Resenha Manifesto Comunista

Fichamento

^[1]Ângelo Luiz Maia e Almeida Dias

CAP 1 : BURGUESES E PROLETARIOS

Marx começa este capitulo usando do materialismo histórico para mostrar que a historia da sociedade é nada mais do que a historia das lutas de classe, portanto Marx vai utilizando de sua dialética vai analisar a estruturação das classes nos muitos tipos de sociedade e apresentar que ao longo de todos esses anos e esses tipos de sociedades que existiram e foram superadas ate chegar ao sistema que estava se estruturando e se impondo na época em que escreve que é o sistema burguês capitalista, também demonstra como a burguesia  e o proletário se configuram ate chegarem a atual configuração de sociedade e sistema de mercado mundial com a revolução industrial Marx mostra como a  burguesia  se afirma como classe que arrasta para a torrente da civilização todas as nações ate mesmo as mais bárbaras (um bom exemplo que ele cita no capitulo é a China) e como obriga a todas as nações a adotarem o modo burguês de produção, onde ela submete a maior parte da população do campo a cidade e assim monopoliza o controle do mercado e dos meios de produção nas mãos de poucos.

 Neste capitulo Marx vem mostrando como a burguesia transforma os meios de produção e o mercado em uma grande maquina de produção e força e sobre essa grande força que é criada pela burguesia Marx os assemelha a um feiticeiro que conjura uma grande força mais que não consegue os controlar e assim apresenta as variadas crises de mercado que são constantes que ameaçam constantemente a hegemonia da sociedade burguesa e também mostra como a burguesia faz para superar essas crises, que é sempre a destruição das forças produtivas e pelas conquistas de novos mercados, mas com isso também as armas que a burguesia usa para se estabelecer voltam – se hoje contra a própria burguesia. Com o desenvolvimento desta burguesia também se desenvolve o Proletariado ( Classe dos Operários)  que são neste sistema burguês forçados a vender para a burguesia o seu único tipo de mercadoria que é a força de trabalho  e estão sempre sujeitos a pagar pelas grandes crises desse sistema de produção e com as grandes e constantes automações dos meios os operários se tornam “Um simples apêndice da maquina e dele só se requer o manejo mais simples, mais monótono, mais fácil de aprender.” (MARX, p.46, 2007).” Portanto com a constante evolução e automação da industria esse operário vai se tornando um simples material que cada vez menos se é importante nos meios de produção.  

Marx Mostra  também o desenvolvimento da classe operaria e destaca que a luta dele contra a burguesia começa desde a sua existência, e mostra que o operário começa sua luta contra o burguês sozinho e ao longo dos tempos começa a desenvolver-se e se organizar dentro do meio e da classe que se insere e os atacam não somente suas relações com a burguesia mais também dirigem seus ataques aos meios de produção de mercadoria que são as maquinas e os instrumentos de produção, mas com o desenvolvimento industrial a classe operaria (proletário) não somente vai se multiplicar mas também se organiza em massas cada vez maiores e assim sua força e consciência cresce , onde os seus interesses e condições de existência se assemelham cada vez mais e assim começam a se organizar na criação de sindicatos e associações em busca de melhores condições de trabalho e de tempos em tempos os operários conseguem alguns avanços nesses pontos, mais os principais pontos de avanço destacados aqui são.

O verdadeiro resultado de suas lutas não é o êxito imediato mas a união cada vez mais ampla dos trabalhadores. Esta união é facilitada pelo crescimento dos meios de comunicação criados pela grande industria e que permitem o contato entre operários de diferentes localidades. ( MARX, p. 48, 2007)

Portanto através das lutas pelos seus interesse e melhores condições de vida resultam na união do proletário como uma classe e portanto em partido político e essa união é incessante mente rachada pela concorrência (burguesia) mas também sempre se renova e renasce cada vez mais forte e aproveita das divisões existente na burguesia para reconhecer legalmente interesses da classe operaria e ele traz como um bom exemplo a lei da jornada de dez horas de trabalho na Inglaterra.