Manifestação 2013 No Brasil
Exames: Manifestação 2013 No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Vanderlucia123 • 9/5/2014 • 452 Palavras (2 Páginas) • 217 Visualizações
empresas industriais (farmacêutica, de equipamentos e aparatos médicos) que
corresponderá a uma avançada organização capitalista no setor. Com isso, o setor
de atenção médica no Brasil, à semelhança do que ocorre em outros países, cresce
aceleradamente em importância econômica, mobilizando um volume cada vez
maior de recursos, permitindo uma crescente acumulação de capital em seu
interior”.
Segundo esses autores, entre 1956 e 1966, o setor saúde no Brasil “já se
configura na forma que hoje se apresenta: i) em volume cada vez mais
substancial, o financiamento do setor se baseia na arrecadação previdenciária; ii)
a prestação dos serviços de assistência é, cada vez mais, feita por instituições
privadas; iii) os padrões seguidos são os das sociedades industrializadas, ou seja,
centram-se no sistema hospitalar, com grau elevado de utilização de equipamento
e fármacos; no que diz respeito à mão-de-obra utilizada, ocorre crescente
tecnificação e especialização; iv) conseqüentemente, cresce a importância da
indústria de equipamentos e farmacêutica; ao mesmo tempo, aumenta a
dependência externa, sob as formas de controle do capital, da tecnologia
empregada, da importação de equipamentos e de matérias-primas; v) a tecnologia
empregada, tanto na prestação do ato médico, como na produção dos insumos, é
uma tecnologia de ponta; vi) o setor apresenta taxas de crescimento muito mais
altas do que as do restante da economia.”
Nessa fase, a dinâmica do setor já envolvia associações entre Estado,
empresários nacionais e indústria estrangeira. O Estado desenvolvia ações
próprias e financiava o serviço prestado pelo setor privado; o empresário nacional
prestava serviços médicos e, secundariamente, produzia insumos (fármacos e
equipamentos); a indústria estrangeira produzia fármacos e equipamentos. Como
características peculiares do setor, há ainda a presença política dos “beneficiários”
– isto é, “da massa assalariada que reivindica mais e melhor assistência médica, o
que implica a expansão do setor” – e da “corporação” dos médicos, dentro da qual
se destaca uma parcela mais organizada, ligada aos interesses capitalistas do setor
(empresas médicas, hospitais privados, etc.), que “pretende falar pelos restantes e
tem
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