O Pensamento Selvagem – Claude Levi – Strauss

O pensamento selvagem – Claude Levi – Strauss

Capitulo 1 A ciência do concreto

A riqueza em palavras abstratas não é apanágio das línguas civilizadas p 13

Para Malinowski, o interesse pelas plantas e animais totêmicos era inspirado pelas queixas de seus estômagos p 21

Entre os pigmeus, das Filipinas, o conhecimento chega inclusive aos hábitos e costumes de cada espécie p 23

Os indígenas também se interessam pelas plantas que não lhes são diretamente uteis, pelas relações de significação p 23

As espécies animais e vegetais não são conhecidas por serem uteis, elas são classificadas uteis ou interessantes porque são primeiro conhecidas p 29

A ciência do concreto responde a exigências intelectuais

A classificação é o estabelecimento de relações de significação, introduz um princípio de ordem no universo p 29

A exigência de ordem está na base do pensamento primitivo. Mesmo o ritual introduz um princípio classificatório e de ordem social p 30

Os mitos e os ritos, preservaram até a nossa época, modos de observação e de reflexão, a partir da organização e exploração do mundo sensível em termos de sensível p 37

Subsiste entre nós uma forma de atividade que, no plano de especulação, pode ter sido uma ciência que preferimos chamar primeira ao invés de primitiva, é comumente designada pelo termo bricolage p 37

Os elementos da reflexão mítica se situam a meio caminho entre preceito e o conceito p 39

A noção de signo, “um laço entre uma imagem e um conceito” p 39

O bricoleur opera por meio de signos enquanto o cientista por meio de conceitos p 41

O pensamento mítico restaura uma certa humanidade relegada pela ciência

Rito e jogo. O rito reitera as permanências, o jugo reitera permanências e introduz o lúdico p 52