Os Índios Brasil Colonial
Por: Damaris Bastos Lavra • 21/12/2021 • Trabalho acadêmico • 1.495 Palavras (6 Páginas) • 94 Visualizações
A autora e pesquisadora Márcia SantAnna é integrante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) há muito tempo. Além disso ela está sempre envolvida com as questões políticas do patrimônio e da conservação urbana no país tendo contato direto com a teoria e prática das inscrições intervenções patrimoniais e outros procedimentos. Junto com a pesquisa ajudou a desenvolver seu texto. Com experiência na área o arquiteto não só desvenda a história do patrimônio nas cidades do IPHAN detalhando essas demonstrações, mas também apresenta os desafios do mercado de patrimônio urano no futuro. A ideia central do texto é desenvolver um panorama histórico do Brasil sore os conceitos e experiências de cidades patrimoniais usando apontar as falhas e problemas associados a este tema a fim de informar para estudantes arquitetos ou público em geral interessados. no assunto.
Tudo começou com a criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1937 e assim o primeiro cadastro de cidades brasileiras. Esse ato pioneiro somado às demandas políticas do momento possibilitou o surgimento de cidades-monumento termo utilizado para designar sítios uranos onde se classificaram apenas aspectos estéticos e monumentais. Com isso usa-se que cidades-monumento tenham função educativa e representem o país de forma a construir brasileiros com vestígios vivos construídos para ficarem intactos. Na época a governança era de natureza comunal o que dificultava a herança porque em nome do modernismo muitas cidades se recusavam a listar sem oposição. Diálogo com o povo. Portanto desde muito cedo o IPHAN tem a responsabilidade de manter a neutralidade na conservação do patrimônio.
Ao longo do tempo muitos avanços ocorreram no funcionamento do Instituto. Uma organização estadual de proteção foi estabelecida desenvolvendo novas políticas e programas de conservação para desenvolver o turismo urano. Como resultado surge uma nova função da cidade patrimonial asseada na cidade como locomotiva do desenvolvimento da economia e do turismo. Infelizmente a crise de 1970 não trouxe os resultados esperados, porém o processo levou em conta o potencial turístico das cidades com suas paisagens pitorescas e belezas naturais deu origem a um patrimônio ambiental cênico. Depois de tais eventos a constituição de 1988 é um marco histórico que também contribui para o legado histórico. A partir desse documento o patrimônio passa a ser definido em diversas formas tangíveis e intangíveis tornando os grupos sociais os atores fundamentais. Ao mesmo tempo formou-se a Organização Nacional Pró-memória (FNPM) assumindo o ecletismo como forma de arquitetura a obrigação de notificar o registro incitando o patrimônio e ofendendo o patrimônio procurando inserir tais sítios uranos no cotidiano dos habitantes. Em vez da recuperação é questionada a importância dos rastros deixados pelo tempo. Assim foi cunhado o termo cidades documentário pois essas cidades são fundamentais para a memória urbana das sociedades e dos processos históricos nacionais.
m 1990 a fascinante cidade nasceu. Nasce da busca de novas funções no vazio urano e da necessidade de cultura turismo e atividades recreativas incentivadas pela produção imobiliária. Assim os locais foram criados para divulgar a imagem da cidade e atrair investimentos. Naquela época o patrimônio foi inventado como um recurso estratégico para construir uma conservação autossuficiente. Porém mesmo com todo o investimento na construção do centro histórico os investimentos privados não têm sido captados pois a filial carece de mercado consumidor. Como resultado surgiram áreas turísticas insustentáveis que só foram minimizadas com a restauração dos principais monumentos e a utilização dos espaços públicos. A esta altura a desapropriação se tornou um problema para o setor privado separando o contexto histórico para a exploração puramente financeira de imóveis onde as viagens as visitas corporativas costumam ser mais importantes do que o patrimônio. Para controlar essa situação é fundamental a participação não só do IPHAN, mas também dos órgãos executivos da cidade além da luta dos movimentos sociais.
Um grande desafio para o Instituto é recuperar seu posicionamento na implementação de políticas de preservação do patrimônio das cidades. Cabe, portanto, ao IPHAN articular e articular claramente as políticas de conservação com as demais políticas públicas existentes formando um sistema nacional de preservação que não seja relevante apenas para outras áreas como governo e sociedade. Além de lançar luz repetidamente sore a ideia de que o legado desvaloriza a economia em construção. Anos de conquistas e tenacidade defensiva não podem ser deixados de lado. Outro ponto importante é o desafio das cidades patrimoniais que é ampliar a participação social e investir no fortalecimento da relação entre o patrimônio e as atividades de uso cotidiano criando maior integração entre eles. Para isso planos devem ser desenvolvidos e implementados abordando os problemas da cidade com os órgãos responsáveis e aumentando seus investimentos.
Assim o trabalho de Márcia oferece uma perspectiva ampla sore a importância do IPHAN para garantir a sustentabilidade dos centros históricos. Além de expor a travessia de cidades patrimoniais em relação a valores puramente estéticos visões históricas vazias e pragmatismo econômico excludente. Proporcionando uma longa, mas clara e simples leitura das etapas pelas quais passou o patrimônio brasileiro a autora busca compor um texto em que sua experiência se revele autenticamente contribuindo brevemente para a sociedade pois foi exposta a um tema que toda sua vida teve. muito a dizer e ensinar.
Consistindo um grande desafio para o Instituto a recuperação do seu lugar na condução das
políticas de preservação do patrimônio das cidades.
Assim, fica a cargo do IPHAN, articular e relacionar políticas de preservação com
outras políticas públicas existentes, formando um sistema nacional de preservação que
envolva, não só outras áreas, como o governo e a sociedade. Além de constantemente
desmitificar a ideia de que o patrimônio desvaloriza a economia do edifício. Visto que tantos
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