O Modismo Do Uso Do Celular

O modismo do uso do celular

Cresce o número de alunos e alunas que colocam em suas mochilas de material escolar a telefonia móvel. Essa nova tecnologia aparece não mais apenas como um meio de comunicação entre as pessoas, mas também como uma nova forma de escrita: os torpedos

O celular virou um objeto indispensável para os jovens estudantes brasileiros, 79% dos jovens possuem o aparelho. E muitos dizem que não conseguem mais viver sem ele. Uma pesquisa, realizada pela LatinPanel, mostrou que 46% das crianças e adolescentes com idade entre 7 e 13 anos possuem celular. Entre os jovens de 14 a 17 anos, 71% têm aparelho. Dos brasileiros com idade de 19 a 24 anos, 80% possuem celular.

Em pleno século XXI, os celulares tomaram conta do mundo! Hoje em dia, qualquer pessoa pode ter um celular, do mais simples ao mais moderno. Mas, é incrível o número de pessoas que utilizam o celular sem necessidade, utilizando-o apenas devido à moda de tê-lo. diversas pessoas dependem desse aparelho, para que assim possam estar mantendo contato com outras pessoas. O celular realmente facilita bastante a vida das pessoas. Em alguns casos, o uso do celular é por pura necessidade, já em outros é questão de moda. Digo isso porque o que mais se vê por aí são pessoas que o utilizam apenas porque, viraram moda, parece que todo mundo atualmente tem que ter pelo menos um celular porque se não é considerada cafona. Tem pessoas por aí que possuem mais de um celular e quase não os utilizam.

A moda dos celulares é tão forte que as pessoas já não se dão conta sobre qual é sua real funcionalidade, o celular é uma forma de encontrarmos as pessoas em casos de emergência em locais onde não exista a opção de falarmos em linhas fixas, ou para ligações rápidas. Contudo, hoje é comum ver pessoas “penduradas” nos celulares nas ruas, bares, shoppings ou até mesmo carros Um telefone celular é realmente um "querer" não é uma "necessidade". Precisamos de comida, água e abrigo - mas nós queremos; telefones celulares e da conveniência que eles trazem para nossas vidas.

Com a popularidade dos celulares, o mercado hoje não para de ser bombardeado com lançamento de novos modelos de aparelhos cada vez mais sofisticados que disputam não apenas a tecnologia interna, mas também o design externo. O que estamos vendo é que muitas pessoas estão constantemente trocando seus aparelhos por outros mais modernos e também os que estão na moda, que mais parecem uma caixinha de 1001 utilidades que incluem jogos, aplicativos, internet, câmeras digitais, radio, vídeos, etc. A impressão que dá é que o celular perdeu sua principal função que é fazer ligações e os usuários estão preferindo usar o minúsculo e desconfortável aparelhinho para substituir o computador, a TV, o vídeo game, as câmeras fotográficas e tudo mais.

O celular funciona assim: Quando você faz uma chamada com o seu celular, ele emite ondas de rádio (também conhecidas por radiofreqüência ou energia). Essas ondas de rádio são recebidas pela antena da estação radio-base mais próxima.

A estação rádio-base é composta por rádios-emissores, rádios receptores e por antenas de rádio que comunicam com celulares individuais na zona. Quando a estação rádio-base recebe ondas de rádio vindas dos celulares, transmite as ondas para outro ponto, que encaminha a chamada para outra estação rádio-base ou para a rede da linha fixa, conforme o tipo de chamada feita.

As estações rádio-base possuem dois fatores de limitação: um é a capacidade de chamadas que podem processar e o outro é a zona geográfica coberta.

Para superar estes dois limites, as estações rádio-base estão situadas em zonas estratégicas, conhecidas por “células”. Se estiverem bem situadas, as estações rádio-base permitem reutilizar a radiofreqüência disponível em outras células, permitindo assim à rede processar muito mais chamadas. Isto significa também que a estação rádiobase deve funcionar a baixos níveis de potência para não haver interferência com outras estações rádio-base da zona.

Desde que o celular começou a se espalhar pelo mundo, surgiu o temor que as emissões eletromagnéticas de alta freqüência poderiam prejudicar a saúde.

De acordo com Vieira, todos os órgãos sensoriais e os sistemas regulatórios do corpo humano operam usando pequenas correntes elétricas. É preciso saber até que ponto os campos eletromagnéticos emitidos por aparelhos e antenas celulares podem afetar essa eletricidade biológica. Há muitas especulações quando se fala em danos à saúde provocados pela exposição a ondas eletromagnéticas.