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O Individuo e a sociedade: Política não é coisa de idiota

Por:   •  27/11/2017  •  Resenha  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  308 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Direito/ Manhã – Segundo período

Aluna: Sabrina Peireira Dias

Professor: Dimas

CORTELLA, Mario Sérgio. JANINE RIBEIRO, Renato. Política para não ser idiota. Campinas, SP: Editora Papirus 7 mares, 2011.

O individuo e a sociedade: Política não é coisa de idiota

- No primeiro momento, o autor Cortella traz a tona a inversão que parte da sociedade brasileira tem sobre o conceito da palavra idiota.

- “IDIÓTES, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não a política.” (p.7)

- A falta de interesse e participação na política, que de certa se justifica pelo aumento da corrupção ou da descoberta da mesma.

- Aborda a liberdade, de forma política e pessoal. Não adianta sermos individualistas e fechar os olhos para a política e para a sociedade, pois ambas continuarão ali e uma hora ou outra vamos invadir o espaço de outro individuo.

- Se nos inteirar-nos sobre política, possivelmente vamos nos desprender da nossa falsa liberdade (alienação).

- Política é igual coletividade / Liberdade é diferente de soberania.

Conviver: o mais político dos atos

- A questão da liberdade e do direito vistos como propriedade, faz com que alguns tenham a visão de “direitos sem obrigações”.

- Direito, liberdade e dever estão diretamente relacionados, pois dificilmente poderíamos viver sem os deveres.

- A sociedade entende a liberdade como uma espécie de propriedade e isso acaba gerando conflitos, pois os deveres são “deixados de lado”.

- Esse posicionamento acaba gerando o desinteresse político. Que também pode ser visto como o desinteresse pelo coletivo.

A política como pulsão vital

- Reflexão sobre a exaustão que a sociedade desenvolveu em participar da vida política.

- Os autores justificam isso pela falta de um “horizonte adversário”. Que seria uma forma de objetivo futuro, que nos motiva, já que para alcançarmos algo precisamos lutar.

- Nós não temos isso porque atingimos uma situação social estável.

- As pessoas estão acomodadas, dessa maneira é preciso fazer da política uma pulsão vital sem que seja necessário a opressão de inimigos.

Corrupção causa impotência?

- No atual cenário brasileiro, os jovens possuem uma falta de interesse e uma posição de tedio em relação a praticar política, fazer parte da política ativamente.

- É como se os acontecimentos de 20,30 anos atrás não os afetassem, isso é a chamada amnésia da primeira infância. Isso dificulta o encantamento dos jovens pela política atual, pois comparando com marcos políticos como por exemplo a ditadura, a política de hoje em dia se torna algo menor na visão deles.

- Tudo isso é agravado pela corrupção que cria uma sensação de impotência nos jovens, como se eles não pudessem fazer nada a respeito, trazendo um asco em relação a política brasileira atual.

Quem deve ser o dono do poder?

- É abordado a relação entre a vida política e religiosa, que se faz presente desde as assembleias atenienses.

- Existe uma dificuldade em estabelecermos laços sociais com pessoas diferentes de nós e que possuem outra realidade. Isso afeta diretamente nosso exercício da plena democracia.

- Atualmente vivemos no campo das aparências, onde muitas das vezes fazemos política e outros movimentos sociais apenas para exposição de nós mesmos, tudo se torna um evento.

- O estado não pode ser alheio aos cidadãos e nem o contrário, afinal o Estado é resultado da população que o elegeu e que se torna responsável por ele.

 Política: Encargo ou patrimônio

- De certo modo o voto obrigatório não nos faz refletir, como por exemplo: por que votamos; qual é a importância do voto? Nós simplesmente votamos porque é obrigatório.

- Se o voto fosse facultativo, os partidos teriam que “fazer política de verdade” e nos mostrar qual é a importância daquilo, eles precisariam falar mais de política do que deles mesmos.

- Está na hora do brasileiro se conscientizar e se responsabilizar pelos seus atos. O estado e a sociedade são formados com a nossa ajuda.

- “A chamada neutralidade – significa apoiar aquele que obviamente vencerá” (p.30)

Mundo da política, mundo da cidadania

- Atualmente as pessoas estão buscando mais conhecimento, estão curiosas e interessadas no aprendizado.

- É como se o saber proporcionasse liberdade.

- Precisamos aderir a novidade que a política está trazendo: o indivíduo não precisa se anular quando estiver no coletivo.

- Cidadania e política andam juntas, não existe a correta e a suja, elas se complementam.

Uma cidadania contra o colapso

- O risco de um colapso em sociedades que adotam condutas que vão de encontro com suas necessidades de sobrevivência.

- A falta de tempo é o colapso da sociedade moderna. “O indivíduo é dono de si quando é dono de seu tempo” (p.37)

- Com o caos da modernidade gastamos mais tempo nos deslocando, do que realmente sendo uteis. Isso nos traz um esgotamento, não sobrando tempo para a vida pública.

- O conceito de alienado como: “Aquele que está fora de si. A política é a prática do fora de si como atividade ética de convivência.” (p.39)

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