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Rousseau é um dos principais pensadores do século das luzes

Por:   •  23/6/2017  •  Ensaio  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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Rousseau é um dos principais pensadores do século das luzes. O seu pensamento se destacou no mundo ocidental, quando o mesmo preconizou a difusão do saber como meio mais eficaz para colocar um fim na superstição, à ignorância e o preconceito. Suas criticas repousam sobre a ciência ao acrescentar que a mesma nada acrescentou na felicidade humana.

O pensamento de Rousseau não apresenta intuito de acabar com as academias, universidades e bibliotecas, mas sim de utilizar a ciência como meio de distrair a maldade dos homens e impedi-los de cometerem crimes. Dessa forma, ele insinua que apesar de todas as ciências e artes terem feito mal a sociedade, é essencial hoje servi-se delas.

Rousseau desenvolve um pensamento bem critico em relação a filosofia política clássica , como: a passagem do estado de natureza ao estado civil: o contrato social: a liberdade civil:  a soberania: distinção entre governo e soberano: a escravidão: o surgimento da propriedade.

A chave do pensamento de Rousseau pode ser entendido no Contrato Social. No início do livro, Rousseau apresenta a trajetória  do homem, da sua condição de liberdade no estado de natureza e discorre até o surgimento da propriedade privada, com todos os problemas que surgiram à partir disso.

A concepção de Rousseau sobre o estado de natureza era que os indivíduos viviam isolados, sobrevivendo apenas com as coisas  que a natureza fornecia, sendo que desconheciam lutas e se só se comunicavam através de gestos, grito e canto. Esse estado de felicidade, no qual os humanos existem sobre a forma de inocentes termina quando alguém cerca um terreno e estipula que é seu. Essa divisão é a propriedade privada, que dá origem ao estado da sociedade, que corresponde, ao estado hobbesiano da guerra de todos contra todos.

O pacto social para Rousseau consiste em um consenso estabelecido entre pessoas com vista na fundação da sociedade, pois ele é o divisor de águas entre o estado de natureza e o estado civil. O pacto é uma forma artificial de se pactuar um corpo coletivo e publico baseado apenas na união de forças e interesses dos indivíduos. A vontade geral, que surge à partir desse pacto, resulta da comunhão de interesses e não da somatória de interesses. O contrato social estabelecido gera condições de haver um pacto legítimo, no qual os homens depois de terem perdido sua liberdade natural, ganham em troca, a liberdade civil.

Rousseau defende a tese de que a inversão do pacto social pelos mais ricos, foi o que levou a maioria a escravidão e servidão. Sendo que além do homem perder sua liberdade, uma minoria rica passou a usar tal pacto para benéfico próprio. E assim, o mais forte, no caso essa minoria, passa a exercer de forma inquestionável sua força.

Rousseau então propõe uma reformulação do pacto social, dizendo que o próprio cidadão poderia desfazer uma ordem que não lhe interessa, já que a finalidade do pacto é propiciar aos homens a reconquista da liberdade. A condição principal para validar o pacto social de Rousseau é a igualdade de todos, pois através do pacto cada um adquire o mesmo direito que o outro.

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