O TRABALHO NAS SOCIEDADES NATIVAS

O TRABALHO NAS SOCIEDADES NATIVAS

Foi o primeiro modo de produção que através das comunidades primitivas com avanço das primeiras ferramentas, estas que eram construídas de pedra, espinhos e pedaços de lascas de arvore, aí o homem buscava saciar suas necessidades básicas, todo trabalho era na busca de melhorias voltadas para a atividade do dia a dia,  como alimentar-se, e abrigar-se combater seus inimigos.

Nas sociedades nativas não havia classes sociais, todos tinham os mesmos direitos e recebiam o mesmo tratamento. A formação social era bastante simples, as aldeias não tinham grandes concentrações populacionais e as atividades eram exercidas de forma coletiva. Os índios diviam seu alimento com os outros.

 Para eles, apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho era divido por sexo e idade, porém era realizado por todos. As mulheres ficavam responsáveis por cuidar das crianças e fazer as refeições, enquanto as crianças eram responsáveis pela colheita e pelo plantio. Os homens da tribo ficavam encarregados pelo trabalho mais pesado, como de caça, pesca, guerra, derrubada das árvores e produzir suas ferramentas.

A sociedade primitiva tinha relações iguais de trabalho, pois cada um desenvolvia uma atividade para o bem de toda a relação de trabalho. A partir do momento em que o homem começa a plantar e a estocar alimentos e riquezas, aparece a queda do sistema primitivo  surgindo novas formas sociais de interação, surgindo hierarquias.

O SURGIMENTO DO TRABALHO

Graças ao fim da escravidão, fazendeiros que utilizavam da mão-de-obra escrava ficaram sem mão-de-obra para trabalhar nas lavouras de café, já que os escravos que foram libertos não queriam mais continuar trabalhando nessas fazendas que foram aprisionados, maltratados e sofreram durante muito tempo, com isso, os fazendeiros passaram a utilizar da mão-de-obra estrangeira.

Essa substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre e assalariada, se apresenta a partir de um processo histórico. Fazendo com que tenha condições para a emergência do trabalho assalariado, tendo como consequência fundamental o desenvolvimento do modo capitalista de produção. O desenvolvimento capitalista, são na verdade o trabalho livre, a mais valia portanto a força de trabalho sendo vendida em troca de dinheiro, o que ocasiona a separação do trabalhador dos meios de produção. Contudo, com o fim da escravidão, o trabalhador é libertado da condição de escravo e deixa de ser componente do capital como objeto, para se tornar sujeito produtor de valor e do trabalho não pago ao trabalhador.

O TRIPALIUM

A palavra trabalho surge da palavra latina tripalium. O tripalium é composto por três estacas de madeira, onde os escravos outrora torturados nos tempos antigos. Depois, esse termo também passou a se referir às ferramentas usadas pelos fazendeiros para o cultivo. Mesmo que não saibamos exatamente quando esse termo apareceu, sabemos que nesse período os humanos desenvolveram ferramentas para tortura e viviam em uma sociedade muito estratificada, com vários níveis sociais.

O primeiro significado da palavra é que era uma ferramenta usada para tortura. Hoje, no século 21, a face do trabalho é completamente diferente. O trabalho é visto como uma atividade produzida pelo trabalho árduo e pela habilidade humana que torna as pessoas dignas e que com isso contribui com a comunidade.

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