Resumo de Ciências Sociais
Por: Zahra Kaebi • 26/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.405 Palavras (6 Páginas) • 379 Visualizações
1) Qual a preocupação central de Maquiavel?
Sua preocupação central é o Estado real, que é capaz de impor a ordem.
2) Qual a regra metodológica de Maquiavel, expressa na ideia de verità effetuale?
Sua regra é ver e examinar a realidade tal como ela é e não como gostaria que ela fosse. A substituição do reino do “deve ser” (filosofia), pelo o reino do “ser” (realidade).
3) Qual o problema central da análise política de Maquiavel?
É descobrir como pode ser resolvido o inevitável ciclo de estabilidade e caos.
4) Ao formular e buscar resolver esta questão de sua análise política, qual a ruptura provocada por Maquiavel com o saber repetido pelos séculos?
Uma indagação radical e de uma nova articulação sobre o pensar e fazer política, que põe fim à idéia de uma ordem natural e eterna. A ordem, produto necessário da política, não é natural, nem a materialização de uma vontade extraterrena, e tampouco resulta do jogo de dados do acaso. Ao contrário, a ordem tem um imperativo: deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e a barbárie, e, uma vez alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre, em germe, o seu trabalho em negativo, isto é, a ameaça de que seja desfeita.
5) Guiado pela busca da "verdade efetiva", Maquiavel estuda a história e conclui que por toda parte, e em todos os tempos, pode-se observar a presença de traços humanos imutáveis. Quais são esses traços?
Eles são ingratos, volúveis, simuladores covardes ante o perigo, ávidos de lucro.
6) Considerando os atributos que Para Maquiavel compõem a natureza humana, quais são os seus desdobramentos inevitáveis em todas as épocas, que transformam a história numa fonte privilegiada de ensinamentos?
O conflito e a anarquia são desdobramentos necessários dessas paixões e instintos malévolos. Sua rejeitada permanência em todas as épocas e sociedades transformam a história numa privilegiada fonte de ensinamentos.
7) Por que, para Maquiavel, o estudo do passado não é um exercício de mera erudição?
Porque estudando o passado pode-se prever os acontecimentos que se produzirão em cada Estado e assim usar os mesmos meios ou criar novos, para solucionar os problema.
8) Considerando que Maquiavel não acredita que existam meios absolutos para "domesticar" a natureza humana, como é a história para ele?
A história é cíclica, repete-se indefinidamente. Assim, a ordem sucede à desordem e esta, por sua vez, clama por uma nova ordem.
9) Sabendo que não há meios para extinguir as paixões e os instintos humanos, o que pode variar, de acordo com a capacidade criadora humana e, portanto, da política, conforme ensina Maquiavel?
O que pode variar são os tempos de duração dos períodos de caos e ordem.
10) Para Maquiavel
(a) qual a origem do poder político? O poder político tem uma origem mundana.
(b) o que o faz nascer? Nasce da própria "malignidade" que é intrínseca à natureza humana.
(c) por que ele é necessário? O poder aparece como a única possibilidade de enfrentar o conflito, ainda que qualquer forma de "domesticação" seja precária e transitória.
11) Por que motivo, Maquiavel não vê garantias para a permanência do poder e a manutenção da ordem?
A perversidade das paixões humanas sempre volta a se manifestar, mesmo que tenha permanecido oculta por algum tempo.
12) A atividade política, tal como arquitetara, era uma prática do homem livre de freios extraterrenos, do homem sujeito da história. Esta prática exigia virtú, o domínio sobre a fortuna. Para pensar a Virtú e a fortuna mais uma vez Maquiavel recorre aos ensinamentos dos historiadores clássicos. Para os antigos, a Fortuna era a de uma deusa boa, uma aliada potencial, cuja simpatia era importante atrair. Esta deusa possuía os bens que todos os homens desejavam. Quais seriam esses bens e como conquistá-los?
A honra, a riqueza, a glória, o poder. Para atrair suas graças era necessário mostrar-se vir, um homem de verdadeira virilidade, de inquestionável coragem. Assim, o homem que possuísse virtù no mais alto grau seria beneficiado com os presentes da cornucópia da Fortuna.
13) Com base no historiadores clássicos, no mito da deusa Fortuna, como Maquiavel enxerga o agir virtuoso do Príncipe, do construtor de Estados?
A virtu política exige também os vícios, assim como exige o reenquadramento da força. O agir é um agir como homem e como animal. Resulta de uma astuciosa combinação da virilidade e da natureza animal. Quer com homem, quer como leão (amedrontar os lobos) quer como raposa (para conhecer os lobos), o que é “triunfo das dificuldades e a manutenção do Estado.
14) Como Maquiavel compreende a relação entre meios e fins para a ação política?
Todos os meios são honrosos, quando se trata da manter o poder.
15) Para Maquiavel, de quantas espécies são os Principados (Estados) e de que modo se adquirem?
Foram e são repúblicas ou principados. Os principados são hereditários ou novos, ou seja, adquiridos com as armas próprias ou de outrem.
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16) Para Thomas Hobbes, na natureza os homens viveriam em condição de igualdade e sob o direito natural. Por que os homens renunciam àquele direito pelo estabelecimento do contrato? Que tipo de poder ele funda?
Por que eles são
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