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SERVIÇO SOCIAL: IDENTIDADE E ALIANÇA

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Por:   •  13/11/2014  •  Artigo  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  344 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL: IDENTIDADE E ALIENÇÃO

O capitalismo queria obter lucro acima de tudo e de todos. Os trabalhadores não tinham seus direitos garantidos, trabalhavam homens, mulheres e crianças durante a mesma extensa jornada de trabalho, ganhando o suficiente apenas para se manterem vivos. O proletariado vivia em péssimas condições de vida. Como dizia Martinelli (2005,p.42):

O interesse da burguesia pelo proletariado era inteiramente esvaziado de qualquer sentido humano, pois aos seus olhos o operário era apenas e tão somente força de trabalho, uma mercadoria como qualquer outra, da qual necessitava para expandir seu capital.

Mas o proletariado não ficou acomodado diante dessa situação. Os protestos operários podem ser encontrados desde as décadas iniciais do século XIX.Era frequente os ataques contra as maquinas. Para tentar impedir as manifestações o Parlamento Britânico promulga um decreto estabelecendo pena de morte como punição pela destruição das maquinas e fabricas. Com essa medida o proletariado tentou de outras maneiras continuarem: “Os operáriospassaram a recorrer a petições subescritas por grandes números de operários, mediante as quais exigiam ao Parlamento, a proibição do uso de maquinas, mas não obtiveram resultado.” (MARTINELLI, 2005, p.44). Aos poucos os trabalhadores perceberam que seus maiores inimigos eram não as maquinas mais seus donos.

Do decorrer do tempo os trabalhadores foram conquistando alguns direitos, mas a pobreza e as péssimas condições de vida continuavam presentes. A burguesia, a Igreja e o Estado se uniram para coibir as manifestações trabalhistas; na Inglaterra o resultado dessa união foi o surgimento da Sociedade de Organização da Caridade em Londres, em 1869,assim surgiu, os primeiros assistentes sociais, como agentes executores da pratica da assistência social, atividade que se profissionalizou sob a denominação de “Serviço Social”. A origem do Serviço Social é uma criação típica do capitalismo e do conjunto de variáveis que a ele estão subjacentes, pois foi nesse vasto caudal que ele foi engendrado e desenvolvido, usado permanentemente a seu serviço, como uma importante estratégia de controle social. (MARTINELLI, 2005, p.63).

Médicos, educadores, juízes e economistas que já conheciam o trabalho realizado pelo Serviço Social em hospitais, escolas, Tribunais de Infância e com a classe trabalhadora em geral, envolveram-se contribuindo de modo significativo para a divulgação da pratica social. Sensibilizaram um grande número de mulheres,fazendo com que,desde suas origens no mundo capitalista,o Serviço Social fosse marcado como uma profissão predominantemente feminina.

Os assistentes sociais se encontravam alienados pelo capitalismo tendo que passar para as pessoas o “modo burguês” de pensar que era considerado o certo sem poder ser questionado. Segundo Martinelli: :

Mesmo promovendo a melhoria do nível de famílias, individualmente, ou conseguindo obter padrões mais adequados de ajustamento do lar ou no trabalho, ou, mesmo ainda, minorando os sofrimentos dos desvalidos, as ações profissionais dos assistentes sociais atendiam muito mais aos interesses do capitalista do que aos do proletariado enquanto classe. (MARTINELLI, 2005, P.130)

Alguns profissionais mais críticos resolveram se libertar da alienação capitalista. Esse movimento

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