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O Fichamento Moore

Por:   •  18/10/2019  •  Resenha  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  119 Visualizações

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FICHAMENTO DETALHADO

Texto: Moore, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia, pp. 477-497.

1ª PARTE: As três vias para o mundo moderno. (§§ 1-2)

a) Inicialmente, o autor enumera as três formas de passagem do mundo pré-industrial para o mundo moderno: a revolução burguesa, que aliou o capitalismo à democracia parlamentar, a revolução "de cima", via capitalista-reacionária, que culminou no fascismo e a revolução camponesa, que termina no comunismo. Para examinar essas três vias através do método histórico-comparativo o autor utiliza como exemplos a Revolução Puritana, a Revolução Francesa e a Guerra Civil Americana, para ilustrar o primeiro caso, o processo de modernização do Japão para ilustrar o segundo caso e a Revolução Chinesa como representativa do terceiro caso. Além disso, o autor analisa o caso especifico da Índia que não passou por nenhuma das vias. (§§1)

b) Em seguida, o autor correlaciona essas três vias e deduz que elas apresentam entre si uma relação determinada e limitada, uma vez que quando um país adota um sistema de modernização condiciona o surgimento de novos métodos em resposta ao primeiro, esse princípio é consoante ao postulado pelo sociólogo Thorstein Veblen quando assinalou a expressão “as vantagens do atraso.” O autor exemplifica esse postulado afirmando que os métodos reacionários da Alemanha e Japão não teriam surgido sem a anterior modernização democrática inglesa e que o comunismo não teria surgido sem a prévia experiência do capitalismo. (§§2)

2ª PARTE: Pontos de partida para democracia ocidental. (§§ 3-7)

a) O autor define sua visão de desenvolvimento democrático. (§§ 3)

a1) Em sua visão, o desenvolvimento de uma democracia é uma luta longa que busca a realização de três pontos distintos: controlar governantes arbitrários, substituir leis arbitrárias por leis justas e racionais e conseguir que a população participe da elaboração das leis. Como medidas para alcançar tais pontos o autor cita os esforços para estabelecer a lei, o poder da legislatura e o posterior uso do Estado como máquina do bem-estar social.

b) Ademais, o autor ressalta que existem divergentes pontos de partida para a via democrática que embora não sejam decisivos, podem ser mais ou menos favoráveis para alcançar esse processo. Para isso usa como base a presença de certas instituições nas sociedades feudais que favoreceram as possibilidades democráticas e as conceitua. (§§ 4-5)

b1) Os aspectos mais importantes das sociedades feudais contribuintes para via democrática foram: o desenvolvimento da noção de imunidade ao poder do governante por certos grupos, a concepção do direito de resistência à autoridade injusta e o contrato de acordo mútuo realizado livremente entre as pessoas.

c) Nesse ínterim, o autor utiliza esses aspectos como base para comparar aos processos da Rússia, China, Japão e Índia e provar que os esses não foram democráticos, tendo em vista que na sociedade russa não havia nobreza independente, na China não havia noção de imunidade corporativa e no Japão e na Índia não havia o conceito de acordo mútuo. (§§ 6)

d) Posteriormente o autor infere que não há uma

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