Pena De Morte Nos EUA
Dissertações: Pena De Morte Nos EUA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Isabeell • 17/4/2014 • 2.835 Palavras (12 Páginas) • 565 Visualizações
Introdução
Na antiguidade, a pena de morte era muito aplicada em várias partes do mundo. Porém na sociedade atual, esse assunto é polêmico pois desperta opiniões contrárias. Há quem seja contra por achar que essa punição vai contra os direitos humanos, e há quem seja a favor, alegando que seja uma forma de evitar novos crimes e que seja o modo correto de punir assassinos.
Dentre os países com sistemas políticos democráticos, os Estados Unidos e o Japão são os únicos que efetivamente aplicam a pena de morte. Em países como a China e o Irã e a maior parte do Oriente Médio, a pena de morte é aplicada com frequência.
O assunto desse trabalho é a utilização da pena de morte no país mais poderoso do mundo: os Estados Unidos da América. Um país muito moderno e com um sistema político democrático, mas que mantém uma tática tão medieval de punição.
Pena de morte nos dias de hoje
A pena de morte encontra-se abolida para todos os crimes em quase todos os países da Europa e da Oceania. Na América do Norte, foi abolida no Canadá e no México e em algumas zonas dos Estados Unidos. Na América do Sul, países como o Brasil, o Chile e o Peru ainda mantém a pena de morte para alguns crimes, mas estes estão completamente fora da realidade do cotidiano dos cidadãos, como, por exemplo, traição em tempos de guerra. Trinta e três estados dos Estados Unidos, a Guatemala e a maior parte do Caribe, da Ásia e da África ainda mantêm a pena de morte para crimes comuns. O caso de alguns países é bastante peculiar, pois legalmente mantêm a pena de morte, mas já não executam ninguém há bastante tempo.
A pena de morte é atualmente uma forma de punição muito controversa. Os que lhe são favoráveis dizem que é eficaz na prevenção de futuros crimes e adequada como punição para assassinatos, eliminando a ameaça que para a sociedade representa quem não respeita a vida alheia. Os opositores dizem que não é aplicada de forma eficaz e que, como consequência, são anualmente executados vários inocentes.
Dentro da polêmica sobre a pena de morte, surge outra polêmica: a execução de menores de idade. Dentre os países que tem pena de morte, apenas cinco deles executam menores de idade: Irã, Paquistão, Sudão, Iêmen e Arábia Saudita.
Na última década mais de três países por ano, em média, têm abolido a pena de morte para todos os crimes. Uma vez abolida, a pena de morte raramente é reintroduzida. Desde 1990, mais de 35 países aboliram a pena de morte oficialmente ou, tendo-a anteriormente abolido para a maior parte dos crimes, decidiram aboli-la para todos os crimes.
Métodos de execução
Dentre os métodos de execução utilizados, pode-se destacar:
Afogamento - O condenado é afogado.
Arrancamento - Os quatro membros são arrancados do corpo.
Degola - Corta-se a garganta ao condenado.
Empalação - Um pau pontiagudo penetra pelo orifício anal do condenado, até à boca, peito ou costas.
Enfossamento - O condenado é lançado para um buraco e tapado com terra.
Esfolamento - Mata-se a vítima tirando-lhe a pele.
Esmagamento - O corpo é total ou parcialmente sujeito a uma forte pressão, quebrando os ossos e esmagando órgãos.
Flechas - Arqueiros atingem o condenado com flechas.
Fogueira - O condenado é queimado vivo.
Inanição - O condenado é deixado, de alguma forma, ao abandono e sem alimentos.
Perfuração do ventre - Consiste em furar o ventre.
Precipitação - O corpo é lançado de um monte.
Retalhamento - Cortam-se partes do corpo do condenado, até o matar.
Roda - Depois de atado a uma roda, o condenado é vítima de golpes.
Vergastação - O condenado é chicoteado até à morte.
Ainda podemos destacar alguns instrumentos de execução, como:
• Espada, Machado, guilhotina e Cepo - usados na decapitação;
• Garrote - que consistia em um poste de madeira com um colar de ferro ou de couro duro, e que se apertava progressivamente por meio de um parafuso, introduzindo um bico de ferro na nuca do condenado ou matando por afixia;
• Gaiolas Suspensas - as vítimas, nuas ou quase nuas, eram fechadas nas gaiolas suspensas, que não eram muito maiores que seus corpos; morriam de fome e sede, de mau tempo e frio no Inverno, de queimaduras e insolação no Verão e eram muitas vezes torturadas;
• Roda para despedaçar - a vítima, nua, era esticada de barriga para cima na roda, com os membros estendidos ao máximo e atados a estacas ou anilhas de ferro. Por baixo dos pulsos, cotovelos, joelhos e quadris, colocavam-se atravessados suportes de madeira. O verdugo aplicava violentos golpes com a barra, destroçando todas as articulações e partindo os ossos. Depois do despedaçamento, desatavam o condenado e entrelaçavam-lhe os membros com os raios da grande roda, deixando-o ali até que sobreviesse a morte;
• Submersão em Azeite (ou fervura) - a submersão em azeite podia ser tanto uma forma de execução como de interrogatório, tanto judicial como extrajudicial. O prisioneiro, suspenso pelos braços no teto, era baixado, por meio de um sistema de corda e roldana, dentro de um caldeirão cheio de azeite em ebulição;
• Serra - era um meio de execução, no qual a vítima, suspensa pelos pés, era serrada ao meio, de cima para baixo, a partir de entre as pernas;
• Mesa de evisceramento - era uma mesa ou tábua sobre a qual havia uma roldana e um sistema de cordas e pequenos ganchos. O verdugo abria o ventre da vítima amarrada sobre a tábua, de maneira a não poder debater-se, em seguida, introduzia-lhe os ganchos na abertura, prendendo-os firmemente às entranhas do condenado. Ao manipular a roldana, as entranhas eram puxadas para fora, com a vítima ainda viva.
Porém, atualmente os métodos utilizados são:
Apedrejamento
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