Movimentos sociais
Por: 9491631866 • 19/8/2015 • Trabalho acadêmico • 4.233 Palavras (17 Páginas) • 368 Visualizações
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Polo de Tucuruí – Curso Serviço Social
Disciplina: Movimentos Sociais
Profa. Ma.
Acadêmicas:
Ana Carmen Pontes | RA | 426886 |
Bárbara Tami Vieira Cruz | RA | 354709 |
Eliana Ramos da Silva | RA | 395905 |
Sarah dos Santos e Silva | RA | 376812 |
Solange Barbosa | RA | 400591 |
RELATÓRIO REFLEXIVO SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS OU REDES DE MOBILIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES CIVIS NO BRASIL
Tucuruí-Pará, 04 de maio de 2015
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Polo de Tucuruí – Curso Serviço Social
RELATÓRIO REFLEXIVO SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS OU REDES DE MOBILIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES CIVIS NO BRASIL
Relatório Reflexivo apresentado conforme Atividade Prática Supervisionada como requisito parcial para obtenção de aprovação na Disciplina: Movimentos Sociais do Curso de Serviço Social, da Universidade Anhanguera Uniderp Polo Tucuruí-PA, sob orientação da Tutora Vânia Barbosa Miranda.
Tucuruí-Pará, 04 de maio de 2015
RELATÓRIO REFLEXIVO SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS OU REDES DE MOBILIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES CIVIS NO BRASIL
Apresentação
Apresentaremos neste relatório reflexivo o cenário histórico dos movimentos sociais no Brasil, com base na leitura de textos de sites oficiais e faremos referências às citações do livro texto GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 2010, com a finalidade de entendermos de forma cronológica e conceitual o surgimento dos movimentos sociais e suas transformações no decorrer da história até os dias atuais.
Falaremos sobre os novos sujeitos sociopolíticos e culturais contemporâneos como os movimentos globais, os movimentos alterglobalização ou altermundismo, movimentos transnacionais, entidades civis modernas, fóruns, conselhos gestores, com ênfase no entendimento e diferenciação entre movimentos sociais e organizações não governamentais - ONG’s, por exemplo.
Observamos que os temas e problemas sociais continuam diversificados, indo desde a cultura, a economia, a etnia, as relações sociais e políticas, os gêneros, os valores morais e religiosos e muitos outros. E que os movimentos sociais mudaram sua forma de agir, no Brasil passou a imperar um modismo que tenta mudar a imagem dos movimentos sócias de 1980 e construir novas representações por meio de ações civis, atuando como formas modernas de ação coletiva expressas em discursos como “articula-se em redes com exigência para a sobrevivência”
Para termos melhor compreensão sobre o tema estudado e apresentado em forma de relatório reflexivo é importante indagarmos: “Como as redes e os movimentos sociais se articulam ao campo sociopolítico e cultural do país? Quais as estratégias utilizadas? São as mesmas estratégias de antigamente? Qual a concepção de democracia que fundamentam a sua prática?”. E como afirma (GOHN, 2010, p.8) “(...) a meta perseguida neste desfilar de cenas, cenários e paisagens é a de que se possa fazer um balanço das ações coletivas expressas em movimentos sociais que tanto, podem ter caráter emancipatório e transformador, como meramente integratório e conservador”. Depois de refletirmos sobre cada pergunta realizada e sobre a afirmação da autora, podemos compreender que os movimentos sociais podem ser influenciáveis ou não pela estrutura política atual e sob o modo capitalista de pensar.
RELATÓRIO REFLEXIVO SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS OU REDES DE MOBILIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES CIVIS NO BRASIL
Painel Temático e histórico das organizações sociais
Nas últimas décadas tornou-se necessário discutir cinco pontos relevantes nas discussões em torno do painel temático e histórico das organizações sociais, neste está inserido os movimentos sociais,
1) A qualificação do tipo de ação coletiva que tem sido caracterizado como movimento social. Os movimentos contemporâneos são heterogêneos e sempre têm um caráter educativo para seus protagonistas, tematizam e definem a esfera pública, realizam parcerias com outras entidades da sociedade civil e política tem grande poder de controle social e constroem modelos de inovações sociais, podendo portanto virem a ser matriz geradora de saberes.
2) Os movimentos sociais da atualidade são distintos dos movimentos dos séculos XIX e XX, naquela época os movimentos sociais lutavam para ter “direito a ter direitos” embora não tivessem a circulação de espaços nacionais e transnacionais que se têm hoje, não miravam em si próprios as causas já eram universais. Hoje em diversos países, os movimentos sociais têm mais condições de organização interna e externa, mas devido o ambiente político reinante tem perdido a sua força. Ainda lutam por direitos e lutam para que os direitos já existentes sejam cumpridos. Podemos citar como exemplo, a resistência secular na luta dos indígenas contra a colonização europeia/branca, e a inovação de exigência de direitos como a escolarização na própria língua, a reintegração de terras que pertenceram a seus ancestrais e outros temas como: Movimento Sem Terra – MST e via Campesina, o movimento ambientalista, o movimento negro ou afrodescendentes, o movimento das mulheres, dos gays e muitos outros.
3) As alterações do papel do Estado e suas relações em seu interior e com a sociedade civil. As políticas sociais do Estado Globalizado priorizam processos de inclusão social de setores e camadas tidas como “vulneráveis ou excluídas” de condições econômicas ou direitos culturais (índios, afrodescendentes etc). Este papel é realizado de forma contraditória. A inversão da ordem dos termos: captura-se o sujeito político cultural da sociedade civil, antes organizado em movimentos e ações coletivas de protestos, agora parcialmente mobilizados por políticas sociais institucionalizadas. Transformando-se a identidade políticas desses sujeitos em políticas de identidades pré estruturadas segundo modelos articulados das políticas públicas controlados pelo Estado, que em parceria com organizações não governamentais (ONGS), associações, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPS e outras, que desempenham papel de mediadores. Neste novo milênio as ações coletivas que são movimentos sociais tiveram que alterar suas práticas e reinvindicações para não ficar a margem da história.
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