Matemática Financeira
Por: uegmrocha • 1/9/2015 • Bibliografia • 520 Palavras (3 Páginas) • 265 Visualizações
1) A sociedade contemporânea passou na segunda metade do século XIX por profundas transformações, muitas delas relacionadas diretamente com as mudanças científico-tecnológico e ao desenvolvimento do capitalismo. Comente essas transformações e quais suas implicações no cotidiano do homem contemporâneo.
R: Primeiras transformações ocorreram no campo dos transportes, com o aperfeiçoamento das locomotivas e ferrovias símbolos do progresso civilizatório, no último quartel do século XIX, as transformações foram mais radicais, surgiram às fontes de energia baseada na eletricidade e no petróleo. O homem sofreu espécie da colonização microscópica imposto pelos novos ritmos de vida (rapidez, tensão e deslocamento), por renovadores hábitos culturais (fotográficos, telefone, radio, manifestações de massa), pelos novos padrões de consumo (café, cigarro, chá, vestuário, móveis, remédios), por hábitos de higiene e saúde (banheiro interno, limpeza, remédios, medicina) e por diferentes atividades esportivas (regatas, futebol e outros esportes coletivos, utilizados de automóveis etc.) deste modo deu inicio a uma nova fase mais sadia, com um crescente número de habitantes, cuja tendência foi concentrar-se nos centros urbanos.
2) O Brasil, na passagem do século XIX para o XX, também passou por muitas mudanças, acompanhando o ritmo geral das transformações no contexto histórico internacional. Porém, a concretização do universo industrial foi bastante difícil e contraditória. Analise os contrastes desse processo na nossa realidade nacional.
R: Mesmo transformada por aspectos modernizadores, a sociedade brasileira continuou revelando de modo claro e contraditório algum conservadorismo histórico, quer do ponto de vista sociopolítico e cultural, quer de mentalidade em relação ao nosso passado colonial, rural e escravista. No aspecto político, a proclamação da República anunciou um novo e promissor momento na vida pública nacional. Também no Brasil como no resto em todo mundo ocidental, a República apresentou-se como o regime democrático fundado na liberdade, igualdade e nos interesses da maioria. Entretanto, após o período inicial de esperança, a modernização republicana reforçou nossas estruturas excludentes e hierarquizadas, nas quais o passado escravista e patriarcal, o precário exercício da cidadania e a restrita participação eleitoral eram os obstáculos mais evidentes. Mas também nossa modernização econômica, vista sob a ótica da industrialização, revelou muito bem as ambigüidades, contrates e profundas contradições de nossa história nos primórdios da República.
3) Analise as relações existentes entre o desenvolvimento das economias agrárias regionais e a industrial como o crescimento das cidades no Brasil entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX.
R: A produção agrária destinada à exportação, a escravidão e a forte dependência do mercado internacional, criaram profundos obstáculos para a formação da indústria nacional durante boa parte do século XIX. Essas atividades impulsionaram a expansão e consolidação de um mercado interno; desenvolveram o setor transportes; aqueceram as atividades comerciais; em algumas regiões atraíram imigrantes; favoreceram a entrada de capital estrangeiro – principalmente no setor de serviços urbanos. Até a década de 1930, o Brasil manteve como principal atividade econômica a fonte de riqueza justamente a produção agrícola. Durante a segunda guerra (1914-1918), o Brasil foi obrigado a substituir as importações por produtos nacionais e isso incentivou o desenvolvimento da produção interna de bens industrializados, e ainda colaborou para o crescimento das economias e das cidades vinculadas a indústria.
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