POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS EM CIDADES DO AMAZONAS
Por: biavalentim • 18/7/2016 • Resenha • 684 Palavras (3 Páginas) • 262 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: TEORIA SOCIOLÓGICA II
DISCENTE: BEATRIZ VALENTIM XAVIER
PERÍODO: 04
RESENHA
MARX, Karl. A Mercadoria (Capítulo I). O Capital
Uma das principais questões a se discutir neste capítulo é que embora o texto venha tratar sobre a economia política que discute o processo de produção de circulação, venha tratar também sobre a mercadoria. Pode-se destacar que a mercadoria é um elemento importantíssimo do sistema do capital, que através dela é que as pessoas tem um grande contato com o sistema capitalista, seja vendendo sua força de trabalho ou comprando outras mercadorias, já que toda sociedade capitalista está relacionada com a mercadoria. Marx discute a respeito dessa relação das pessoas com o capital, tratando como uma relação alienada, pondo essa relação como uma forma de estranhamento, gerando assim, o fetiche da mercadoria. Neste capítulo é também possível compreender o valor de uso e o valor de troca. É necessário primeiramente analisar o valor de uso tratado por Marx como um material da riqueza, sendo produzido assim, desde que o homem passou a transformar a natureza. Dando exemplo da sociedade primitiva, no qual seus habitantes trabalhavam e a produção de valor de uso aparecia como: flechas, machados etc. Podemos enfatizar também que a principal característica da sociedade burguesa é de que o conteúdo material da riqueza social é portador do valor de troca. Esse valor de troca é quando os valores de uso de uma espécie, por exemplo, se trocam com valores de uso de outra espécie. Por isso Marx destaca que as mercadorias são de diferentes qualidades, assim como os valores de troca são de quantidades diferentes. Marx, portanto, vem tratar a mercadoria como produto do trabalho humano, sendo assim o valor gerado somente pelo trabalho. Ele analisa o tempo de trabalho como algo socialmente necessário. Sendo o “quantum” de trabalho necessário ou tempo de trabalho necessário para a produção de valor de uso para determinar a grandeza de um valor.
A partir daí, Marx propõe analisar um caráter duplo atribuído ao trabalho representado nas mercadorias, no que ele diz que a quantidade de uma coisa não é necessariamente a sua qualidade. O conteúdo é diferente da quantidade: uma coisa é a essência, e a outra é a aparência. O trabalho então, de um lado será simples e do outro complexo. Onde o trabalho simples seria aquele que o indivíduo executa para realizar um valor, uma mercadoria que se relacione com outras contendo outros trabalhos, no que vai ser um trabalho complexo, não apenas um trabalho individual, mas um trabalho social abstrato.
Voltando para as formas de valor de troca, destacamos o valor simples, que pode ser entendida como um valor de troca natural, pois não vai envolver moedas. Essa troca existe desde que a sociedade começou a produzir excedentes. Quando o dinheiro passa a ser uma forma de valor de troca, então já não é mais possível exercer o valor de troca simples, mas sim a troca de valor total. No caso do valor de troca geral, aquele que pode ser trocado por qualquer outra coisa, aquele que equivale a todas as outras, não é dinheiro, já que se trata de um bem material. Já o valor de uso da mercadoria é a principal substância desse valor, já que a produção humana tende a uma necessidade, pelo fato que o trabalho é motivado pela necessidade do homem. Por isso o valor da mercadoria é a sua utilidade, enquanto que entre esses dois valores existem uma antítese, uma espécie de contradição externa, compreendendo como uma forma de dinheiro possa funcionar como uma forma de equivalente geral, no qual ele não pode representar trabalho nenhum, por que ao mesmo tempo ele representa todas, tornando-se um trabalho abstrato. Por fim ele destaca a superação da alienação, que pode ser dada pelo trabalho social e a desalienação do ser humano e relação a si e ao outro. E por fim, o trabalho também requer as relações políticas e ideológicas, no que se diz a respeito do materialismo dever-se às relações de produção deste fenômeno como concreto da produção e reprodução da vida, e não relacionado apenas à economia.
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