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Karl Marx E A Divisão Social Trabalho

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Por:   •  12/3/2015  •  719 Palavras (3 Páginas)  •  1.218 Visualizações

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Para ele a divisão do trabalho é fruto do desenvolvimento da sociedade e do estilo de vida do homem. Conforme as suas atividades vão se sofisticando, torna-se necessária uma maior especialização e por consequência, uma maior divisão das etapas da produção.

Essas divisões trouxeram outras ainda maiores como o fim da atividade não recompensada em prol do coletivo. Se hoje o homem emprega sua força de trabalho em algo que será usado por outros (numa fábrica, por exemplo), ele recebe salário e não há um interesse pelo coletivo.

Para Karl Marx a divisão do trabalho trouxe divisões de classes e, por conseguinte a criação da Burguesia e do Proletário. Durante a Revolução Industrial os beneficiados foram os detentores da matéria-prima e das ferramentas, máquinas, uma vez que quem não tinha posses passou a vender a força de trabalho tornando-se empregado daquele.

Os conflitos entre os Burgueses e o proletariado surgiram a partir do momento em que eles perceberam que trabalhavam muito e estavam cada dia mais pobres. Essa exploração foi o estopim para boa parte das revoltas trabalhistas dos séculos passados.

Émile Durkheim: a divisão do trabalho social e a solidariedade

Émile Durkheim (1858-1917), analisa as relações de trabalho na sociedade moderna de forma diferente da de Marx. Ele procura demonstrar que a crescente especialização do trabalho, promovida pela produção industrial moderna, trouxe uma forma superior de solidariedade, e não de conflito.

Para ele há duas formas de solidariedade: a mecânica e a orgânica.

A solidariedade mecânica é mais comum nas sociedades menos complexas, nas quais cada um sabe fazer todas as tarefas de que necessita para viver. Nesse caso, o que une as pessoas não é o fato de uma depender do trabalho da outra, mas a aceitação de um conjunto de crenças, tradições e costumes comuns.

Já a solidariedade orgânica e fruto da diversidade entre os indivíduos, e não da identidade das crenças e ações. O que os une é a interdependência das funções sociais, ou seja, a necessidade que uma pessoa tem da outra, em virtude da divisão do trabalho social.

Fordismo-Taylorismo: uma nova forma de organização do trabalho

Frederick Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.

Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.

Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local

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