Imperialismo Etapa Superior Do Capitalismo
Exames: Imperialismo Etapa Superior Do Capitalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bongman • 30/3/2014 • 1.340 Palavras (6 Páginas) • 517 Visualizações
Resumo: V. I. Lênin. O imperialismo; fase superior do capitalismo (ensaio popular). In: Sd., Obras Escolhidas. São Paulo. Alfa – Ômega, 1979, p. 575 a 671.
A concentração da produção e os monopólios:
A concentração da produção aconteceu de forma cada vez mais intensa a partir do ano de 1900. Quase metade da produção global de todas as empresas de países como Alemanha e Estados Unidos estavam nas mãos de uma centésima parte do total constituindo as grandes empresas, conduzindo diretamente ao monopólio.
Um dos fatores que levaram a acelerar a concentração de produção e a constituição de monopólios, cartéis e sindicatos na Alemanha, foram às elevadas tarifas alfandegárias das indústrias. No caso da Inglaterra a concentração determinou o uso de enormes capitais nas empresas tornando-as exigir capitais cada vez mais elevados dificultando o seu aparecimento. As associações monopolistas na Inglaterra só surgiram quando o número das principais empresas concorrente se reduzia.
A livre concorrência gera a concentração da produção que conduz ao monopólio. A formação dos monopólios surgiu nas décadas de 1860 e 1870 com a livre concorrência em alto desenvolvimento nesta época, onde os monopólios constituíam apenas como germes impercebíveis. Com a depressão de 1873, durante o breve período de ascensão de 1889 a 1890 foram utilizados os cartéis para aproveitar a conjuntura, elevando os preços com rapidez, porém com um período passageiro. Já em 1900 a 1903 os cartéis passam a ser uma das bases da economia, concentrando grande parte de toda a produção de determinado ramo industrial, onde o capitalismo transformou-se em imperialismo.
Os cartéis estabelecem entre si acordos sobre as condições de venda, os prazos de pagamento, repartem mercado de venda, fixam quantidade de fabricação dos produtos, estabelecem preços e distribuem os lucros entre as diferentes empresas. Já os monopólios garantem lucros enormes e conduz a criação de unidades técnicas de produção de proporção imensas. O trusts dos Estados Unidos surgiu em 1900, dando superioridade sobre os concorrentes das empresas, em algumas vezes, baseava-se nas grandes proporções das suas empresas e no seu excelente equipamento técnico, montando suas próprias fundições, fábricas de maquinaria e oficinas de reparação, aperfeiçoando inventos relacionados com a produção, etc.
A concentração apoderou-se e repartiram entre si todas as fontes de matérias-primas de um país, a mão-de-obra qualificada, as vias de transportes, etc. A produção era social, mas a apropriação era privada. Os empresários que não faziam parte dos cartéis sofriam conseqüências desleais desses meios, como privação de matérias-primas, mão de obra, meios de transportes, diminuição dos preços para prejudicar os pequenos, chegando a vender a preços inferiores ao custo, etc.
Assim, o desenvolvimento do capitalismo fez com que os lucros fossem parar nas mãos dos gênios das maquinações financeiras, com base na socialização da produção. O monopólio aumenta e agrava o caos próprio de todo o sistema de produção capitalista, entre o desenvolvimento da agricultura e da indústria. Já as crises favorecem e aumentam em grandes proporções, a tendência para a concentração e para o monopólio.
Os bancos e o seu novo papel:
A operação fundamental e inicial que os bancos realizam é a de intermediários nos pagamento, convertendo o capital-dinheiro em capital ativo que rende lucro, colocando a disposição dos capitalistas. A medida que vão aumentando as operações bancárias, se concentram num número reduzido de estabelecimentos, convertem-se em monopolistas dispondo quase todo o capital-dinheiro, meios de produção e das fontes de matérias-primas.
Os grandes estabelecimentos, particularmente os bancos, incorporam os pequenos, incluindo-os no seu grupo, por meio da participação no seu capital, da compra ou troca de ações, sistema de créditos, etc. Um banco que se encontra a frente de um grupo para operações volumosas e lucrativas, como empréstimos públicos, deixa de ser um intermediário para se converter na aliança de monopolistas.
A concentração de capital e o aumento do movimento dos bancos modificam radicalmente a importância deles. Ao movimentar contas, a medida que essa movimentação cresce, atinge proporções gigantescas, resultando na subordinação dos monopolistas nas condições bancárias, influenciando sobre eles as transações bancárias e também nas decisões de investimentos, rentabilidade, privando-os ou aumentando-os o capital em grandes proporções.
O aumento da concentração dos bancos restringe o circulo das instituições de crédito, reduzindo o numero de grupos bancários, unificando-se ou transformando-se em trust, com a finalidade de limitar a concorrência. Surgiu assim, a união pessoal dos bancos com grandes empresas e governo, mediante a posse de ações, participação da direção dos bancos e das empresas, desenvolvendo e aperfeiçoando os grandes monopólios capitalistas, dividindo o trabalho entre reis financeiros da sociedade. Dessa forma, tornam-se mais aptos para julgar os problemas gerais das indústrias e das atividades de cada setor.
Tudo isso resulta na junção do capital bancário e industrial, transformando os bancos em instituições universais, eliminando a desigualdade de distribuição de capital em diversos setores industriais. Caso contrário, os bancos chegam até a ameaçar a privação dos créditos e dos capitais para as instituições, gerando
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