O Assistente Social Nos Espaços Socio Ocupacionais
Pesquisas Acadêmicas: O Assistente Social Nos Espaços Socio Ocupacionais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: negadobiliro • 8/11/2013 • 2.378 Palavras (10 Páginas) • 1.044 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
4 ANEXOS 10
5 REFERENCIAS.......................................................................................................11
INTRODUÇÃO
O cenário da política social e econômica nacional no início do século xx teve o seu desenvolvimento gradativo é o que nos confere os conteúdos ministrados em tele aulas, textos complementares e outros acervos que capitulam toda contextualização interdisciplinar.
No Brasil, a política social nasceu no capitalismo, principalmente com a luta da classe trabalhadora reivindicando seus direitos. O crescimento urbano desordenado por conta da saída dos trabalhadores das atividades agrícolas para as industriais. Um ponto crucial existente naquele período, a falta de qualificação profissional, para lidar com o sistema operacional industrial, ressaltou numa contenda conflitante entre os donos do Capital e a classe operária.
A ascensão do arcabouço jurídico nas políticas sociais está associada aos momentos históricos que foram vivenciados pela sociedade com a questão do trabalho. É necessário frisar a consolidação das leis trabalhistas, e a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o pacto que visa ao pleno desenvolvimento da pessoa.
A Constituição de 1988, chamada por Wlissea Guimães de constituição cidadã é um marco no avanço de ampliação dos direitos sociais, como base legítima estrutural, de todas as cartas constituintes da história do Brasil para a sociedade brasileira. Salvo o direito em todas as instâncias, após a sua promulgação várias Leis foram criadas dando legalidade vigente na assistência social, nos programas de saúde, projetos educacionais, proteção às crianças e adolescentes e idoso.
DESENVOLVIMENTO
O assistente social atua em instituições Federais, Estaduais e Municipais, setores privados e setores não governamentais. Sua função é vislumbrar nas variáveis que dificultam o desenvolvimento de indivíduo, grupo ou comunidade através de estudo e análise do contexto social. É responsável pela elaboração, efetivação, execução, coordenação, avaliação de planos, encaminhamentos, orientações, planejamento, organização e administração de benefícios e serviços sociais, pesquisas, assessorias e ações sócios educacionais de cunho humanizados. Atua prioritariamente por meio de instituições que prestam serviços públicos destinados a atender pessoas e comunidades que buscam apoio para desenvolverem a sua autonomia, participação e acesso aos direitos sociais e humanos.
Como argumenta Faleiros (1979) Por instituição, pode-se entender uma agência de prestação de serviços. Partindo-se do pressuposto sociológico mais amplo, as instituições são relações estruturantes do modo de ser de uma sociedade, como a família, a religião, a educação por exemplo. O conceito de instituição vai, portanto, muito além de o da organização. As instituições são espaços de lutas, de poder, e é justamente nesse ponto que encontramos o objeto de intervenção do assistente social. Esse objeto deve responder a um processo complexo de relações sociais que são interligadas por demandas sociopolíticas. Com o objetivo de que os usuários tenham seus direitos garantidos. Ou seja, que os usuários da assistência social sejam de fato sujeitos de direitos, assim como está escrito na Constituição Federal de 1988.
A atuação profissional se dá através da intervenção de acordo com a realidade apresentada, dentro da ética a qual o assistente social está comprometido, também com o código de ética da profissão. Os métodos que nos remete a metodologia de trabalho, atendimento social, relatórios, levantamento sócio econômico, encaminhamentos para programas específicos possuem contribuições da sociologia, psicologia, economia, ciência política, filosofia, antropologia, pedagogia. O Serviço Social é uma profissão de caráter sócio político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais. Objetiva a colaboração para a organização e reformulação de uma ordem social, política e econômica atenuando as desigualdades e acesso aos direitos. Caracterizando-se nos determinantes estruturais e na complexidade da realidade social, levando em consideração os limites e as possibilidades do trabalho profissional, contrapondo-se as injustiças, que afetam os desamparados. Relevando o processo de conjuntura, atua nas expressões da questão social, fomentando propostas para seu enfrentamento por meio de políticas públicas e de organizações da sociedade civil e movimentos sociais.
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e do deu ingresso no cenário da sociedade, exigindo seu reconhecimento enquanto classe por parte do empresariado e do Estado (IAMAMOTO; CARVALHO, 2001, p. 77).
O Assistente Social dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área de atuação, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto de relações sociais e no mercado de trabalho.
Do ponto de vista da tese histórico crítica, o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão social do trabalho, enquanto produto do desenvolvimento do capital industrial e da expansão urbana (IAMAMOTO E CARVALHO, 2001).
Segundo Pesquisa realizada sobre o perfil dos assistentes sociais no Brasil, promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social, com base em dados de 2004 (CFESS, 2005), constata que, no nível nacional, 78,16% dos assistentes sociais atuam em instituições públicas de natureza estatal, das quais 40,97% atuam no âmbito municipal, 24%, estaduais e 13,19%, federais.
Assim, o assistente social no Brasil é majoritariamente um funcionário público, que atua predominantemente na formulação, planejamento e execução de políticas sociais com destaque às políticas de saúde, assistência social, educação, habitação, entre outras. O segundo maior empregador são empresas privadas com 13,19% (o mesmo índice que as instituições federais), seguido do “Terceiro Setor”, com 6,81% (englobando Organizações Não Governamentais (ONGs), Associações,
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