Movimentos Sociais Abordagens
Por: lifi • 22/5/2019 • Artigo • 1.173 Palavras (5 Páginas) • 150 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
SES 310 – POLÍTICA SOCIAL
SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO DO TEXTO
Nomes: Elisângela A. da Silva - 50581
Sarah Gomes Barbosa - 97771
Lídia de Jesus Sousa – 61530
Luciana Lopes Mafia - 97749
Gabriela Alves Gomes - 97721
Maria Isabela Gonçalves V. S. – 97765
Capítulo 4 – Categorias da Política Socioassistencial na America Latina II
Este capitulo trata da apresentação dos dados da pesquisa contextualizando com as abordagens dos documentos apresentados pelos organismos internacionais de combate e superação da pobreza. Os organismos internacionais de que trata sobre a temática da pobreza são Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). Estes organismos surgem no pós Guerra para atender as necessidades e reconstrução dos países devastados pela Segunda Guerra Mundial.
4.1 – Orientação e direcionamento das políticas socioassistenciais na América Latina: Os documentos oficiais indicam em que termos se deve realizar política social
As políticas socioassistenciais são aquelas não contibutivas direcionadas a todos que dela necessitam e as políticas sociais so fazem sentido quando se implementam as políticas públicas que minimizem os efeitos perversos da desigualdade social.
Os organismos internacionais problematizam reflexões sobre temas que afetam o mundo todo e propõe ações e estratégias de superação para os países necessitados. Estes organismos internacionais possuem poder político para direcionar essas orientações para serem utilizadas pelos países.
As percepções acerca da temática partem do pensamento de suas instituições e todas as suas ações e estratégias buscam atender os seus objetivos, qual seja: pensar nos aspectos mais amplos e operacionais dos temas mundiais na perspectiva política e ideológica e vêem as grandes questões de nossa sociedade sendo tratadas e enfrentadas.
Para o Banco Mundial, é possível conseguir uma redução significativa na privação humana e que as forças da integração global e do avanço tecnológico podem e devem ser mobilizadas para servir aos interesses do pobre a partir da ampliação do conhecimento da pobreza e suas causas.
De acordo com o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 1990, para melhorar a qualidade de vida dos pobres é viável a adoção de uma estratégia que seja: criar oportunidades e capacitar o pobre para tirar proveitos dessas oportunidades.
No relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2000/2001 é preciso explorar os diversos cenários que envolvem as populações pobres entendendo a pobreza na perspectiva de renda, privação de acesso a serviço público, participação social, infraestrutura, dentre outros porque é preciso medir a pobreza para reduzí-la.
O Banco Mundial traz uma questão de quanto é possível fazer, caso os governos de países ricos e pobres se dedicassem a combater a pobreza; promovendo a oportunidade, facilitando a participação e aumentando a segurança.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento aponta os desafios no âmbito da pobreza dizendo que nossa falta de conhecimento sobre a situação social dos pobres é muito grande e as práticas e políticas que se recomendam não foram testadas e no campo. O processo de concepção, elaboração e execução dos projetos é tão importante quanto seu resultado. É preciso priorizar a maior participação da comunidade e o diálogo efetivo com todos os setores da sociedade.
A autora traz para a discussão a questão de crescimento e desenvolvimento econômico. Crescimento tem haver com o PIB que são os produtos e serviços que são produzidos internamente e sendo distribuído para as pessoas é possível falar em desenvolvimento econômico, pois eleva os níveis de educação, renda, saúde e capacitação de todos.
Observamos que a orientação e o direcionamento vinculado às políticas sociais é
essencialmente a busca pela superação da pobreza. Onde o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetário Internacional) visam apresentar estratégias eficientes na luta contra a miséria e na tentativa de um desenvolvimento. Veremos que na verdade se busca mais uma amenização dessa pobreza, do que uma superação de mesma.
O documento “Equidade, desenvolvimento e cidadania da CEPAL publicado em 2000”(pág. 108) retrata em si alguns aspectos econômicos que influenciaram conjuntamente afatos sociais. Como por exemplo:
- Redução da inflação;
- Aceleração do crescimento das exportações;
- Restabelecimento econômico, entre outros;
Entretanto, esse aumento da produtividade e do desenvolvimento econômico provém emefeito da degradação do mercado de trabalho e aumento do desemprego em muitos países,entre outros fatores; dando decorrência a problemas de coesão social e de governabilidade.
A CEPAL, sendo assim, considera que em alguns casos de reforma se faz necessário“reformar as reformas”. (nota de rodapé 65; pág. 109) “As orientações propostas procuram harmonizar ações públicas, estatais e/ou privadas, considerando que permitem potencializar as possibilidades do mercado”.(pág. 109)
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