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Sociedad Colonial Y Enfermedad

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Por:   •  12/8/2014  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  429 Visualizações

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SOCIEDAD COLONIAL Y ENFERMEDAD – LOURDES MÁRQUEZ MORFÍN

un ensayo de osteopatologia diferencial

Resumo

Trata-se de explicar o processo de morbidade diferencial dos grupos humanos em um determinado momento histórico.

Este artigo aborda o tema de corpo e saúde e considera que a partir dos estudos do material ósseo de gerações anteriores, é possível verificar a dinâmica, medir o índice e condição de vida da população por grupos de idade e sexo ligando os fatores biológicos e sociais.

"O processo coletivo de saúde-doença como um fenômeno social articulada com outros fenômenos sociais, refere-se ao processo de reprodução social e baseia-se em formas de uso e reprodução das classes sociais, um processo que é determinado pelo modo de se apropriar da natureza que ocorre em uma determinada sociedade." (Timio, 1976: 14)

Considera-se o Homem não apenas como um ser biológico, mas também social - fato que lhe confere a sua característica humana. E se refere à enfermidade como uma expressão física, cultural e social, uma vez que se determina segundo o modo em que a natureza se apropria de cada sociedade.

1- Considerações gerais sobre o período colonial

Alguns aspectos, como a organização social e o ambiente físico antes e depois da chegada dos espanhóis, foram alterados e isso causou uma série de dificuldade na investigação, por terem uma relação com o índice morbidade. Pois, por exemplo, os agentes orgânicos encontrados no solo afetam o material ósseo e dificultam o diagnóstico da doença.

A sociedade mexicana tinha uma estrutura em termos de uso dos recursos naturais, por meio do qual a água e produtos alimentícios vieram a eles, mas com a destruição durante a conquista dos espanhóis veio, consequentemente, problemas como falta de alimentos e epidemias.

2- Meio físico e modificações

“Nenhuma alteração em relação ao meio natural com a população humana pode ser comparado com as alterações produzidas pela exploração espanhola...”(Gibson, 1967:12)

Segundo os relatos de cronistas, como Fray Bernardino de Sahagún (1969: 3: 221-82), a Cuenca de México pode ser descrita como tendo relevos, árvores espessas e um lugar onde cortam lenha e madeira... Pinheiros, árvores da cinza, pinhos, carvalhos, além de algumas árvores com utilidades medicinais que ajudam, por exemplo, a limpar o intestino. Menciona-se uma grande quantidade de pequenas frutas como ameixa, goiaba, açaí, sementes de girassol, dentre outras e grãos, como feijão e milho, que rendia ainda uma pequena parcela à população para cultivo. Entretanto, na conquista espanhola, as árvores foram derrubadas para serem usadas como material de construção ou combustível, o que causou uma alteração significativa da flora e desequilíbrio ecológico.

Por um lado, desencadeou uma nova técnica agrícola, o que gerou benefícios atraindo novos grupos e elevando a economia do local, mas por outro, prejudicou a população indígena, que não tiveram acesso ao “Novo método” de plantio e também a classe de trabalhadores que não tinham mais o fácil acesso a alimentação. Logo, a deficiência alimentícia refletiu no material ósseo.

“Pelo que se refere à comida, é fundamental uma distinção entre os magnatas privilegiados, de um lado, e as classes modestas, de outro: Entre os primeiros imperava o refinamento e a gula e entre os demais, a modéstia, partilha e muitas vezes, a fome...” (op. Cit.:235).

A população também padecia pela escassez de água potável, pois com o crescimento político-econômico o preço da água se elevou de tal maneira que a classe baixa não pode comprar, e com lagos secando, após a destruição dos espanhóis, formaram-se pântanos e as águas que ali paravam eram já contaminadas, sendo, então, fonte de doenças agravando o problema.

Quanto aos negros,

“Todos os escravos tiveram uma só condição jurídica, posto que eram considerados como ferramentas de trabalho e propriedade absoluta se seus donos. Entretanto, também existiam negros livres, ainda que em menos quantidade.”

Estavam divididos em dois grupos; Os que trabalhavam em serviços domésticos e os que trabalhavam no campo. Sua alimentação era precária, mas não o suficiente para lhes tirar a força do trabalho.

Quanto aos indígenas no quesito produção, como não conheciam o novo método de plantio e irrigação, tinha o rendimento baixo (o que levou os negros as regiões tropicais para trabalhar) e carecia de cultivo de alguns cereais.

3- Conclusão

Para estudar um grupo de indivíduos e envolver o fenômeno em toda sua magnitude é necessário analisar tanto o aspecto físico-biológico quanto o socioeconômico e ideológico, pois são esses fatores que determinam. Uma vez que se não fossem considerados, as conclusões seriam inconsistentes.

Foi identificada como causa de algumas mortes, a deficiência de vitamina, principalmente sobre a população que precisavam, por ordem de seus senhores, fazer uma travessia da Europa para a América, e nessas viagens de longa duração, algumas dessas pessoas chegaram doentes e outras até morreram. Foram indivíduos expostos a trabalhos pesados e alto nível de estresse, mas principalmente, submetidos a uma dieta pobre que não correspondia com suas atividades.

Epidemias também foram causas de falecimento, como a sífilis (que muitas vezes confundiram com

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