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Os Movimentos Sociais

Por:   •  20/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.690 Palavras (11 Páginas)  •  166 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

Unidade Porto Alegre-RS

SERVIÇO SOCIAL

ATPS

MOVIMENTOS SOCIAIS

Luciane Fraga  RA: 383927

Carem Silva RA: 383881

Maria Silva RA: 349545

Paulo  Machado: RA: 381992

                                                               

                                                                            TUTORA EAD

                                                                                    Maria Edilene Xavier Rocha Garcia

                                          TUTORAPRESENCIAL

                                  Claudia Castro

PORTO ALEGRE MAIO DE 2015

MOVIMENTOSEREDESDE MOBILIZAÇÃO SOCIAIS NO CONTESTO BRASILEIRO

        

INTRODUÇÃO.

A leitura da primeira parte do livro de Maria da Glória Gohn nos possibilitará a compreensão e clareza para contextualização do trabalho.

Entendermos o senário politico e histórico no qual os movimentos sócios ou redes de mobilização social se encontram implantados, permanência e mudanças em beneficio de uma sociedade congregando forças coletivas na busca da resolução de conflitos em respostas as questões sociais.

Através de pesquisas, leituras e debates em grupo ampliamos conhecimentosa respeito da igualdade dos direitos sociais relacionando a construção da democracia, o papel dos mediadores nos novos movimentos sociais, mapeando  alguns atores sociais responsáveis pelas ações coletivas, mostrando a diferença entre movimentos sociais e ações ou redes de mobilização civis.

Redes de Mobilização Social no Brasil Contemporâneo

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A conjuntura e as categorias que se destacam no livro texto são pontos fundamentais mapeando e analisando as principais formas de associativismo civil no Brasil, expressas em movimentos sociais, redes de mobilização, associações civis e fóruns.

O contexto atual dos principais movimentos sociais da América Latina é um dos principais debatespara discutir formas, demandas, identidade que construtiva, redes que se estruturam, manifestações culturais e politicas sociais nas quais se articulam;(p15)

Na América Latina, especialmente no Brasil os atuais movimentos sociais que ocorreram no momento do regime politico populista diferenciam-se dos movimentos ocorridos no final da década de 1970 e parte dos anos 1980 (movimentos populares reivindicatórios de melhorias urbanas articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc..) embora muitos dos movimentossejam herdeiros dos de 1980,onde lutavam para ter direito a ter direitos.

Os movimentos Sociais têm como características básicas suas identidades, tem um opositor e articulam ou se fundamentam num projeto de vida e de sociedade(TOURAINE, 1973).(P16).

Na contemporaneidade, muitos apresentam um ideário civilizatório colocando como horizonte a construção de uma sociedade democrática, ações desenvolvidas pela ótica da sustentabilidade e não apenas o autodesenvolvimento, os movimentos sociais versam sempre em ter um caráter educativo e de aprendizagem para com seus protagonistas.

Observamos atualmente que o elemento inovador dá-se sobre a forma e o caráter que estas lutas têm absorvido não apenas pela resistência, mas de reivindicação e manutenção dos direitos, reconhecimento das culturas e existência, redistribuição da terra em relação á ancestralidade, no que tange os dialetos escolarização e aprendizagemadequadas, potencializando programas educativos e pedagógicos que propicie o desenvolvimento da sociabilidade  constituição e ampliação de uma cultura politica, a exemplo do MST.

Fica explicito nos estudos a grande mudança nas relaçõesde politicas de parcerias do Estado com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs),este modelo é o foco central da analise do agente para a demanda a ser atingida. Ao distinguirmos as carências e a busca por supera-las termos uma visão holística é fundamental, pois contemplam vários seguimentos da sociedade como etnia, gênero, idade etc., que passam a ser contemplados.

A influencia do Estado nas instancias governamentais se faz mediante a uma retorica que inibi a ação dos movimentos propriamente dita, transformando em tarefas programadas a serem executadas, monitoradas e avaliadas para darem continuidade.

O novo panorama das politicas publica gera um desdobramento na questão da desigualdade econômica, com ênfase na renda, passa a ter um caráter social, evidenciando as características culturais e sociais dos seguimentos.

O balizador das desigualdades é o direito de primar pelo acesso a igualdade, isso é difícil e gritante em uma sociedade tão desigual como a brasileira, muda-se o foco para outro tema, o das diferenças que não é o mesmo que das desigualdades .A diferença recai sobre a diversidade de espécies e formas de organizações politicas e de expressões culturais. Muitos movimentos sociais são ações coletivas de fato teve que mudar suas formas de atuação e reivindicações para não caírem no ócio do esquecimento á margem da história, atuando sob a égide de determinadas condicionalidades institucionalizadas, criadas por intermédio de politicas publicascuja desobediência civil muito raramente se Da.

É importante relatarmos que o trabalho não é somente o tema das demandas dos movimentos sociais, más também condições de moradia e acesso a habitação na cidade e no campo, justiça, reconhecimento ou reparação de identidades sócias culturais. Os agentes do Terceiro Setor e ou agencias governamentais indutoras da organização popular via politicas publicas como nos conselhos gestores, fóruns temáticos regionais, estaduais e nacionais ou racionais onde é corrente a participação de novos movimentos sociais, mobilizam novos militantes para comporem ações sociais.

Existe, contudo a solidariedade em ambos de forma diferente; nos movimentos sociais é orgânico por intermédio das experiências compartilhadas por passarem e viverem situações excludentes. Nas organizações da sociedade civil as ações são estratégicas, pois foram planejadas para gerarem metas cujos resultados sejam resolutivos na problemática social dos grupos também excluídos economicamente ou culturalmente conforme interesse dos mesmos, com a elaboração de agentes externos.

Alterações na sociedade civil, politicas sociais oxigenadas pelo poder publico priorizaram e expandiram a acessibilidade de setores conhecidos como vulneráveis excluídos sócios econômica e culturalmente. O direito cultural é uma luta que permeia mais nos movimentos Negros e Indígenas que potencializam suas ações em parcerias com as ONGs que tem como atribuição a mediação coercitiva e de controle social.

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