Sistemas Politicos Africanos Na Antropologia
Trabalho Universitário: Sistemas Politicos Africanos Na Antropologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: antgoba • 2/9/2014 • 2.476 Palavras (10 Páginas) • 1.244 Visualizações
Índice
INTRODUÇÃO 1
1. ANTROPOLOGIA POLÍTICA 2
2. A ORDEM POLÍTICA 2
2.1. Sociedade sem estado 3
2.1.1. Confederação de aldeias: 3
2.2. Sociedade com estado 4
2.2.1. Reino: 4
3. PARENTESCO E PODER 5
3.1. A poligamia: 6
4. RELIGIÃO E PODER: 6
5. INSTITUICOES POLITICAS E JURIDICAS 6
5.1. Conselhos: 7
5.2. Associações não políticas: 7
5.3. Atributos do processo político: 7
CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é fruto de uma pesquisa da cadeira da Antropologia Socio-cultural com o objetivo de abordar conteúdos relacionados a disciplina em causa, onde se vai desenvolver o tema dos Sistemas Políticos Tradicionais Africanos, na perfectiva antropológica, na típica visão das sociedades Africanas, famílias ancestrais e o poder.
Partindo do princípio de que algumas sociedades africanas formaram grandes reinos, como o Egito, O Mali, Songai, Oió, Axante e Daomé. Outras eram agrupamentos muito pequenos de pessoas que caçavam e coletavam o suficiente para o sustento da família e do grupo. Mas, todas, das mais simples às mais complexas, se organizaram a partir da fidelidade ao chefe, das relações de parentesco e do conhecimento dos mais velhos e dos ancestrais.
Perante o estudo dessa realidade é de compreender de que a política no contexto antropológico e da sociedade considera-se tudo que é ao mesmo tempo público, orientado para um fim e que implica uma diversidade do poder entre os indivíduos, em benefício do bem andamento da comunidade.
Razão pela qual, os antropólogos contemporâneos concordam que toda sociedade tem um sistema político. E nas sociedades tradicionais africanas é o mais velho que detém a autoridade e quem decide as questões, para os assuntos, que dizem respeito a aldeia inteira. A sucessão do poder e trono muitas das vezes está associado a possibilidade parentética, visto que também o poder o e a religião estavam paralelamente juntos, isto é o sobrenaturalismo influenciado na gestão de coisa publica ou o poder politico tentando usar o poder religiosa para poder alcançar seus fins.
Enfim, as instituições políticas e jurídicas apoiavam-se em conselhos, associações não políticas e o atributo do parentesco político.
SISTEMAS POLÍTICOS TRADICIONAIS AFRICANOS
1. ANTROPOLOGIA POLÍTICA
Etimologicamente a política é um vocábulo grego Politike, no sentido da ciência e arte do estado. É estudo do governo da sociedade, qualquer tipo de luta para obter o poder. A política envolve tudo o que diz respeito á vida da cidade aos problemas políticos da sociedade. De modo muito geral a política pode dizer-se que é a arte de organizar a sociedade.
A política não é senão um aspeto cultural. No âmbito político da sociedade considera-se politica tudo que é ao mesmo tempo público, orientado para um fim e que implica uma diversidade do poder entre os indivíduos, em benefício do bem andamento da comunidade. A antropologia política está influenciada pelas teorias filosóficas e psicológicas e a maioria dos autores debatem-se entre duas correntes uma maximalista, que reconhece a política em todas as sociedades, e outra minimalista que considera a dimensão politica só nas sociedades de grande escala, pois não encontrando a fórmula do estado e de um poder central em muitas sociedades de pequena escala, não reconhece nelas a existência do fator político.
2. A ORDEM POLÍTICA
Os antropólogos contemporâneos concordam que toda sociedade tem um sistema político. a organização politica é um aspeto da cultura, encontramos em todos os grupos humanos, simples ou complexos. O comportamento político está em todas as sociedades.
Nas sociedades tradicionais africanas é o mais velho que detém a autoridade e quem decide as questões, para os assuntos, que dizem respeito a aldeia inteira. Em muitas sociedades africanas a autoridade e poder estão concentrados numa pessoa só (ainda que o chefe resolva tudo de acordo com o seu conselho de mais velhos) Estamos diante daquilo que se pode chamar uma sociedade monárquica.
E uma sociedade monárquica é aquela em que todo poder e todas as autoridades estão concentrados numa pessoa apenas. Podem ser sociedades pequenas, como aldeias, onde o poder é exercido direto pelo chefe, como podem ser sociedades maiores, como países inteiros.
A organização política aparece em todas as sociedades, e nelas estão regularizadas as relações entre os membros e os grupos que integram e entre sociedades diferentes. Como partes integrantes de um mesmo grupo social, partilham os valores, os padrões de comportamento e os objetivos comunitários numa cultura comum e tem os mecanismos necessários para que a sociedade funciona e consiga os seus fins. São pois os interesses comuns dos grupos os que constituem os elementos políticos.
Pelo que podemos afirmar com Hoebel e Weavert que a organização política é aquela parte das culturas que atua explicitamente para dirigir as atividades doas membros da sociedade visando os fins da comunidade.
A organização política é mais que um governo em quanto tal e também não é sinonimo de estado, ela é generalizada. Como escreve Mesquitela Lima" o importante é perceber que uma grande variedade de instituições políticas permitem resolver de forma diferente a maior parte das questões que surgem ao viver em sociedade " Lima M. introdução a antropologia, p. 13. Na ordem política distingue-se entre sociedade sem organização estatal e sociedade com estado.
2.1. Sociedade sem estado
Nesta sociedade não existe uma autoridade central que exerça a sua actividade sobre o conjunto da sociedade logicamente não tem um governo formal que engloba toda a sociedade. Mesmo assim dá-se a condução política.
Trata-se de sistema que alguns estudiosos chamam indiferenciados, pois nela dá-se a identificação das relações de parentesco
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