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O pensamento político clássico dos séculos XVI а XVIIIi: estado, soberania e contrato

Por:   •  13/3/2018  •  Artigo  •  978 Palavras (4 Páginas)  •  194 Visualizações

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O PENSAMENTO POLÍTICO CLÁSSICO DOS SÉCULOS XVI A XVIII: ESTADO, SOBERANIA E CONTRATO.

                Os três sustentaram doutrinas que justificaram o espírito do absolutismo segundo uma filosofia natural. Maquiavel pelo qual o elemento essencial do Estado é a força estava preocupado com o problema da natureza humana; por ele, há separação da moral pessoal da razão de estado.

        Para Maquiavel, enquanto uma teoria idealista do Estado procura descrever o Estado, ou seja, explicar como o Estado deveria ser com o objetivo de produzir a imagem de um Estado perfeito como a Atlântida platônica ou a Utopia moreana, uma teoria realista procura descrever o Estado em termos ontológicos, explicar como o Estado é, de fato, com o objetivo de produzir o conhecimento prático necessário para a constituição de um Estado, em termos reais, bem ordenado e estável.

        Outro fundamento para o realismo maquiaveliano se encontra na sua descrição negativa da natureza humana (antropologia pessimista), segundo a qual os homens são maus por natureza, e se aproximam mais dos animais (Maquiavel cita o leão e a raposa no capítulo XVIII de O príncipe) que dos deuses, segundo o modelo do more ferarum de Lucrécio e do bestiarum modo vagabantur de Cícero (que seguirá até o homo homini lupus de Hobbes).

        Ele distingue claramente a ética e a política de duas áreas distintas. Ele descreve os melhores mecanismos para aproveitar o poder e mantê-lo. Também, o Maquiavel vai evocar com força as características fundamentais do príncipe para mostrar a divisão entre ética e política. Efetivo, indiferente ao bem e ao mal, violando a palavra dada e a fé jurada, Como um adorador de força, o príncipe é o paradigma dos estadistas.

        Bodin advogava que o soberano devia obedecer à Lei Divina e à Lei da Natureza; Inspirando-se na história moderna da Alemanha, Inglaterra, da Espanha e da Itália, o Bodin vai comparar a sociedade à lei divina e à lei natural. Neste sentido, ele vai dizer o seguinte: Se a ordem for mantida, os súbditos não têm nenhum direito de rebelar-se contra o soberano. Isso implica o exercício arbitrário do poder absoluto é a obrigação do soberano de manter os compromissos assumidos com os seus súbditos, pois isto é exigido pela Lei Divina e pela Lei Natural. Assim, toda lei que for o resultado de um acordo entre o soberano e seus súbditos através dos Estados Gerais deve ser respeitada.

        Para ele, a base do Estado é a família, que tem no seu chefe, o pai, a expressão do poder de Deus. A esposa deve obediência ao marido, o poder paterno vem diretamente da natureza.

        Hobbes encontrou na Lei Natural a motivação racional que permite que o homem alcance a segurança e a paz. Sustentou que o homem nasceu para o mal. Nisso, no seu famoso livro, O Leviatã, ele alega: que os humanos são egoístas por natureza. No estado de natureza, os homens fariam a guerra entre si e que seria uma luta de todos contra todos. Por mais que se parecem, mesmo o mais rico teme o mais pobre, porque todos dois tendem a buscar a mesma coisa e aí nasce esse sentimento de insegurança e para acabar com tudo isso, vão precisar de um contrato social que estabelecera a paz, a qual que levará todos os homens a renunciar da guerra de todos contra todos, abrindo mão assim de seu direito de fazer o que quiser para se subordinar à autoridade de um soberano que puna e castiga todos aqueles que não obedecem ao contrato social.

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