Interações sociais na sociedade moderna do dia a dia
Artigo: Interações sociais na sociedade moderna do dia a dia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: tangor • 20/11/2013 • Artigo • 409 Palavras (2 Páginas) • 482 Visualizações
quais interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual
O lazer é, portanto, aqui entendido como resultado do tipo de organização sócio-econômica urbano-industrial e, simultaneamente, atua sobre tal organização como implementador de novos valores, pensamentos, práticas que contestam esta mesma lógica organizacional. Para que isto aconteça é necessário à construção de consciências críticas bem como de políticas públicas que venham atender as necessidades concretas dos sujeitos na sociedade que queremos.
A educação para o lazer em seu sentido amplo, que ocorre na família, na rua, na igreja, no sindicato, nos clubes, nas associações, parques, praças entre outros espaços, e em seu sentido restrito, na escola é importante referência quando pensamos na construção e consolidação de consciências críticas, criativas e questionadoras. Devendo ser compromisso de todos aqueles que se empenham na transformação social a assunção plena dos desafios colocados na perspectiva de contribuir para esta transformação onde a inclusão sócio-cultural de grupos excluídos a exemplo pessoas com deficiência entre outros grupos já mencionados neste artigo, seja objetivo maior a ser alcançado.
A diminuição da jornada de trabalho é uma luta histórica que esbarra no preconceito e na mitificação em torno da trilogia tempo/trabalho/lazer. No Brasil, apenas na segunda metade da década de 1920 é que se passa a haver alguma regulamentação sobre férias. Os trabalhadores obtiveram, em alguns períodos, estas conquistas, atendendo, porém, sempre aos interesses da acumulação capitalista. A carta Del Lavoro, elaborada pelo governo fascista de Mussolini serve, no Brasil, para a elaboração da legislação trabalhista no governo Vargas. Sob este aspecto o lazer também é normatizado bem como as práticas desportivas. Tal fato impediria que o aumento do número de horas disponíveis inclusive para o lazer oportunizasse o crescimento do mal estar causado pela injustiça social, colocando em questão o direito à preguiça, que comprovadamente, contribui para o equilíbrio individual e coletivo e é negado à maioria.
O pensamento que está historicamente no poder - mesmo atualmente na sociedade pós-industrial, sociedade do conhecimento - entende que disponibilizar horas para o lazer desestabiliza os valores de felicidade e harmonia difundidos pela ideologia capitalista. Diga-se de passagem, existe uma parcela significativa de governantes que entende lazer e consumo como sinônimos. Assim afirma Oliveira (1997: 968) "a desautomatização humana só terá início de fato quando for permitido que o homem expresse sua ludicidade nos diferentes momentos da materialização de sua existência, sem esmagamento sistemático do ludens pela supervalorização imatura do faber."
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