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SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICA SOCIAL NO BRASIL

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Por:   •  9/6/2014  •  1.827 Palavras (8 Páginas)  •  427 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O serviço social estava ligado à igreja católica, uma vez que, tinha forma de assistencialismo onde se preocupava em fazer o bem e evitar o mal, no Brasil ele teve inicio na década de 1930, onde o país se encontrava em pleno desenvolvimento do capitalismo e industrial.

Foi também na década de 30 que surgiram as questões sociais primeiramente como caso de policia já que os pobres e desocupados eram considerados responsáveis pela condição em que se encontrava não se admitia que o responsável pela miserabilidade que existia no Brasil era devido ao sistema que estava inserido no país.

Os trabalhadores eram vistos como coisa, pois trabalhavam em condições precárias e sobre tensão, não existia no Brasil uma legislação trabalhista para regular essa situação, o que tornava a situação ainda pior, cansados de serem explorados os trabalhadores começaram a reivindicar por melhores condições de trabalho, por salários melhores.

Após a revolução de 1930 no governo de Getulio Vargas a questão social é reconhecida como uma questão política que deveria ser enfrentada e solucionada pelo Estado, uma vez que, pela carência de legislação e pela má organização operaria o Estado servia como mediador das relações entre o capital e trabalho, ou seja, entre empregado e empregador.

O Serviço Social nesse contexto deixou de ser apenas um meio de fazer o bem e evitar o mal, a partir do momento em que o Estado solicita o trabalho do serviço social para implementação das políticas assistenciais tanto no atendimento da classe operaria como na questão social.

Os profissionais do Serviço Social percorram um longo processo de construção da profissão que possuem características bem complexas que demoraram a serem compreendidas pela sociedade e ate mesmo pelos próprios profissionais. O Movimento de Reconceituação foi um movimento trouxe para o Serviço Social brasileiro contribuições que foram decisivas no processo de aceleração da ruptura do Serviço Social tradicional.

Este processo não aconteceu de imediato, mas iniciou-se a partir de questionamentos e reflexões críticas acerca do seu conteúdo metodológico e da sua prática profissional, explicitando assim, os conflitos e contradições existentes, configurando novas possibilidades de ação voltadas para a classe trabalhadora.

2. AS INTERVENÇÕES E PERSPECTIVAS ESTATAIS JUNTO A QUESTÃO SOCIAL NO BRASIL ANTES E APÓS A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Quando se registrava no País um excessivo processo de industrialização e um avanço ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural, o que tornou mais intensa as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista. Onde existia uma exploração e acumulação desigual de capital, percebendo isto os trabalhadores se organizam em movimentos reivindicatórios e de luta buscando melhores condições de trabalho e de vida.

A questão social no Brasil primeiramente foi tratada como caso de polícia, uma vez que, os pobres e os ditos como desocupados eram considerados culpados pelo sua condição não era admitida a ideia de que os problemas sociais eram originados do sistema que estava instaurado no país.

Sendo que a mesma só se colocou como questão política na primeira década do século XX com as lutas dos trabalhadores que começaram a reivindicar denunciando a miséria e o empobrecimento que o capitalismo produzia e exigiram uma atitude do Estado no reconhecimento dos direitos sociais e políticos desta classe.

No Brasil a realidade socioeconômica era muito próxima com a realidade da Inglaterra, uma vez, que havia longas jornadas de trabalho e em condições insalubres, utilização de mulheres e de crianças com salários baixos, inexistência de legislação trabalhista e social, os trabalhadores viviam em precárias habitações coletivas que eram controladas pelos patrões.

Com o desenvolvimento do capitalismo houve também um crescimento da população urbana devido à vinda de muitas famílias do campo para a cidade buscando melhores condições de vida, com este crescimento desordenado os problemas se agravavam na saúde, educação, habitação, infraestrutura, assistência e saneamento.

A Constituição brasileira de 1891 manifesta uma negação do Estado em intervir nos conflitos existentes entre patrões e empregados e se opunha a realizações sociais de caráter obrigatório, atuava apenas na administração, cobranças de impostos, fornecendo meios de comunicação, meios de transportes mais em conta para que as mercadorias pudessem circular. Partindo desse arcabouço é que se percebe a implantação de políticas sociais no Brasil a partir da década de 30, com o governo de Getulio Vargas.

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