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Portfólio de política social e ambiental

Por:   •  20/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  158 Visualizações

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ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO - MÓDULO I

JONAS BEZERRA DOS SANTOS - RA258042015

MATHEUS FONSECA DE OLIVEIRA - RA 269752015

VICTOR HUGO BARRETO DE SANTANA - RA 258832015

PORTFÓLIO POLÍTICAS SOCIAIS E AMBIENTAIS

Manifestações Culturais Afro-Brasileiras

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Guarulhos

2015

JONAS BEZERRA DOS SANTOS

MATHEUS FONSECA DE OLIVEIRA

VICTOR HUGO BARRETO DE SANTANA

PORTFÓLIO POLÍTICAS SOCIAIS E AMBIENTAIS

Manifestações Culturais Afro-Brasileiras

Trabalho apresentado ao Curso Engenharia da Computação da Faculdade ENIAC para a disciplina Políticas Sociais e Ambientais.

Prof. Rosana Passos Quitério de Carvalho

Guarulhos

2015

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O Contexto Pós Abolição e a Atuação dos Negros Na Sociedade Brasileira

Após a abolição os negros sofreram com o preconceito, a elite da época começou uma campanha de branqueamento, visando a eliminação da herança biológica e cultural africana, para isso foi incentivado a imigração de europeus. OS melhores trabalhos foram destinados aos emigrantes, aos negros sobraram as tarefas menos qualificadas e mais penosas. A exclusão também aconteceu geograficamente, visto que os negros precisaram morar nas favelas e periferias das cidades por sua situação financeira precária.

Com o aquecimento da indústria os negros conseguiram limitadamente ingressar nas indústrias. Os imigrantes criaram movimentos de classes operarias, eles perceberam que dividindo a classe teria um enfraquecimento do movimento, então decidiram não excluir os negros. Após um tempo os imigrantes participaram com mais ativação e perderam preferência dos empregadores para os negros.

A imprensa não publicava acontecimentos da comunidade negra e por essa razão levou eles a criarem a imprensa alternativa, com o objetivo de lutar pela igualdade e disseminar a cultura negra na comunidade.

Na época do estado novo os muitos movimentos criados pela comunidade foram reprimidos. Após o Estado Novo os movimentos retomaram suas forças.

Na década de 1970 os jovens negros entraram nas lutas pela igualdade influenciados pelos movimentos internacionais (Direitos civis nos E.U.A e o fim das colónias portuguesas), após essa década surgiram mais organizações de carácter cultural, e política que atuam até hoje.


Cultura Negra Inspira Escritores Brasileiros Em Diversos Estilos

O Rio de Janeiro da década de 1950 de Nei Lopes não é aquele da bossa nova nas praias de Copacabana e de Ipanema. No livro mais recente, Rio Negro, 50, o escritor e sambista vai além desse cenário e apresenta ao leitor o cotidiano de intelectuais, artistas e jogadores de futebol, majoritariamente negros, nos bares do centro da então capital federal. O romance, que mistura realidade e ficção, mostra esses personagens debatendo sobre acontecimentos da época.

A ascensão da Orquestra Afro-Brasileira de Abigail Moura e do Teatro Experimental do Negro; a fundação do primeiro clube social da classe média negra carioca (Renascença Clube) e a assinatura da Lei Afonso Arinos eram alguns assuntos das mesas do Café e Bar Rio Negro. Porém, a pauta mais comentada foi o assassinato de um jovem negro, confundido com Bigode, lateral da Seleção Brasileira derrotada pelo Uruguai na Copa do Mundo de 1950.

Infelizmente, mais de seis décadas depois, algumas questões do livro continuam atuais, como os problemas da falta d’água, a especulação imobiliária e a repressão ao candomblé. “A grande diferença é que as práticas de discriminação explícita são hoje tipificadas como crime. Então, na hora da ofensa, o racismo faz pensar um pouquinho antes de se manifestar. Além disso, hoje existe em vigor um Estatuto da Igualdade Racial, mesmo que esvaziado e enfraquecido em seus propósitos iniciais”, diz Nei Lopes sobre as semelhanças do cenário de exclusão dos anos 1950 com os dias de hoje.

Na obra, Nei também observa e critica a profissionalização das escolas de samba. “O samba, hoje, já não ameaça nem mete medo em ninguém. Já foi convenientemente desafricanizado — tanto que já tem até uma vertente sofisticada, de elite, batizada como ‘afro-samba’”, dispara. “A religiosidade, sim, ainda merece algum respeito; mesmo porque a semente do neopentecostalismo moderno surgiu com gente egressa da ‘macumba’. Mas os verdadeiros detentores dos saberes herdados da tradição africana, estes já se foram ou estão desaparecendo”.

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