TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Perspectivas Sociológicas: Uma visão humanística

Por:   •  15/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  485 Visualizações

Página 1 de 6

Fichamento

BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística; Trad. de Donaldson M. Garschagen. Petrópolis, Vozes, 1986, p. 78-136.

Capítulo 4. A Perspectiva Sociológica – O Homem na Sociedade, p. 78-105.

“Ao chegarem a uma certa idade, as crianças ficam profundamente admiradas com as possibilidade de se localizarem num mapa. [...] Essa localização do “eu” em configurações concebidas por estranhos constitui um dos aspectos importantes daquilo que, talvez eufemisticamente, é chamado de “crescer”’. (p. 78, 1);

“[...] O que nos interessa no momento é a maneira como essa localização informa a um individuo aquilo que ele pode fazer e o que pode esperar da vida. Estar localizado na sociedade significa estar ponto de interseção dentro de forças sociais específicas. [...] A pessoa age em sociedade dentro de sistemas cuidadosamente definidos de poder e prestígio. E depois que aprende sua localização, passa também, a saber que não pode fazer muita coisa para mudar a situação”. (p. 79, 2);

“A maneira como os indivíduos de classe mais baixa usam o pronome “eles” exprime com bastante exatidão essa consciência da heteronomia da vida de uma pessoa”. (p. 79, 3);

“[...] na maioria das situações sociais específicas que o sociólogo se dispõe a analisar, ele encontrará poucos motivos para desmentir a idéia de que são “eles” quem mandam. Ao contrário “eles” terão ainda mais ascendência sobre nossas vidas do que julgávamos antes da análise sociológica. [...] pelo exame de duas importantes áreas de investigação – o controle social e a estratificação social”. (p.80-81, 2-1);

Controle Social

“Controle social [...] Refere-se aos vários meios usados por uma sociedade para “enquadrar” seus membros recalcitrantes. Nenhuma sociedade pode existir sem controle social. [...] os instrumentos de controle social variam muitíssimo de uma situação social para outra. (p. 81, 2);

“O meio supremo e, sem dúvida, o mais antigo, de controle social é a violência física. [...] Nenhum Estado pode existir sem uma força policial ou seu equivalente em poderio armado”. (p. 81, 3);

“[...] Em qualquer sociedade normal a violência é utilizada com parcimônia e como último recurso, e a mera ameaça dessa violência final basta para o exercício cotidiano do controle social. [...] o fato mais importante de salientar é que quase todos os homens vivem em situações sociais nas quais, se todos os outros meios de coerção falharem, a violência pode ser oficial e legalmente usada contra eles”. (p. 83, 1);

“[...] É provável que, após os controles políticos e legais, se deva situar a pressão econômica. Poucos meios coercitivos são tão eficientes como aqueles que ameaçam o ganha-pão ou o lucro”. (p. 83, 2);

“Onde quer que seres humanos vivam ou trabalhem em grupos compactos, nos quais são conhecidos pessoalmente e aos quais estão ligados por sentimentos de lealdade pessoal [...], mecanismos de controle a um só tempo muito potentes e muito sutis são constantemente aplicados ao transgressor real ou potencial. Tratam-se dos mecanismos de persuasão, ridículo, difamação e opróbrio”. (p. 84, 2);

“[...] Tanto o ridículo como a difamação podem ser manipuladas deliberadamente por qualquer pessoa inteligente que tenha acesso às suas linhas de transmissão”. (p. 85, 2);

“Finalmente, uma das punições mais devastadoras à disposição de uma comunidade humana consiste em submeter um de seus membros ao opróbrio e ostracismo sistemático. [...] Um indivíduo que quebra um dos principais tabus do grupo (por exemplo, envolver-se sexualmente com um estranho) é “rejeitado”. Isto significa que, conquanto possa continuar a trabalhar e viver em comunidade, ninguém jamais lhe dirigirá a palavra”. (p.85-86, 3-1);

“Outro sistema de controle social que exerce pressão [...] é o da moralidade, costumes e convenções. [...] A imoralidade é punida com a perda do emprego, a excentricidade pela perda das possibilidades de se conseguir outro, o anticonvencionalismo pela rejeição dos grupos que respeitam aquilo que consideram ser boas maneiras”. (p. 87, 2);

“Contudo, além desses amplos sistemas coercitivos sobre todos os indivíduos, há ainda outros círculos de controles, menos gerais”. (p. 88, 2);

“O controle social do sistema ocupacional é da maior importância porque é o emprego que decide o que uma pessoa pode fazer na maior parte de sua vida”. (p. 89, 2);

“Por fim, o grupo humano no qual transcorre a chamada vida privada da pessoa, ou seja, o círculo da família e dos amigos pessoais, também constitui um sistema de controle. [...] É nesse círculo que se encontram normalmente os laços sociais mais importantes de um indivíduo”. (p. 89, 3);

“[...] situar-se na sociedade significa situar-se em relação a muitas forças repressoras e coercitivas”. (p. 90, 2).

Estratificação Social

“O conceito de estratificação refere-se ao fato de que toda sociedade compõe-se de níveis inter-relacionados em termos de ascendência e subordinação, seja em poder, privilégio ou prestígio. Em outras palavras, estratificação significa que toda sociedade possui um sistema de hierarquia. Alguns estratos, ou camadas sociais, são superiores, outros

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.9 Kb)   pdf (52.6 Kb)   docx (15 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com