OS INDICADORES SOCIOECONÔMICO NA GESTÃO PÚBLICA
Por: samarabr • 17/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.285 Palavras (6 Páginas) • 159 Visualizações
DISCPLINA: INDICADORES SOCIOECONOMICO NA GESTÃO PÚBLICA
ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO
As dimensões para análise de um contexto econômico ou de uma realidade social pela gestão pública são diversas (saúde, educação, segurança, trabalho entre outras). A observação e a intervenção dos gestores públicos, ou mesmo da sociedade, sobre a realidade ou fenômeno social observado, devem gerar relatórios de diagnósticos os quais devem ser acompanhados por propostas de ações que tenham eficiência, eficácia e efetividade. Em outras palavras, de nada adianta apontar falhas ou pontos que necessitam de melhorias sem indicar possíveis soluções plausíveis. Em termos práticos, significa extrair da dimensão ampla o que especificamente quer estudar: identificar um problema. Por exemplo, na dimensão saúde (dimensão ampla), um problema é a redução, desde 2013, na cobertura (taxa) vacinal para poliomielite e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), conforme reportagem da BBC Brasil (2017).
Esse problema é identificado pela análise do indicador de cobertura vacinal. Sua solução requer a identificação de variáveis (potenciais causas). Uma vez identificada as potenciais causas (diagnóstico) devem ser definido o plano de ações e as respectivas metas de alcance destas ações (planos ou programas). Após definir o plano ou programa de ações inicia-se sua implementação (execução) com uso de medidas (indicadores) para avaliar/acompanhar o alcance das ações realizadas e comparar com as metas, isto é, avaliar o resultado (vejam, no Tema 3 – parte 1- o fluxo dos objetivos da ação pública e Modelo de Avaliação de Políticas Públicas). Considerando esse contexto, pede-se para fazer uma análise da cobertura vacinal da tríplice viral de um município paranaense (de preferência aquele em que você reside ou trabalha) para o período de 2000 a 2017 e definir um plano de ação. A análise deve conter os seguintes dados:
- Nome do Município:
Londrina- PR
- Diagnóstico do problema e período de análise: cobertura vacinal da tríplice viral no período que se inicia no ano 2000 até o período mais recente que obtiver dados para o município escolhido. Compare com a média histórica da Regional de Saúde que o município escolhido pertence e com a média do seu Estado. Apresentar as informações (gráficos ou tabelas) e as respectivas fontes, seguida por uma breve análise.
A seguir está exposto os dados (tabela e gráfico) referente à cobertura vacinal da Tríplice Viral entre o período de 2000 a 2017, referente a dose 1 e dose 2. Tanto a tabela como o gráfico, foram retiradas do site do DATASUS.
Tabela referente à cobertura vacinal tríplice viral no Município de Londrina- PR
[pic 1]
Gráfico referente à cobertura vacinal tríplice viral no Município de Londrina- PR
[pic 2]
[pic 3]
Através desses dados podemos observar que no município de Londrina houve uma permanência na cobertura de vacinação de tríplice viral, ou seja, continuou nas mesmas estatísticas, variando muito pouco entre os anos de 2000 a 2017.
Tabela referente à cobertura vacinal tríplice viral referente à Regional de Saúde de Londrina-PR
[pic 4]
Gráfico referente à cobertura vacinal tríplice viral referente à Regional de Saúde de Londrina-PR
[pic 5]
[pic 6]
Quando fazemos uma análise dos dados obtidos pela Regional de Saúde, vemos que o município de Londrina em comparação com os demais municípios da mesma regional de saúde, possui a menor cobertura de vacinação de tríplice viral durante o período de 2000 à 2017.
Em 2017 a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do portal da prefeitura de Londrina, buscou informar à população adulta quais são as vacinas recomendadas para sua faixa etária (20 a 59 anos). Nessa publicação foi informado os locais onde estavam disponíveis essas vacinais e que deveria ser levado a carteira de vacinação junto para um melhor controle. Entre as vacinas também era oferecida a Tríplice Viral que protege contra caxumba, rubéola e sarampo indicada para pessoas de 20 a 29 anos de idade, também informava que se a pessoa já tivesse recebido uma dose até essa idade deveria tomar mais uma e se não tivesse tomado nenhuma, deveria tomar duas doses com intervalo de 30 dias. Se a pessoa em questão tiver de 30 a 39 anos deve tomar apenas uma dose.
Fonte: .
O município de Londrina necessitou alertar a população da cidade para se vacinarem, provavelmente por haver um aumento de doenças, relacionada à falta de imunização, que essas vacinas combatem ou por notarem uma queda na procura por vacinação.
- Analisar as informações obtidas em “b” e apontar e justificar as potenciais causas para o comportamento histórico do município escolhido (aumento, redução ou manutenção) da cobertura vacinal da tríplice viral do período analisado em “b”.
Quais seriam então, as causas por traz da falta de adesão da vacinação. A seguir listarei possíveis causas da diminuição da procura por vacina:
- Por sermos de uma geração que não passou pela angústia de presenciar as conseqüências trágicas dessas doenças que as vacina atualmente previne, a importância de se vacinar e de se imunizar acaba caindo na banalidade ou no esquecimento das pessoas mais jovens.
- Movimentos de anti-vacina: algumas pessoas, ultimamente, têm defendido e divulgado a idéia de que as vacinas não são tão benéficas e desconfiam de seus efeitos no organismo e optam por não se vacinarem e/ou não vacinarem seus filhos.
- Definir um plano de ação, com respectivas ações (descreva a ação) e metas (indicador a ser atingido) para os próximos 05 anos (2019 a 2023) para a cobertura vacinal da tríplice viral. Recomenda-se que para cada causa potencial, identificadas em “c”, tenha uma ação e uma meta. Assim, se identificar três causas, deve-se ter três ações e três metas
- Para as pessoas mais jovens que não conhecem as doenças (caxumba, sarampo rubéola) que hoje em dia são controladas por causa da vacinação, a ação proposta se constituiria em campanhas com o foco voltado para o conhecimento dessas doenças, suas causas, conseqüências e formas de evitar (que no caso é a vacinação) para que promover palestras regularmente com profissionais de saúde para comentar sobre essas doenças, em uma linguagem adaptada e dinâmica para cada faixa etária para que não se torne algo meramente técnico para o profissional, e não se torne mais uma palestra maçante para as crianças e adolescentes. Ou seja, o objetivo é envolvê-los para que possam aprender de uma maneira tranqüila. E para os adultos posters e banners informativos em locais como postos de saúde, hospitais atentando para a importância de manter controlada essas doenças contagiosas. A meta para os próximos 5 anos é a conscientização cada vez maior das pessoas para essas doenças e consequentemente aumentar a procura pela vacinação.
- Para as pessoas que pensam que a vacina não é algo benéfico, a ação proposta nesse sentido seria primeiramente fazer uma pesquisa na região para saber a proporção de pessoas que compartilham essa idéia, depois seria feito um aconselhamento, mostrando dados e fatos reais que comprovam a eficácia da vacinação contra essas doenças infecto-contagiosas, tirando as possíveis dúvidas que surgir. A meta para os próximos 5 anos é que as pessoas conheçam melhor sobre o funcionamento da vacina no organismo e tirem suas possíveis dúvidas com profissionais qualificados , passando dessa forma entender a real conseqüência da falta de adesão de vacinação.
- Apresentar e justificar três benefícios (resultados) econômicos esperados para o município com as ações, definidas em “d”, após implementação.
Os benefícios esperados para o município é a redução na verba dispensada em procedimentos para tratamento de doenças (rubéola, sarampo e caxumba) direcionando a verba para ações preventivas e não paliativas.
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