Política brasileira no período de 1960 a 1980
Pesquisas Acadêmicas: Política brasileira no período de 1960 a 1980. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wil29 • 26/10/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.798 Palavras (8 Páginas) • 229 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO..................................................................................4,5,6,7,8
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
O período de 1960 a 1980 foi um período de muitas mudanças políticas e econômicas no Brasil, mudando assim o cenário em relação a assistência social, fazendo ela ser muita mais necessária. Para estabelecer a relação do serviço social com a questão social e com as políticas sociais do estado, vai ser preciso compreender melhor sobre a política brasileira nesta época, que começa com Jânio Quadros, depois João Goulart, seguido de Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, General Ernesto Geisel e por fim Figueiredo.
2 DESENVOLVIMENTO
Após a renuncia de Jânio Quadros em 1961, dar-se início ao governo de João Goulart, um governo com linhas nacionalista e reformista, mas eram muitos os problemas que ele precisava enfrentar. Ele pretendia promover melhor distribuição das riquezas nacionais, diminuir a inflação e manter o crescimento econômico sem sacrificar os trabalhadores, entre outras coisas, mas a inflação e o custo de vida não paravam de subir.
O governo Goulart foi marcado por intensa mobilidade social e política de diversos setores da sociedade brasileira: estudantes, operários e camponeses. Eram muitas as reivindicações sociais populares com a intenção de transformar o Brasil numa sociedade justa igualitária. Francisco Julião, advogado socialista e um dos líderes do movimento, denunciava que os camponeses do nordeste sobreviviam num regime de servidão, movendo-se dentro de um cenário trágico, de onde só emergem para ir habitar o mocambo, favela, a maloca, o prostíbulo, o hospital, o cárcere e, por fim, o cemitério. Não conhecem o berçário, a creche, a escola, a cultura, a saúde, a paz, o futuro, a vida. Começa aí a necessidade de mais pessoas, profissionais, para garantir os direitos de todos.
Em 1964 o governo Goulart sofre a explosão da rebelião das forças armadas contra o governo. Sem condições de resistir ao golpe militar, o presidente João Goulart deixa Brasília em 1º de abril de 1964.
Começa agora o governo dos militares, que durou até 1985. Uma das características desse governo foi o autoritarismo, não exista diálogo com a sociedade, esse governo foi marcado pelos chamados Atos Inconstitucional, esses se sobrepunham até mesmo até mesmo à Constituição Federal, os governos militares foram restringindo as instituições democráticas e impuseram a censura aos meios de comunicação. Abandonando o nacionalismo reformista que marcou o último governo de Vargas e o de Goulart, os governos militares adotaram um modelo de desenvolvimento econômico que concentrava a renda nas classes altas e médias e marginalizava a classe baixa.
O governo Castelo Branco que foi de 1964 a 1967 foi marcado pelos decretos de vários Atos Inconstitucionais que tiravam cada vez mais os direitos básicos do cidadão brasileiro. Em seguida assume Costa e Silva de 1967 a 1969, apesar da violenta repressão policial, o povo já sufocado começa a organizar mais manifestações contra a ditadura militar; estudantes saíram as ruas em passeatas; operários organizaram greves contra o arrocho salarial; políticos de oposição fizeram pronunciamentos atacando a violência da ditadura; padres progressistas discursaram sobre a fome do povo e a tortura praticada por órgãos de segurança contra os adversários da ditadura. Nessa época foi decretado o Ato Institucional nº5, que foi um dos mais terríveis, pois fechou por tempo indeterminado o Congresso Nacional.
O governo Médici de 1969 a 1974 foi marcado por um poder ditatorial e pela violência repressiva contra as oposições ainda maiores. Os direitos fundamentais do cidadão foram suspensos. Nessa época houve uma popularização da televisão como instrumento para divulgar seus projetos para o país.
Após um período de intensa repressão assume o governo do General Ernesto Geisel de 1974 a 1979, prometendo uma abertura democrática, gradual, lenta e segura. Ele começou diminuindo a censura sobre os meios de comunicação, depois garantiu eleições livres para senador, deputado e vereador. A partir de 1979 a 1985 assume o governo Figueiredo assumindo o compromisso de realizar a abertura política e reinstalar a democracia no Brasil. A partir daí pode-se de fato trabalhar na garantia dos direitos fundamentais do cidadão. Na busca de novas alternativas de ação aos desafios sociais, os Assistentes Sociais integraram-se ao projeto desenvolvimentista, realizando experiências significativas de organização comunitária, a partir da década de 50 do século XX. Muitos profissionais da área se envolveram, igualmente, nas lutas de sociedade brasileira pelas Reformas de Base, que aconteceram nos anos 60 e participaram dos movimentos de Educação de Adultos e Cultura Popular. Com o golpe militar de 1964, esses Assistentes Sociais, como muitos brasileiros que lutaram pela transformação social, sofreram a repressão do regime. No Brasil pós-64, as alterações no modelo econômico haviam redefinido e reforçado seus laços de dependência em relação aos países industrializados. Os investimentos de capital estrangeiro no País permitiram, entretanto, uma grande dinamização de sua economia, com consequente reorganização administrativa, tecnológica e financeira.
A implantação e a consolidação desse novo modelo, que permitiu a acumulação e a expansão capitalista, eram acompanhadas de novas formas de controle social e político. Houve repressão das classes trabalhadoras e contenção dos salários. Como mecanismo compensatório, foi implantada uma série de medidas de política social, sem consulta ou participação da classe trabalhadora. Nesse contexto, houve uma tendência ao crescimento da demanda de Assistentes Sociais, como agentes executores das políticas sociais. Desses profissionais, exigiram-se especialização em políticas sociais, planejamento, administração de serviço, o que significava uma formação técnica e metodológica rigorosa e adequada ao mercado de trabalho.
Essas exigências em relação ao Serviço Social se inseriam no processo mais amplo de modernização da Educação, considerada uma das condições básicas para
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