O Etnocentrismo
Por: Hugo Vargas • 10/3/2019 • Resenha • 334 Palavras (2 Páginas) • 96 Visualizações
O etnocentrismo trata-se de uma visão de quem só reconhece verdadeiramente as normas e valores de sua cultura ou sociedade, entendido como centro de todas as coisas. Existem dois tipos de espírito humano no etnocentrismo: sentimento e pensamento, pois então perguntar sobre é indagar sobre um acontecimento onde se misturam elementos emocionais e afetivos tanto quanto intelectuais e racionais. Assim a colocação central sobre o etnocentrismo é a procura de conhecermos as formas, mecanismos, caminhos e razões pelas quais tantas distorções ocupam as emoções, pensamento e representações.
Surge então o grupo “eu” e o grupo do “outro”, tendo a visão de que o seu grupo o “eu” é o superior, melhor ou o certo, tornando o “outro” o errado, o engraçado, o anormal e até mesmo o inteligível.
Segundo o autor o etnocentrismo não é propriedade de uma única sociedade, apesar de que, na nossa revestiu-se de um caráter ativista e colonizador com os mais diferentes empreendimentos de conquista e destruição de outros povos.
O caso dos índios no Brasil é bem representativo já que vários antropólogos estudaram o assunto e encontraram certas visões básicas que são aplicadas a esses índios. O autor diz que o índio é “alugado” na história do Brasil três vezes em três papéis diferentes. O primeiro é quando aparece no capítulo do descobrimento aparecendo como “selvagem”, “primitivo”, “pré histórico”, “antropófago”, etc.., mostrando o quanto os portugueses colonizadores eram superiores, melhores e civilizados. O segundo papel é na catequese, quando os índios passavam a imagem de inocentes, para fazer parecer que os eles precisavam de proteção que a religião queria lhes conceder. O terceiro e último papel é na Etnia Brasileira, onde o índio aparece como corajoso, altivo e cheio de amor à liberdade.
Assim é caracterizado o que é chamado de etnocentrismo, existem muitos exemplos no nosso dia a dia, TV, jornais, revistas, publicidade, rádio que frequentemente fornece exemplos etnocêntricos, onde é criado um grande conjunto de “outros” que afirmam ser o modelo correto de humanidade.
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