Uma História Política Da Subjetividade em Michel Foucault
Por: vilelausj • 23/6/2016 • Resenha • 862 Palavras (4 Páginas) • 318 Visualizações
CENTRO UNIVERSSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
Ficha de Leitura
Obra: Uma História Política Da Subjetividade em Michel Foucault
Autor: Rodrigo Diaz de Vivar Y Soler
Acadêmico: Renan Vilela
O artigo de Rodrigo Diaz faz uma apreciação em relação as obras do Filósofo Michel Foucault, para fazer uma reflexão sobre a problemática da subjetividade, diante disso o autor faz de uma leitura critica de seus textos dividindo em três problemáticas denominadas de deslocamentos de análises.
Diaz mergulha na problemática de como a subjetividade se torna relativa e de certa forma passiva a construções ao longo de todo processo histórico da sociedade, no sentido dos discursos, teorias do sujeito e na ética, portanto ele investiga o sujeito em suas inúmeras nuances, mostrando sua trajetória percorrida, baseando-se em os procedimentos metodológicos que Foucault usou em diversas obras para analisar esses fenômenos.
No primeiro deslocamento proposto é colocado em questão a problematização da “arquelogia da subjetividade”, o autor coloca que Foucault, busca na arqueologia elementos que mostram os antigos discursos bem fundamentados, que colocam o homem numa espécie de regime de ideias, legitimando-as, numa figura transcendental, ou seja, um conjunto de discursos ou práticas discursivas que levariam o homem objetivação (alienação).
O segundo deslocamento abordado “problematização genealógica da subjetividade” Diaz novamente faz citações a Foucault para relacionar que assim como na arqueologia os estudos “feucautiano” passam também por um estudo de uma nova economia moderna, postulando assim o conceito de vigia que o autor cita do livro “Vigiar e punir”(FOUCALT,1977), neste sentido,se faz uma investigação do indivíduo moderno em relação aos múltiplos dispositivos de estratégias de poder.
Portanto, Diaz coloca que estes mecanismos sociais e teóricos que motivaram mudanças nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna, neste sentido, Diaz coloca que esse sistema de vigília e punição desembocam em entidades estatais como hospitais prisões e escolas, Logo quem não seguisse esse sistema era tachado de “louco” pois fugia desse processo, ou era inserido num programa de readequação. porém com intuito de educar ou reeducar para privilegiar a produção do estado, ou seja disciplinar o cidadão para que ele se adequasse ao sistema para novamente conseguir interagir a esse sistema e passar a segui-lo e novamente produzir.
Por fim o último deslocamento, sobre Ética e Subjetividade é analisado o relacionamento do indivíduo consigo mesmo, não como no cristianismo que instituía uma moral como obediência a um sistema de regras.Mas ele cita Foucaut
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