Papéis de Gênero - Sociologia do Crime e da Violência
Por: guilhermesc1 • 20/8/2016 • Trabalho acadêmico • 2.621 Palavras (11 Páginas) • 487 Visualizações
Papéis de Gênero
Vicente De Oliveira Teixeira
disque 180, DEM ,Lei Maria da Penha
Vivian De Oliveira Constancio
Papéis de gênero é aquilo que a sociedade espera e aceita como comportamento "padrão" para homens e mulheres e que mudam conforme a cultura de cada povo ou sociedade, além disso trata-se de uma construção social, passada de geração em geração através da forma que as famílias educam seus filhos, netos, bisnetos...Esses papeis se manifestam em nosso cotidiano em atitudes consideradas comuns como os "pais serem os provedores da casa", meninas brincarem de boneca, meninos não choram, em proibições de meninos fazerem aulas de dança e meninas jogarem futebol ou fazer uma luta, são comportamentos banais e que demonstram os papéis de gênero em nossa vida cotidiana.
Rogerio Da Silva Moutinho Junior
Papeis de gênero são aquilo que por muitos anos foi difundido na nossa sociedade como papeis específicos de homens e mulheres.Por exemplo,a mulher cuida das crianças enquanto o homem traz o dinheiro para dentro de casa.Esses papeis são perpetuados pela própria família,meios de comunicação e pela sociedade como um todo.Por isso é que ainda hoje gera comentários uma família onde o homem ganha menos do que a mulher ou onde ele é o responsável por tarefas domésticas.
Marcos Thomaz Vieira Pereira
Em nossa sociedade tais papéis se manifestam em uma família tradicional, onde o “homem” sai para trabalhar enquanto a “mulher” toma conta das crianças e cuida da casa, e no convívio familiar que o “menino” ganha uma bola de futebol e a “menina” uma boneca como presentes. Na escola também é visto quando em atividades, sejam elas culturais e/ou esportivas, as crianças são divididas por gênero para as atividades determinando que “meninos” e “meninas” devem realizar atividades específicas para cada sexo. No trabalho se apresenta na forma de quem pode fazer o quê, na qual as mulheres não podem realizar trabalhos pesados, sendo exclusivo dos “homens”, e que as atividades mais delicadas ficam para as mulheres.
Marcello Del-se-ch De Rezende
Minha relação com a violência de gênero se aplica em duas realidades porem não de duas maneiras diferentes. Em uma realidade, como mantenedor da ordem e da segurança tenho o dever de responsabilizar agressores pelos seus atos, auxiliar agredidos ou ainda se possível identificar possíveis conflitos agindo de forma preventiva. Por outro lado como homem, reconheço que não deve haver essa diferenciação de gênero no caráter dominador e sim escolher o caminho do acordo e cooperação para que sejamos todos beneficiados pela diversidade. A diversidade nos torna um.
Leandro Codeco Paes *
Papéis de gênero, nas ciências sociais e humanas, são explicados como um conjunto de comportamentos associados com masculinidade e feminilidade, em um grupo ou sistema social, ou seja, são padrões de comportamento e conduta. Contudo, esses padrões não são seguidos como uma receita de bolo, cada país, região, centros urbanos ou rurais, interferem na forma de se definir um padrão ou comportamento, levando o indivíduo, seja ele homem ou mulher, a sofrer alguma sanção, seja ela física ou moral, por não querer enquadrar-se no padrão da grande maioria.
Esses papéis de gênero são exemplificados de inúmeras maneiras no nosso cotidiano, uma mulher que não sabe se comportar em público, sentando de qualquer maneira, usando roupas curtas ou extravagantes, falando palavrões; com certeza não será vista com bons olhos por alguns indivíduos, e correrá um grande risco de sofrer algum tipo de retaliação, seja física ou verbal; outro exemplo que posso citar, é a velha frase de que homem que é homem não chora, ou quando você quer inferiorizar alguém, seja homem ou mulher, você simplesmente fala, “está correndo feito menina”, ou, “chuta essa bola como homem, parece uma menininha”; enfim, são comportamentos que são vivenciados todos os dias, e que infelizmente trazem frustração e baixa estima às pessoas que sofrem esse preconceito.
Essa desigualdade entre homens e mulheres, são sentidas por muitas mulheres dentro de seus próprios lares, essa situação de dizer que a residência é o lugar mais seguro para elas e que o perigo está na rua, é totalmente mito, a grande maioria das mulheres sofrem agressões físicas, sexuais e psicológicas, dentro de seus lares, e o pior, por seus companheiros, parentes ou pessoas próximas. Outro ponto importante e preocupante, é que a violência contra a mulher não acontece somente em comunidades pobres, ela acontece em todas as classes e camadas sociais.
Não é mais aceito pela sociedade e pela justiça, a famosa frase: “ em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, pelo contrário, temos que denunciar e proteger quem está sofrendo qualquer tipo de violência resultante de gênero, pois existe um ciclo chamado de ciclo da violência, que já vitimou muitos homens e mulheres dentro de seus lares, pois esse ciclo começa com as tensões, logo passa para as agressões e termina com a reconciliação, porém se o problema não foi resolvido, volta a tensão, agressão e nem sempre a reconciliação, muitas das vezes, o final é a morte de uma das partes envolvidas neste ciclo cruel.
Anteriormente, foi intitulada uma campanha nacional, noticiada em todos os meios de comunicação sobre o tema: “Não mereço ser estuprada”, além dos jornais e revistas, essa campanha foi febre na internet e no meio artístico. Ela serviu para conscientizar as pessoas sobre a discriminação do papel social e de gênero que as mulheres ainda sofrem, em pleno século XXI.
O protesto online é uma reação a uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que revelou que a maioria dos brasileiros acha que mulheres com roupas expondo o corpo merecem ser atacadas”.
Alvaro Henrique Ferreira Guedes
A mulher tem sido vista há muito tempo em nossa sociedade como um ser mais frágil e dependente, com isso a violência ao gênero feminino reafirma o papel de dominação do homem sobre a mulher. Atualmente existem leis, delegacias especializadas, grupos de apoio que servem para a proteção e também para informar às mulheres dos seus direitos, contudo ainda faltam mudanças culturais no cerne da sociedade.
Julio Leonardo Mota Da Rosa
De acordo com o que fora apresentado na aula 4, o papel social de gênero nada mais é que uma conjuntura social da comportamento diretamente relacionada ao sexo masculino e feminino, ou seja, corresponde as expectativas de comportamentos que são absorvidos dentro da sociedade, como bem ilustra as figuras da ilustração da aula supracitada que mostra uma desconstrução do comportamento "padrão" das pessoas dentro da sociedade. Cotidianamente, esses papéis são apresentados pela tradição patriarcal na qual o homem é a autoridade máxima dentro do seio familiar uma espécie de provedor enquanto a mulher é a responsável pelos afazeres domésticos
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