Relaçoes sociais e politica
Por: nina13 • 18/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.563 Palavras (7 Páginas) • 753 Visualizações
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Relações Sociais e Política
Introdução:
- A política é uma atividade para tomada de decisões de uma pessoa ou grupo para alcançar determinados objetivos podendo também ser definida como exercício do poder para resolver conflitos de interesses. A ciência política estuda essas atividades tanto com relação a pratica da política em si quanto nas relações entre indivíduos e entidades.
- Relações sociais é toda a interação e ligação entre os seres humanos de maneira natural ou por seus interesses individuais ao longo da sua vida.
Aristóteles – Ciência Política Suprema
Para Aristóteles a política é a ciência mais suprema a qual as outras ciências estão subordinadas e da qual as demais se servem numa cidade. O Estado, para ele contribui a expressão mais feliz da comunidade com a natureza. O homem é um animal social e político por natureza e, se o homem é um homem animal político, significa que ele tem necessidade natural de conviver em sociedade e de promover o bem comum e a felicidade. Para Aristóteles, toda cidade é uma forma de associação e toda associação se estabelece tendo como finalidade de algum bem. Ninguém pode garantir seu próprio bem sem a família e sem alguma forma de governo. Os indivíduos não se associam somente para viver, mas para viver bem. A finalidade da cidade é a virtude dos seus cidadãos para o bem comum, ela deve ser composta por diversas classes, mais quem entrara na categoria de cidadãos livres que podem ser virtuosos somente os magistrados e sacerdotes.
Emmanuel Lévinas
Ele tinha como base em sua filosofia a alteridade. Ele afirma que os seres humanos possuem uma responsabilidade um com o outro, tendo o rosto como o dado da relação com o próximo. Ele diz que a missão é permanentemente com o outro e não há descanso.
Há o entendimento do outro como o semblante da vítima, que precisa ser olhado nas suas necessidades, pelas quais eu me responsabilizo.
É preciso ter solidariedade na carência do outro, afinal a libertação está na acolhida do próximo.
A política e as relações sociais deveriam então ser focadas nas necessidades do outro, baseado na responsabilidade que temos de fazer o bem para eles e suprir suas necessidades, mas na prática isso não acontece. Primeiro que as pessoas não são vistas como indivíduos, mas tratadas como massa, ou seja, invertendo totalmente o conceito de Levinas. E a ausência dessa consciência de responsabilidade é nítida tanto nas relações sociais quanto na política. Todos se importam com o “seu” e não com o outro. Com relação a alteridade, as diferenças entre as pessoas não são nada respeitadas. Na relação social deve ser analisado o fato de que cada um teve a sua criação e ensino da moral e ética, e cada um vive em um contexto social diferenciado e por esse motivo cada um terá a sua perspectiva de agir e de ver a vida e isso deve ser respeitado.
Enrique Dussel
Na visão de Dussel, as pessoas não podem ser tratadas como "objeto" ou coisa". Sua filosofia de libertação tinha um compromisso ético com as classes populares, as quais são potenciais para atuarem nas mudanças sociais.
O discurso tem origem no olhar do outro, na sua liberdade. Olhar o outro e ver além, isto é, compreensão para a diferença. A motivação deve ser a libertação dos oprimidos.
A lei não é considerada fundamento da moralidade, como diz Kant, porque ela pode ser injusta.
Sua filosofia visa a proximidade das pessoas, ou seja, o encontro delas.
Para ele, o outro é pressuposto de um processo revolucionário e por isso o entendimento e acolhimento da vítima seja lá qual for o motivo, é de estrita importância para alcançar uma humanidade emancipada, livre de carências e solidária, visando um "Novo Pacto Social".
A relação social com o outro e a política para Dussel, deveria se basear não na busca dos seus próprios interesses, mas sim na busca daqueles que são oprimidos e que devem ser vistos como potenciais de uma mudança social. Se os excluídos são acolhidos, até eles se verão responsáveis por mudar a realidade do outro, porque antes de mais nada, alguém os enxergou de forma diferenciada e com prioridade.
Immanuel Kant
Na perspectiva de Kant, a boa vontade das pessoas de fazer o bem é apenas a realização do dever e não intenção. Ou seja, para Kant, o bem é feito não por inclinação do homem, mas sim pelo dever. A moralidade da ação não é o seu propósito, mas o cumprimento do dever.
"Somente aquilo que cabe em todas as possibilidades e a todos, pode me obrigar moralmente", dizia ele.
O homem conflita entre o seu desejo e a máxima do dever.
A marca de Kant foi seu imperativo categórico: agir pensando naquilo se tornar uma máxima.
Na política e nas relações sociais deveria ser assim: todos agindo de tal forma que outros reproduziriam o bem iniciado. Mas a política algumas vezes acaba se tornando egoísta de forma que o mal é reproduzido e multiplicado, e não o bem. Pois vemos muita corrupção, egoísmo e manipulação para benefício próprio. Se o político ou a pessoa influente pensasse duas vezes, isto é, se eles se preocupassem que sua atitude repercutirá no futuro de muitos que serão afetados ou copiarão aquelas atitudes, eles certamente agiriam com mais sabedoria.
John Rawls
Rawls tinha a justiça como base de um novo contrato social. O tema central do autor é a justiça como equidade.
Princípios:
1) Igualdade
Entre as pessoas deve vigorar os direitos humanos fundamentais - este é de fato o imperativo categórico da filosofia política de Rawls)
Os direitos fundamentais consistem na participação política, opinião, reunião, consciência, religião e etc.
2) Desigualdade ou diferença
Refere-se a distribuição dos bens materiais, dos deveres e vantagens sociais
a) As desigualdades são aceitáveis desde que beneficiem em primeiro lugar os mais desfavorecidos na escala social.
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