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VALLS, Álvaro L. M., O que é ética

Por:   •  30/3/2016  •  Resenha  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  1.992 Visualizações

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VALLS, Álvaro L. M., O que é ética, 9° ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.

Resenha[pic 1]

Lindson de Sousa da Silva[pic 2]

Inicialmente, em sua obra, Valls relata que a ética está aplicada no dia a dia das pessoas. Sendo ela entendida como estudo/reflexão cientifico/filosófica, ligada estreitamente ao caráter e à liberdade. Na teoria, a ética é o estudo do comportamento humano; ações, costumes, etc.

 

O autor enfatiza que a ética é um estudo da conduta humana, do que é considerado bem ou mal, do correto e do incorreto em cada ambiente, cultura ou costume em que ocorre.  Assim sendo, algo pode ser considerado certo em uma determinada cultura, enquanto, que para outra pode ser abominável.

No seguinte capitulo, intitulado “Ética Grega Antiga”, o autor, aborda a reflexão grega da ética, relatando que ela, surgiu como um estudo da natureza do bem moral, buscando um princípio absoluto da conduta.

Em seguida, o autor expõe várias questões relacionadas a ética grega como “Qual é o maior dos bens? ”; “O que é o bem supremo? ”. Para os pensadores Sócrates, Platão e Aristóteles este bem supremo só poderia ser alcançado por meio da pratica de uma vida virtuosa, vivendo de acordo com a razão.

O autor relata, que dentre os principais discípulos de Sócrates, Platão foi um grande sistematizador. Em Diálogos, Platão, inicia com a ideia de que todos os homens buscam uma única coisa: a felicidade. E de fato, muitas doutrinas gregas colocavam a busca da felicidade a principal preocupação éticas. Porém, Platão não pregava o egoísmo e a vida voltada exclusivamente ao prazer, pelo contrário, em República ele chega a condenar tal perspectiva.  

Mais a diante no texto, Valls, escreve sobre Aristóteles, e suas contribuições para a ética. Aristóteles, principia seu pensamento a respeito da ética, na correlação entre o Ser e o Bem e alerta para a variedade dos seres e conclui que os bens (em plural para Aristóteles) por necessidade deve variar. Isto pois cada ser tem um bem ideal, sempre a depender da sua natureza. Há um bem para todos e quanto mais complexo é o ser mais complexo será o seu bem.

           

No seguinte capitulo, Valls, faz uma relação entre a ética e a religião. Ele relata que os gregos em suas discussões sobre o mundo e a harmonia, acabaram por produzir doutrinas que buscavam orientar as ações das pessoas para que elas levassem uma vida voltada para o bem e em harmonia com a natureza. Os gregos acreditavam que deveria haver leis morais, que se pudesse viver e se realizar com os demais indivíduos, isso sempre, de acordo com a natureza. A lei natural daria inspiração para a lei moral.

O autor faz uma abordagem sobre as religiões do judaísmo e do cristianismo, ele explica que tais religiões têm nas decisões de Deus o seu encaminhamento. Deus seria, portanto, uma inspiração e um exemplo a ser seguido. Em seguida o autor destaca o filosofo Ludwing Feuerbach que tentou traduzir a religião para uma antropologia filosófica, afim de leva-la a todos os indivíduos. Esta tentativa, acabou por influenciar as ideias marxistas, de tal maneira que pensadores para afirmar suas próprias posições de pensamento.

No capítulo seguinte o autor escreve sobre os ideais éticos, em cada campo de pensamento ou religioso, o ser ético varia. Para os gregos o autor expõe o ideal estava na busca teórica e pratica do bem ou mesmo na felicidade (vida bem ordenada). Para outros gregos estava em viver em harmonia com a natureza. Já no cristianismo está em viver para conhecer, amar e servir a Deus. Nos séculos XV e XVII, a burguesia incrementou outra feição ética, que seria o ideal de viver conforme a própria liberdade pessoal.

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