PLANEAMENTO GLOBAL, PARTICIPAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE E NO SERVIÇO SOCIAL NESTE CONTEXTO
Projeto de pesquisa: PLANEAMENTO GLOBAL, PARTICIPAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE E NO SERVIÇO SOCIAL NESTE CONTEXTO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanda2014 • 30/9/2014 • Projeto de pesquisa • 793 Palavras (4 Páginas) • 306 Visualizações
INTRODUÇÃO
A presente atividade tem por objetivo refletir sobre participação interventiva do assistente social no contexto de planejamento global participativo.
Nesse sentido buscou-se verificar os maiores desafios do Serviço Social no âmbito paradoxal das relações sociais, decorrentes das múltiplas expressões da questão social, fomentadas pelo sistema capitalista, que também afeta e submete o assistente social, profissional que também se vê obrigado a vender sua força de trabalho, dependendo dela para sobreviver.
Embasado no pensamento de Iamamoto procurou-se alertar sobre a importância do assistente social estar atento e bem informado sobre dimensões da sociedade e suas exigências.
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1. PLANEJAMENTO GLOBAL ENVOLVENDO A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE E A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NESSE CONTEXTO
Conforme histórico bibliográfico do Serviço Social apreende-se que a sua atuação profissional colide com várias provocações e contradições em razão da sua intervenção ser baseada nas relações sociais, derivadas das expressões da questão social, advindas do sistema de produção capitalista.
Apesar de possuir um Código de Ética Profissional e ser regulamentado historicamente como liberal, o Serviço Social é uma profissão incluída na divisão sociotécnica do trabalho e não age sozinha. O assistente social faz parte da classe trabalhadora assalariada, que vende sua força de trabalho, sendo subalterno à conjuntura das instituições empregadoras e, consequentemente, também padece das transformações do atual sistema capitalista globalizado, conforme destaca Iamamoto (2012, p. 96):
Entretanto o assistente social afirma-se socialmente como um trabalhador assalariado, cuja inserção no mercado de trabalho passa por uma relação de compra e venda de sua força de trabalho especializada com organismo empregadores, estatais ou privados. Sendo os assistentes sociais proprietários da sua força de trabalho qualificada, não dispõem, todavia, de todos os meios e condições necessários para efetivação do seu trabalho, parte dos quais lhe são fornecidos pelas entidades empregadoras.
Dessa forma percebe-que a participação, maior instrumento de poder, do assistente social no contexto do planejamento global participativo, ainda está subordinada aos limites institucionais do seu empregador, na maior parte o Estado, cuja maioria das políticas e programas sociais é frutos da acumulação capitalista, que invés de solucionar aumentam as refrações da questão social. É nesse universo, largamente contraditório ao projeto político da profissão, que o assistente social participa de forma interventiva desenvolvendo, dentre outras habilidades, o seu papel de educador que observa, reflete , discute e orienta na perspectiva de viabilização de direitos.
2. RELEVÂNCIA DA DEDICAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL ÀS DIMENSÕES DA SOCIEDADE.
Paiva (2014) destaca que o assistente social a cada dia se depara com novos e significativos desafios na sua prática profissional, que exigem novas estratégias de atuação.
Diante dessa afirmação fica clara a importância do assistente social estar atento e apto para as novas realidades sociais, de forma que possa planejar com talento e sapiência a melhor maneira de intervir nas novas dimensões da sociedade. Portanto, a busca pelo aperfeiçoamento técnico-operativo, em consonância com seus fundamentos teórico-metodológicos, deve ser constante no dia a dia do profissional de Serviço Social, conforme afirma Iamamoto (2012, p.144):
[...] um profissional culto e atento às possibilidades descortinadas pelo mundo contemporâneo,
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