda a espécie de rendimentos (Lênin, 1917), gerando assim o monopólio e, portanto, o imperialismo capitalista. O russo aponta como ao movimentar as contas correntes de empresas, os bancos subordinam as operações comerciais e industriais de toda a sociedade capitalista (Lênin, 1917), sendo essa situação melhor detalhada no capítulo seguinte.
Os bancos, porém, ao investirem o dinheiro de volta na indústria, geram um ciclo, é o que o marxista afirma no capítulo “O capital financeiro e a oligarquia financeira”. Também é dada a definição de capital financeiro, o qual se encontra à disposição dos bancos e é utilizado pelas indústrias (Lênin, 1917). É sugerido aos leitores que o domínio do capital financeiro é o capitalismo em sua fase superior e que no começo do século XX quatro países possuíam aproximadamente 80% do capital financeiro mundial.
As consequências desse monopólio são apontadas no capítulo “A exportação do capital” no qual o autor discorre sobre a caracterização do capitalismo moderno, este corresponde à exportação do capital. Essa exportação feita a países “atrasados” resulta em lucros grandiosos, para exemplificar esse fato, o autor adota o exemplo do Brasil e de como os capitais estrangeiros eram aplicados em obras de utilização pública, como estradas de ferro. Contudo, o lucro era todo revertido para os monopólios estrangeiros. O autor finaliza o capítulo salientando como o capital financeiro conduziu à partilha direta do mundo.
No capítulo “A partilha do mundo entre as grandes potências” Lênin aprofunda o que foi afirmado no capítulo anterior acerca da divisão do mundo. É indicada também a existência de troca de informações e até de invenções entre as empresas monopolistas, sendo esse um exemplo de como esses monopólios utilizam de todos os meios para tirarem do mercado novas empresas. O autor ainda faz uma colocação do porquê o mundo é partilhado: “Os capitalistas não partilham o mundo levados por uma particular perversidade, mas porque o grau de concentração a que se chegou os obriga a seguir esse caminho para obterem lucros” (Lênin, 1917, página 35).
Em “A partilha do mundo entre as grandes potências” o autor argumenta sobre como as empresas monopolistas estavam envolvidas com os países imperialistas, na divisão da África e Ásia. Lênin ainda aponta a ligação entre a “evolução” do capitalismo financeiro se e a exacerbação da luta pela partilha do mundo. (Lênin, 1917). A partilha ocorreu para que mão-de-obra barata fosse contratada pelos monopólios, novas fontes de matérias-primas
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