PSICOLOGIA JURÍDICA
Monografias: PSICOLOGIA JURÍDICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: wejose • 16/9/2014 • 1.098 Palavras (5 Páginas) • 523 Visualizações
Escola de Ciências Jurídicas e Sociais
Curso: Direito
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professora: Patrícia O Barbosa
Aluno: Wemerson José Cicero de Moraes
Turma: 1BN
PSICOLOGIA JURÍDICA
Responda às perguntas abaixo, com base no texto: Psicologia jurídica: história, ramificações e áreas de atuação
01-Em que contexto histórico surgiu a Psicologia Jurídica?
A Psicologia Jurídica surgiu no início do século XIX, na França, quando médicos foram chamados pelos juízes da época para desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos crimes apresentavam. Eram ações criminosas sem razão aparente e que, também “não partiam de indivíduos que se encaixavam nos quadros clássicos da loucura”. Estes crimes que clamaram pelas considerações médicas não eram motivados por lucros financeiros ou paixões, pareciam possuir uma outra estrutura, pois diziam respeito à subversão escandalosa de valores tão básicos que se imagina que estejam enraizados na própria “natureza humana”, como o amor filial, o amor materno, ou a piedade frente à dor e ao sofrimento humano.
02–Quais foram as mudanças ocorridas na Psicologia Criminal,a partir do séc. XIX ?
Foi a partir do final do século XIX, que Psicologia Criminal começou a ser dona do seu próprio destino. Suas investigações realizaram-se com mais freqüência e como um maior rigor metodológico. A Alemanha foi o país que mais se destacou. Gross fundou o Archiv für Kriminalantropologie und Kriminalistik, abreviadamente conhecido como Gross’Archiv. Com mais de noventa volumes, sendo considerado um autêntico tesouro para a criminologia e, em muitos aspectos, para a Psicologia Criminal. Aschaffenburg, seguindo o exemplo de Gross, em 1904, publicou uma revista que contém igualmente uma grande quantidade de material de interesse para a Psicologia Criminal, assim como estudos de casos separados.
03– De acordo com Mira Y Lopes, como se constitui o caráter na dinâmica de personalidade?
Segundo Mira Y Lopez Mira Y Lopez, é comum dizermos que o caráter é o fator mais importante na descrição da personalidade de uma pessoa. De fato, quando enumeramos as características pessoais de um sujeito, dizemos que o “caracterizamos”, ou seja, que damos conta do seu caráter. Para ele, o caráter é um fator importantíssimo na reação pessoal porque ele costuma definir e determinar a conduta.
O caráter constitui o término das transações entre os fatores endógenos e os exógenos integrantes da personalidade e representa o resultado desta luta. Os fatores endógenos impulsionam o indivíduo para uma conduta puramente animal, objetivando a satisfação de seus anseios. Já os exógenos, ao contrário, conduzem o indivíduo à completa submissão ao meio externo. Essa clássica disputa entre o endógeno e o exógeno tem como produto final o tipo de conduta externa que a pessoa apresenta, e isto representaria o seu caráter.
04– Como os autores abordam “o perfil do criminoso”?
Fernandes o desafio que a vida em sociedade apresenta não se limita a apontar uma única e simplificada explicação do “porquê” o homem mata outro homem, mas de descobrir o “porquê”, em circunstâncias similares, um homem mata, outro socorre e um terceiro finge que nada viu. A explicação não pode estar em supostos instintos humanos, que tenderiam a dirigir sempre todos os homens numa única direção, mas, principalmente, nas experiências de suas vidas inteiras, que variam amplamente de uma pessoa para outra.
Cohen defende a ideia de que “melhor do que procurar rotular ou classificar ‘tipos criminosos’ seria procurar estabelecer possíveis relações entre uma condição humana, em um determinado contexto, com a prática de ilicitudes”. E é exatamente esta relação o ponto central de investigação da Psicologia Jurídica.
Segre o criminoso é o objeto do estudo
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