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Uma teoria econômica da democracia

Por:   •  21/10/2019  •  Resenha  •  677 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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DOWNS, Anthony. Uma teoria econômica da democracia.

 

O capítulo 1 aborda questão do voto com base na teoria da escolha racional. O autora inicia partindo do princípio de que todas as decisões tomadas são de caráter racional. O autor utiliza alguns conceitos econômicos para entender o comportamento dos eleitores.

  Seguindo uma análise econômica, os principais objetivos são (1) descobrir quais são os objetivos das decisões tomadas e (2) quais os meios exigem menos aplicação dos recursos escassos, logo a racionalidade é um processo de ação focada nos meios.

  O autor fax uma analogia com a relação econômica empresa/consumidor, mostrando que os partidos querem maximizar a quantidade de votos e os eleitores a sua renda de utilidade (benefícios recebidos que são percebidos ou não)

   A racionalidade trabalha com a concepção de um indivíduo que se move em direção ao seu objetivo e utiliza o mínimo possível de seus recursos escassos. Esse indivíduo é chamado de homem racional ou homem médio.

  A principal função política das eleições é a seleção de um governo;

  Todo governo procura maximizar seu apoio político.;

  O principal objetivo do governo no poder é a reeleição;

  O partido governante tem liberdade ilimitada de ação, dentro dos limites da Constituição, no entanto não pode restringir a liberdade de expressão política.

  Modelo racional de governo: estrutura política democrática que permite a existência de partidos de oposição, uma atmosfera de graus variáveis de incerteza e um eleitorado de eleitores racionais.

  O capítulo 3 estuda o voto racional, partindo da ideia de que cada cidadão vota no partido que  ele acredita que lhe proporcionará mais benefícios que qualquer outro. O homem racional sempre escolhe a alternativa (partido) que lhe traz a maior renda de utilidade.

Estrutura lógica do voto:

E (UAt+1) – E (UBt+1)

U – renda   A – partido no poder   B – partido oposição   t+1 – período que segue à próxima eleição   Ua – renda recebida  

Ui – renda esperada    E – valor esperado

Resultado positivo: vota no governo ocupante

Resultado negativo: vota no governo da oposição

Resultado zero: se abstém

  Fator tendencial: trata-se do ajuste que todo cidadão faz em seu diferencial partidário atual para levar em conta qualquer tendência relevante nos acontecimentos ocorridos dentro do período eleitoral. Ex.: governo com um início ruim, depois melhorou e agora é estável. O eleitor ajusta seu diferencial partidário ignorando o início ruim e leva em consideração o momento atual, supondo que será da mesma forma nos próximos anos de governo.

  Avaliação de governo: é a comparação da renda de utilidade que os eleitores estão recebendo com a renda que estariam recebendo se o governo ideal estivesse no poder. A avaliação que um homem racional faz de cada partido depende da informação que ele tem sobre suas políticas e da relação entre essas políticas com a noção de boa sociedade que ele possui.

  No capítulo 5 o autor aborda a questão da incerteza, que é qualquer falta de conhecimento seguro sobre o curso dos acontecimentos. A incerteza pode estar presente em qualquer parte do processo de tomada de decisão política e geralmente afeta afeta tanto os partidos políticos quanto os eleitores, através do controle do nível de confiança com o qual eles tomam decisões

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