O processo de criação de identidades
Pesquisas Acadêmicas: O processo de criação de identidades. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ederpaulino1 • 21/5/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 3.129 Palavras (13 Páginas) • 535 Visualizações
APRESENTAÇÃO
Aqui abordaremos como o indivíduo adquire as maneiras de agir e de pensar que se identificam com as de seu grupo social- Como se constrói a personalidade, tanto individual como a social, é outro dos pontos abordados neste capítulo. O processo de construção de identidades — pessoal e social — é visto em um contexto que envolve a personalidade e a socialização. A posição social, o status e o papel social também são vistos no contexto de sua construção a partir do processo de socialização.
TÓPICOS PRINCIPAIS
6.1 O ser humano como ser social
6.2 O indivíduo e as interações sociais
6.3 Interação e identidade social
6.4 Os processos sociais básicos
6.5 Socialização e construção da identidade pessoal
6.6 Personalidade e socialização
6.7 Posição, papel social e status
6.8 Símbolos sociais e heróis
6.9 Os principais agentes de socialização
6.10 O papel dos meios de comunicação de massa
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Compreender:
a necessidade do convívio social para o ser humano.
que o indivíduo é o produto de um complexo sistema de interações.
que é pelo processo de socialização que se constróem identidades.
que cooperar, competir, conflitar, acomodar e assimilar são interações fundamentais para o funcionamento da sociedade.
que a soma das tendências de comportamento é que configura a identidade.
que as diferentes posições na hierarquia social são importantes para o funcionamento da sociedade, não importando seu status.
que as pessoas quando ocupam um status têm de desempenhar o papel esperado pelos demais membros da sociedade, e podem fazé-lo tanto além como aquém das expectativas.
que os heróis e as pessoas que se tornam símboios sociais são modelos de comportamento e importantes auxiliares no processo de socialização.
6.1 O ser humano como ser social
Como vimos no capítulo anterior, os seres humanos, desde tempos remotos, sempre viveram em grupos, pois aprenderam que desse modo é que conseguiriam superar os outros animais mais bem dotados fisicamente. À necessidade de enfrentar os perigos externos, que obrigou o convívio humano, advieram outras, que tornaram imprescindível a convivência social (veja Figura 6.1). Como aumento das interaçòes humanas, foram surgindo instituições e organizações fundamentais para a existência dos homens e que tinham sua estrutura baseada nas relações sociais. A partir daí, a própria existência fora do grupo tornou-se de difíciTãceítação para~õ ser humano.
O homem, que por meio das interações recíprocas cria um sem-número de instituições, organizações e fenómenos sociais, ao nascer já encontra o grupo estruturado com uma quantidadejncontável de valores, normas, costumes etc.(veja Figura 6.2). E pela transmissão cultural aprende a viver em sociedade, transformando-se de um animal da espécie humana em um ser humano culturalmente definido. Podemos afirmar que, sem contato com um grupo social, o animal homem dificilmente desenvolveria as características que chamamos 'humanas'.
O homem, que por meio das interações recíprocas cria um sem-número de instituições, organizações e fenômenos sociais, ao nascer, já encontra o grupo estruturado com uma quantidade incontável de valores, normas, costumes, etc. E pela transmissão cultural aprende a viver em sociedade, transformando-se de um animal da espécie humana em um ser humano culturalmente definido. Podemos afirmar que sem contato com um grupo social o animal homem dificilmente desenvolveria as características que chamamos “humanas”.
Assim, o grupo social — a sociedade — precede o indivíduo, sendo o ser humano um produto da interação social. Está claro que essa afirmação é uma das visões dentro do campo da sociologia, não existindo nem aí uma concordância de todos os cientistas sociais.
Todas as pessoas nascem dentro de um grupo, e este dotará o indivíduo com os mesmos traços sociais dos outros membros e que o farão ser aceito dentro do
grupo social a que pertence.
6.1 Convívio humano — estrutura baseada nas relações sociais
6.2 Mundo estruturado com costumes, normas e valores
Costumes
Normas
Criança ao nascer já encontra mundo
estruturado
Desse modo, o homem pode ser definido como um ser social. Essa afirmação, dita com todo o formalismo de um conceito, tem um significado quase automático e aceito sem muita discussão — mas que analisado mais detidamente apresenta várias implicações.
Sendo um ser social, o indivíduo é produto de um sistema complexo de interações que, de um modo ou de outro, ocorre com toda a humanidade, e mais particularmente na sociedade da qual faz parte. Ao se relacionar com outros no processo de socialização, vai adquirindo hábitos e costumes que vão se agregando aos poucos em sua personalidade individual e tornando-o cada vez mais identificado com uma personalidade social cada vez mais difusa, conforme se ampliam as interações dentro de uma perspectiva global. Entre esses dois extremos — o indivíduo isolado e aquele profundamente integrado e interagindo de modo intenso com um número infindável de outras pessoas — há uma gama imensa de possibilidades.
Ocorre que cada conjunto de interações vai formando estruturas mais ou menos complexas, que são manifestações humanas e que só existem como tal. As possibilidades
de interações são praticamente infinitas durante um período de existência, havendo a chance, portanto, de cada indivíduo contribuir para a criação de numerosas
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