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O deflator do PIB e o nível IGP-DI médio

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Por:   •  1/12/2014  •  Resenha  •  372 Palavras (2 Páginas)  •  271 Visualizações

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Relatório de Inflação Março 2001

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Deflator do PIB e IGP-DI médio

Em 1999, a variação média registrada pelo deflator do PIB (4,33%) situou-se abaixo das

registradas pelos índices gerais de preços da FGV (11,34% medida pelo IGP-DI), bem como

pelos índices de preços ao consumidor do IBGE (4,86%, pelo IPCA). Uma das implicações

desses resultados foi a projeção do PIB nominal pelo Banco Central do Brasil, que utiliza o IGPDI

como proxy do deflator, em patamar superior ao efetivamente divulgado pelo IBGE. A utilização

do IGP-DI deve-se à maior abrangência de produtos em sua metodologia, o que, historicamente,

o aproxima mais à variação dos preços do PIB.

Considerações sobre o comportamento dos indicadores em 1999 e 2000

As diferenças ocorridas entre as variações do deflator e dos principais índices de preços podem

ser entendidas a partir dos conceitos relacionados a cada um. Esses conceitos explicitam os

objetivos de cada índice, evidenciando o porquê da discrepância ocorrida em 1999.

Os índices gerais de preços têm o objetivo de aferir a inflação relativa à oferta global de bens e

serviços da economia, compreendendo todas as transações ocorridas no processo. Dessa forma,

esses indicadores compõem-se de produtos do comércio atacadista e do varejo, além de considerar

os custos da construção, que têm impacto sobre o deflator da formação de capital fixo.

Os índices de preços ao consumidor, cujo objetivo é medir a variação de preços de bens e

serviços consumidos pelas famílias, não contemplam bens destinados ao consumo da administração

pública e à formação bruta de capital fixo.

O deflator implícito do PIB tem o objetivo de refletir a variação de preços do valor adicionado.

Diferencia-se dos índices de preços pela sua abrangência e pelo tratamento dado às importações.

Assim, aumento dos preços das importações em reais significa crescimento dos índices de preços

devido ao encarecimento dos produtos transacionados internamente, tanto no segmento atacadista

como no varejo. O efeito desse aumento é diferente sobre o deflator pelo fato das importações não

se constituírem valor adicionado. Se o aumento dos preços das importações for integralmente

repassado aos agentes finais, o impacto sobre a variação do deflator será nulo. Entretanto, se parte

dessa elevação for absorvida pelos agentes produtivos significando

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