Resumo do Artigo -A Prática Educativa Através do Tempos
Por: raulmendes1984 • 21/4/2022 • Trabalho acadêmico • 1.130 Palavras (5 Páginas) • 101 Visualizações
RESUMO DO ARTIGO
“A práticaeducativaatravés dos tempos: dos antigos aos pós-modernos”
Raul Ferreira de Miranda Mendes
Doutorando em Educação - UFPI
ANTIGUIDADE
Filósofos x Sofistas
Sócrates Protágoras
Platão Górgias
Sócrates: Pregava o método Maiêutica, que significa parir o conhecimento, parte do ponto que a pessoa já possui o conhecimento. Basta o interlocutor fazer os questionamentos corretos. Prática educativa de Sócrates é o diálogo.
O sofista Protágoras, por exemplo, entrou para a história ao defen¬der uma perspectiva que considera o homem como a medida de todas as coisas. Assim, se cada homem é o que mede e determina o que alguma coisa é ou não é, o certo ou o errado, então, temos o relativismo absoluto.
Os sofistas pregavam a persuasão, tudo é relativo. Eles cobravam para ensinar.
MODERNDADE
O representante do período moderno é o filósofo genebrino Jean- Jacques Rousseau. Sua principal obra sobre educação é o romance filosó¬fico Emílio, no qual expressa sua doutrina pedagógica como preceptor de uma criança por ele imaginada.
Rousseau é famoso pela defesa da ideia na qual os seres humanos são concebidos como naturalmente bons e, posteriormente, tornam-se maus mediante a corrupção acarretada pelo aprendizado dos vícios da sociedade. Para ele, as crianças precisam aprender conforme suas necessidades e não conforme as regras e os costumes impostos pela sociedade, pois somente assim elas poderão ser livres e agir conforme sua própria consciência.
A pedagogia do filósofo pragmatista norte-americano John Dewey é marcada pelos conceitos de experiência e democracia. Para ele, como a educação escolar deve ser uma preparação para a vida em uma sociedade verdadeiramente democrática, a experiência educativa deve ser também uma experiência democrática.
Vásquez tem como aspecto “universal” a formação humana. Seu aspecto “particu¬lar” está ligado ao conceito central de práxis. Já o aspecto “singular” refere-se a sua compreensão da educação como uma práxis criadora.
Vigotsky, faz um estudo sobre a natureza psicológica do trabalho do mestre a partir da oposição entre a “velha escola” e a “nova es¬cola”. Enquanto na velha escola o mestre é visto como similar a um gramo¬fone ou um instrumento da educação cuja inspiração é a garantia de êxito educacional, na escola nova ele deve possuir voz própria, deve inspirar os alunos e conhecer com precisão as leis educacionais. Nessa perspectiva, a figura do mestre tem de três atribuições distintas e complementares: além de ter consciência de sua condição de ser político, ele deve ser cientifi¬camente instruído e deve ser um organizador do meio social. Essas três funções específicas convergem para a tarefa do mestre.
Nessa perspectiva, Manacorda resgata a crítica feita por Marx à pro¬posta educacional burguesa de pluriprofissionalidade que consistia em um ensino profissionalizante universal com o objetivo de adestrar os operários para que eles desempenhassem o máximo de funções possíveis, indepen¬dentemente da introdução de novas máquinas ou de futuras divisões dos trabalhos. Contra esse modelo pluriprofissional de ensino, a proposta mar¬xista propõe a onilateralidade, isto é, a ideia que a formação do homem deve ser integral, pois ele deve trabalhar não apenas com mãos e pés, mas também com o cérebro e, principalmente, estar consciente do processo por ele desenvolvido e não ser dominado por ele.
PÓS-MODERNISMO
Desse modo, Sacristán ressalta que não há mais lugar para uma educação baseada num modelo defasado que simplesmente opõe o indiví¬duo à sociedade. Para ele, o modelo educativo deve ser deduzido a partir de um modelo de trama social desejável que concebe o homem como um ser simultaneamente cultural e social.
Desse modo, podemos entender que a prática educativa em Larrosa tem como aspecto “universal” a formação humana. Por sua vez, o aspecto “particular” está localizado na ideia de educação como pluralidade lin¬guística e cultural. Já o aspecto “singular” reside na chamada educação babélica, que privilegia sempre o porvir.
A contribuição dada por Corazza refere-se a um estudo em torno da desconstrução das narrativas lineares da história da infância. A autora usa a expressão história da infantilidade para denunciar os abusos cometidos desde a modernidade contra a infância. Para ela, os dispositivos discipli¬nares,
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