O FICHAMENTO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB[pic 1]

 INSTITUTO DE CIÊNCIAS POLÍTICAS

PARTIDOS POLITICOS E SISTEMAS ELEITORAS

TURMA A

ALUNO: JOÃO BILHEIRO NETO –

 MATRICULA nº 18/0046551.  

[FICHAMENTO 7– AULA 16 - EM 09/05/2019]

Referência Bibliográfica: PANEBIANCO, Angelo. “Os dilemas organizativos”. Modelos de partido: organização e poder nos partidos políticos. São Paulo: Martins Fontes, 2005 [1982], p.3-39.

           O presente texto tenta explicar  a organização dos partidos, tarefa que o alto considera frustrante, principalmente pelo uso de velhos manuais baseados e analise políticas do inicio do século XX.

        Porém a analise organizativa também esbarrar no que seria duas formas de preconceito, o sociológico e o teleológico. No primeiro tipo de preconceito o autor diz que há uma tendência em achar que os partidos são produtos dos grupos sociais que representam, contudo, essa visão preconceituosa impede que haja uma análise do funcionamento do próprio partido, onde há inclusive uma forte desigualdade interna dentro dos próprio partidos.

         A outra forma de preconceito seria o teleológico, onde  diz que os partido são formados par atingir objetivos específicos, porém sua principal falha seria em desconsiderar que mesmo estes objetivos nem sempre permanecem no inicio ao fim.

         O autor elabora o que seriam os dilemas organizativos como uma forma de tentar explicar o funcionamento dos partidos e sua constituição, desconsiderando os preconceitos listados, onde aquilo que seria dados relativos a um partido, nada mais é que o problema que deve ser observado.

        São quatro dilemas distintos que tomam como base a teoria organizativa, os dilemas são: modelo racional vs modelo do sistema natural, incentivos coletivos vs incentivos seletivos, adaptação ao ambiente vs predomínio e o ultimo dilema a liberdade de ação vs coerção organizativa.

        Cada um dos dilemas de forma destacada uma faceta das organizações, situação como por exemplo que uma organização pode nasce por meio do sistema racional, com um objetivo especifico, já as organizações naturais os objetivos serão variáveis e não específicos. Há também o modelos de incentivos que poderão ser coletivos (organizações voluntarias) ou seletivos (predominado pela elite) , dependendo da forma de organização e dos interesses de suas liderança. Temos ainda a adaptação ao ambiente versus o predomínio, onde uma organização o pode de adaptar a um ambiete ou simplesmente buscar o seu predomínio e por ultimo o dilema da liberdade de ação vs coerções organizativas, teoria que busca explicar o papel autônomo dos dirigentes eo grau de participação dos outros membros da organização nas decisões, ne ponto vale salientar que partidos o predomínio será da coerção organizativa, já que dificilmente apenas um membro de um partido vai tomar decisões sozinhos.

      No plano geral, a tese abordada serve vara explicar o comportamento dos partidos seguindo pressupostos teóricos organizativos, onde se pode concluir que nem sempre um partido terá um objetivo ou mesmo esse será fiel ao objetivo inicial como colocado, podendo sofrer alteração na linha de atuação ao longo do tempo, podendo ainda se alto-sabotar para não atingir grande destaque, assumindo de forma proposital um papel secundário.

        Mesmos em organizações voluntarias, coisa que os partidos são, os interesses de seus membros serão tratados de uma forma isonômica, sendo que o partido pode tomar decisões que afetem seus membros de forma negativa sem que este tenham conhecimento.