RESOLUÇÃO DO CASO CONCRETO PRÁTICA CIVEL I ESTACIO
Dissertações: RESOLUÇÃO DO CASO CONCRETO PRÁTICA CIVEL I ESTACIO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: viniamancioo • 19/9/2014 • 682 Palavras (3 Páginas) • 978 Visualizações
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CIVEL DE SALVADOR
Frederico, brasileiro, casado, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o número..., residente e domiciliado em Fortaleza, Ceará, por seu advogado, com endereço profissional...,vem a este juízo propor:
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo rito ordinário em face de Geovana, [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], [IDENTIDADE], [CPF], residente e domiciliada em [ENDEREÇO COMPLETO], Salvador, Bahia, pelas razões de fato e de direto que passa a expor:
I – DOS FATOS
1. A filha do autor sofreu sequestro, e como preço do resgate foi exigido ao Autor o pagamento valor de R$ 300.000,00.
2. Desesperado o autor conseguiu arrecadar apenas R$ 220.000,00 e para completar o valor do pagamento do resgate vendeu ao réu o seu único imóvel, localizado em Fortaleza, Ceará, pelo valor de R$ 80.000,00 sendo que o venal deste imóvel de R$ 280.000,00.
3. A ré sendo prima do autor tinha conhecimento deste o início da negociação, do valor que o autor deveria arrecadar para complementar o montante para o pagamento do resgate.
4. Sete dias após a celebração do contrato, e antes do pagamento do resgate, a filha do autor foi encontrada com vida pela polícia, não foi, portanto, necessário, que o autor realizasse o pagamento do resgate.
5. Após a filha ter sido encontrada, e com a certeza que não necessitava pagar o resgate, o autor entrou em contato com a ré na tentativa de desfazer o negócio realizado, no entanto não obteve êxito.
II – DOS FUNDAMENTOS
Os fatos mostram claramente que o autor realizou negócio com o réu em um momento de extremo desespero, porque sua filha estava em poder de sequestradores e correndo risco de morte, sendo exigido o pagamento de resgate para devolução de sua filha com vida.
Podemos observar que o imóvel foi vendido a ré por um preço bem inferior ao seu valor de mercado, e não por acaso, pela exata quantia que restava ao autor para completar o montante necessário para o resgate. Ainda é importante ressaltar que o réu tinha ciência, desde o início das negociações, do desespero do autor e do exato valor que o autor necessitava.
Existe clara ligação de causa, entre a situação desesperadora em que se encontrava o autor e o a venda do imóvel para o réu. Esta ligação comprova o vício existente no negócio jurídico, pois a manifestação da vontade do autor, foi contaminada pelo estado de perigo em que se encontrava.
É notaria que a manifestação de vontade do autor estava contaminada por erro substancial, e que este fato, torna o negócio jurídico anulável, conforme previsto no art. 138 do Código Civil
O erro substancial da vontade do autor caracterizado no caso é o Estado de Perigo,
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