Universidade Federal do Tocantins
Por: Vanessa Oliveira • 12/9/2022 • Resenha • 923 Palavras (4 Páginas) • 91 Visualizações
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UNIVERSIDAE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA
CURSO SERVIÇO SOCIAL
VANESSA NUNES OLIVEIRA CARNEIRO
MIRACEMA DO TOCANTINS,
2021
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Trabalho apresentado à Universidade Federal do Tocantins, campus de Miracema como um instrumento de avaliação e de conhecimentos da disciplina de Serviço Social e Conceito de Família, no 6° período, sob orientação da Profª. Giselli Tamarozzi.
Miracema do Tocantins
2021
DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL E CONCEITO DE FAMÍLIA
REFÊNCIA: ENGELS, F. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Cap. 1 – Tópico II A Família p. 28 a 91.
DISCENTES: Vanessa Nunes Oliveira Carneiro |
TEMA: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado |
Palavras-Chaves: Icnografia, família, criança, linhagem, laços sanguíneos, mulher. |
ASSUNTO DISCUTIDO: A passagem da criança e da família vai partir de uma imagem e icnográfica antes do século XIV. A importância da família, o autor faz uma análise das imagens da família de que modo as transformações se dão, da passagem do modelo de família medieval para o modelo de família moderno. A icnografia profana medieval é uma icnografia ao ar livre porém antes do século XIV portanto as cenas no interior das casas no âmbito privado era bastante raras, a partir de então elas passam se tornará cada vez mais frequentes, a vida familiar se estende para as ruas aonde passam a relatar mais a dinâmica da vida privada nos retratos, não é que a cena do exterior elas vão sumir elas continuam acontecendo em forma de paisagens e outros porém as cenas de interior elas se tornam mais frequentes. No texto é retratado que a partir do século XVI o retrato de família se liberou de sua função religiosa foi de certa forma expulso dos das pinturas a imagem religiosa, a imagem religiosa passou a ser representada apenas sobre uma pequena imagem pendurado na parede no fundo, eles retiram o santo de devoção da imagem central do quadro e passam a querer se ver ali. As crianças começam a aparecer nos retratos da família as obras passam a mostrar o interior das casas. Ariés aborda sobre a organização familiar que passa a acompanhar a ordem política da época e ainda pontua sobre a passagem da organização pela solidariedade de linhagem para família conjugal. O sentimento de linhagem e marcado pela ideia de proteção e preservação, conservação integridade, no sentido de preservar a linhagem já a família conjugal é onde se prioriza a casa, o governo da casa e a vida nela. O sentimento de linhagem era o único de caráter familiar conhecido na idade média. E quando as instituições políticas podem oferecer garantias os laços se afrouxam e a família conjugal se fortalece no movimento dilatação e contratação E é por isso que ele vai dizer que a organização familiar vai acompanhar os movimentos políticos, A família moderna se organiza a partir do século XIX ao passo que a criança vai sendo centralizada, a mulher torna-se incapaz e os poderes do marido vão se engrandecendo. “passará se, portanto atribuir a família o valor que a autora se atribuía a linhagem ela torna-se a célula social, à base dos Estados, o fundamento do poder monárquico”. (p.214) Percebe-se que a criança nem sempre foi o centro e a mulher nem sempre foi incapaz e que os poderes do marido nem sempre foram os últimos e os principais. O autor pontua que nem sempre a igreja deu importância para a para organização familiar. A santificação da vida leiga familiar vai acompanhando o sentimento nascente de família passa-se então a surgir certo tipo de religiosidade na família, as três forças afetivas a religião religiosidade o sentimento de infância e o sentimento de família através de reuniões entorno da mesa. A família sagrada ela passa a ser o modelo para todas as outras famílias. |
CONCLUSÃO Como podemos perceber Ariés nos traz sobre a construção da família, como vem se modificando ao longo dos anos, e a partir das analise icnográficas conclui-se que o sentimento de família era desconhecido na idade média. A concepção de família foi construída historicamente e socialmente pois não existia uma organização familiar, como Ariés coloca em sua obra a família era algo privado. A família conjugal moderna apresentada no texto surge em consequência da evolução, e essa evolução que a família vai se dando vai enfraquecendo os laços sanguíneos. No texto afirma que o sentimento de linhagem era o único sentimento familiar conhecido na idade média. Quando a família moderna começa a se desenvolver a partir do século XIX, observamos que a partir daí a mulher já começa a ser minimizada de certa forma, pois o homem passa a ter uma autoridade maior na casa, sobre a esposa e filhos, levando a mulher a tornar-se cada vez mais submissa. As mulheres naquela época eram oprimidas em relação patriarcado, onde literalmente eram dominadas aos homens, as mulheres eram proibidas e rejeitadas em relação ao trabalho, para os homens as mulheres é um sexo frágil, e que não consegue fazer o mesmo trabalho do que um homem, outro gênero que sofrem ataques pelo patriarcado é travestir, transexuais e outros gêneros. Já pelo sistema capitalista o modelo patriarcado tinha seus benefícios, pois as mulheres engravidavam constantemente, dessa forma produziam um exército reserva para a mão-de-obra em benefício do capital e para fins lucrativos para os homens, além do domínio sobre as mulheres. A desigualdade sociocultural existente entre homens e mulheres é causa da discriminação masculina em que coloca o sexo feminino numa posição inferior na sociedade, essa desigualdade é identificada nos papeis que a sociedade atribui a homens e mulheres, papeis estes que Inclusive até os dias de hoje se vivencia lutas constantes de prol de se desconstruir isso. |
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