Mapeamento Conceitual de Antropologia

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MAPEAMENTO CONCEITUAL ANTROPOLÓGICO

Personagens que fizeram história na Antropologia

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Pesquisa desenvolvida para o componente de Antropologia Contemporânea

Discente Osvaldo Fernandez

Curso de Ciências Sociais – Matutino

Equipe:

Elizabeth Conceição

Letícia Santana

Renata Alves

Maisa Carla

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História da Antropologia

O presente trabalho tem a intenção de mostrar a Antropologia como fato histórico, localizando-a no tempo e no espaço.

Há indefinições e dissenções quanto ao nascimento e a “paternidade” da Antropologia. No entanto, muito mais importância deve ser dada ao vigor metodológico do que as pessoas.

Luiz Gonzaga de Mello (2008) destaca os três níveis de análise de Pareto: o aspecto objetivo, o subjetivo e o de utilidade. O primeiro, incumbe-se em discutir sobre a consistência das orientações teóricas, e sobre a validade e legitimidade metodológica destas. O aspecto subjetivo discute sobre as motivações ocorridas na vida dos autores que levaram os autores a determinados caminhos teóricos e não outros. E, por fim, o aspecto de utilidade aborda sobre a orientação teórica em função da sua aplicabilidade, da sua possível aplicação.

Mais que delimitar os antropólogos no seu tempo e espaço, muito mais importante é captar suas contribuições para a Antropologia e análises que mesmo com refutações, serviram com solo fértil para novas ideias e interpretações.

Autores trabalhados, teorias e escolas antropológicas

Organização pelo esquema de Gonzaga de Mello: Evolucionismo Cultural; Difusionismo: Escolas Histórico-Culturais; Funcionalismo; Estruturalismo; e Tendências Recentes.

Morgan - Evolucionismo cultural

Franz Boas - Difusionismo / Escola Americana

Margaret Mead - Difusionismo

Kroeber - Difusionismo

Ruth Benedct - Difusionismo / Configuracionismo

Mauss - Funcionalismo

Edmund Leach - Funcionalismo

Radcliffe-Brown - Estruturalismo

Claude Lévi-Strauss - Estruturalismo / Funcionalismo

Evans-Pritchard – Estruturalismo

Nina Rodrigues - Tendências Recentes / Antropologia das Sociedades Complexas

Ruth Cardoso - Tendências Recentes / Antropologia das Sociedades Complexas

Gilberto Freyre - Tendências Recentes / Antropologia das Sociedades Complexas

Gilberto Velho - Tendências Recentes / Antropologia das Sociedades Complexas

Clifford Geertz - Tendências Recentes / Antropologia Interpretativa

Roberto Cardoso de Oliveira - Tendências Recentes / Antropologia das Sociedades Complexas

Roberto Da Matta - Tendências Recentes / Antropologia das Sociedades Complexas

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História da Antropologia

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Lewis Henry Morgan [pic 23]

Nascimento e morte: Aurora, New York, 1818 - Rochester, 1881. Antropólogo norte-americano.

Evolucionismo cultural

Contexto Social

Advogado de profissão, desde a sua juventude fez parte de uma associação que estudavam clássicos. Morgan ficou conhecido por sua dedicação em estudar os Iroqueses tendo se especializado no tema de tal forma, que o seu encontro com alguns chefes iroqueses pode ser considerado o nascimento da antropologia norte-americana. Seus estudos eram vistos como meio tanto para provocar uma simpatia entre norte-americanos e nativos quanto para levá-los, estes, à civilização.

Assim como os antropólogos do seu tempo, as ideias da épocas estavam influenciadas pelas teorias evolucionistas Herbert Spencer e teorias biológicas acerca da seleção natural de Charles Darwin. É dessa forma que Morgan se debruça sobre os povos a fim de traçar o caminho percorrido pelos homens.

Contribuições Teóricas

• Em 1877 publicou “A Sociedade Primitiva”, sua obra de grande destaque, o autor procurou acompanhar o caminho trilhado pela organização familiar através dos estágios de desenvolvimento. Cabe a Morgan o esquema de evolução cultural: selvageria, barbárie e civilização. Como esquematiza Celso Castro, a selvageria compreende a infância da raça humana até a descoberta do fogo e a invenção do arco-e-flecha. A barbárie vai do domínio da cerâmica até o processo de fundição do ferro. Já a civilização começa com o desenvolvimento da escrita até o tempo presente.
• Esse esquema foi utilizado mais tarde por Engels e Marx para fundamentar seus argumentos quanto ao Materialismo Histórico e do desenvolvimento dos modos de produção perpassando pelas invenções e descobertas, a organização sócio-política, a família e a concepção de propriedade, como analisa Morgan.
• Morgan concebe a ideia de que a humanidade segue uma linha evolutiva, segue a mesma história e que todos os povos chegarão, como estágio último, à civilização. No entanto, suas ideias baseiam-se na cultura ocidental eurocêntrica, utilizando-a como padrão para todas as outras culturas.

Principais Obras

1851 - A Liga do Ho-de-no-sau nee

1871 - Sistemas humanos de consanguinidade e afinidade da família

1877 - A sociedade primitiva

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Franz Uri Boas foi um antropólogo teuto-americano um dos pioneiros da antropologia moderna que tem sido chamado de "Pai da Antropologia Americana".

Nascimento: 9 de julho de 1858, Minden, Alemanha

Falecimento: 21 de dezembro de 1942, Nova Iorque, EUA

Cônjuge: Marie Krackowizer (desde 1887)

Alunos Notáveis: Ruth Benedict, Edward Sapir, Alfred Louis Kroeber, Melville Jean Herskovits, Robert Lowie, Paul Radin

Filhos: Franziska Boas, Ernst Philip Boas, Jules Henry

Antropologia Norte-americana

Contexto Social

1881 - Foi premiado com um doutorado em física, enquanto estudava geografia.

1883 a 1884 - Participou de uma expedição geográfica ao norte do Canadá de 1883 a 1884, onde ficou fascinado com a cultura e a língua da ilha de Baffin se tornando o primeiro estudioso a envolver-se em trabalho de campo prolongado com o Inuits.