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O Ser ético Na Conteporaneidade Ou Em Tempos De Neoliberalismo

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Por:   •  13/11/2014  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  198 Visualizações

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O ser ético na contemporaneidade ou em tempos de neoliberalismo...

“Egocêntrico, proprietário de si mesmo, voltado ao seu eu, eis o indivíduos burguês cujos desejos são ilimitados e para os quais a produção não cessa de criar novos desejos. Sua autonomia é sinônimo de satisfação das necessidades inesgotáveis e fugazes, o que supõe ter garantias de que o seu espaço não será invadido por outro indivíduo, entendendo-se por espaço a sua propriedade em todas as dimensões materiais (sua casa, seu corpo, seus objetos, seu carro, seu trabalho, etc..., uma vez que o mundo gira em torno do seu eu).

Na medida em que cada indivíduo se vê como proprietário de si mesmo, deve não somente satisfazer todas as suas necessidades (pois é para isso que ele é livre e autônomo), como, também, comportar-se de tal modo que sua autonomia não seja posta em risco. Daí a normatização de um acordo ético entre os indivíduos: a liberdade de um acaba onde começa a do outro”.

“Na sociedade contemporânea, o modelo de produção capitalista prioriza a liberdade individual e constrói uma ética de isolamento, não valorizando o espaço comum nem o comprometimento das pessoas com as questões coletivas e de ordem pública. É importante que a pessoa seja alienada e passe a tratar apenas das questões que lhe dizem respeito, como bem explica Barroco (2009, p.159) acerca do perfil do indivíduo atual, que se distancia do seu semelhante, para também separar a sua vida pessoal da vida pública, o que resulta em um viver alienado da parte social e política da sociedade, que também lhe pertence e é a sua própria vida”.

Compreendendo o homem como ser social...

Enquanto o animal se relaciona com a natureza a partir do instinto, o ser social passa a construir mediações – cada vez mais articuladas -, ampliando seu domínio sobre a natureza e sobre si mesmo. Desse modo, sem deixar de se relacionar com a natureza – pois precisa dela para se manter vivo – vai moldando sua natureza social.

O homem como animal social...

Segundo Marx (apud BARROCO, 2009), o animal também produz, porém sua produção visa a satisfazer as necessidades imediatas, necessidades físicas, suas ou de sua cria, enquanto a produção humana se dá independentemente de sua necessidade imediata, se dá de modo consciente, universal.

O animal social...

Como afirma Barroco (2009), a atividade animal é limitada, instintiva e imediata, enquanto a atividade humana estabelece mediações para responder às carências de forma consciente, racional, projetiva.

Lukács...

•Georg Bernhard Lukács Von Szegedin, filósofo e crítico húngaro;

•Judeu;

•Nasceu m Budapeste em 1885-1971;

•Contemporâneo de Marx e Engels;

•Membro do Partido Comunista Húngaro;

•Tornou-se porta voz do marxismo em seu país, o que chamavam de marxismo intelectual;

•Ficou conhecido por ter elaborado uma teoria marxista da arte e por isso é chamado de o Marx da estética;

•É o autor que expõe a concepção de ideologia como complexo da vida social, fundada no trabalho como modelo de toda práxis humana.

O trabalho para Lukács...

Essa produção humana, segundo Lukács (1979) é o trabalho, que é o ponto de partida da humanização do homem e do refinamento de suas faculdades.

O trabalho tem um papel central na constituição do ser social...

Marx (BARROCO, 2001) afirma que o trabalho é o fundamento ontológico do ser social, pois permite o desenvolvimento de mediações que instituem a especificidade do ser social quando comparado a outros seres da natureza e essas mediações são construídas no processo histórico de sua autoconstrução pelo trabalho.

O homem enquanto ser social se constitui a partir do trabalho, das relações que se estabelecem em sua inserção no trabalho, e guarda relação com o lugar que ocupa nessas relações de trabalho.

O trabalho é resultado das relações que se estabelecem entre homens...

O trabalho se objetiva socialmente de modo determinado e corresponde à realidade sócio-histórica em que ele acontece. E essas relações determinadas pelo trabalho, pelo modo de produção, determinam as demais relações que se estabelecem na vida social.

O trabalho para

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