TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Vai Toma No Cu

Artigo: Vai Toma No Cu. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/9/2014  •  985 Palavras (4 Páginas)  •  380 Visualizações

Página 1 de 4

'Futuro do País está em suas próprias mãos', diz diretor do FMI

Para José VIñals, Brasil precisa manter inflação sob controle e implementar reformas estruturais

12 de abril de 2014 | 2h 08

Cláudia Trevisan, correspondente de Washington - O Estado de S. Paulo

O Brasil deve continuar seus esforços para manter a inflação sob controle, com o objetivo de reforçar a confiança internacional em sua política monetária, além de implantar reformas estruturais que ampliem a sua capacidade de crescimento, afirmou o conselheiro financeiro e diretor do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do Fundo Monetário Internacional (FMI), José Viñals.

Notícias Relacionadas

Aperto monetário no Brasil afetou crescimento, diz o FMI

Reforma do FMI parece improvável, dizem fontes

Prefeitura se cala sobre o futuro do Pacaembu

Emergentes têm experiência com ciclos globais, diz BC

Falta planejamento para investir no futuro dos filhos

"O futuro do Brasil está em suas próprias mãos", disse o economista espanhol em entrevista ao Estado. "Essas questões são essenciais para aumentar a resiliência de um país como o Brasil para quando houver turbulências externas que provoquem pressões de aumento da taxa de juros e de depreciação da moeda, com impacto negativo sobre o crescimento."

Para ele, os países ricos ficaram dependentes de políticas monetárias expansionistas e enfrentam o desafio de deixar as muletas da liquidez e caminhar para uma situação de crescimento sustentável. Os EUA estão mais adiantados que Europa e Japão no processo de normalização de sua política monetária. Quando estiver concluído, as taxas de juros de equilíbrio da economia deverão ser menores que as registradas no período anterior à crise de 2008, disse Viñals. A seguir, trechos da entrevista:

Como a crise global mudou a percepção dos economistas em relação à eficácia de políticas monetárias tradicionais?

Se você precisa mover taxas de juros em patamares superiores a zero, a política monetária tradicional continua tão efetiva quanto antes. O que a crise introduziu foi uma nova dimensão, a de que existem outras políticas que podem ser usadas para ajudar a economia mesmo quando há a impossibilidade de reduzir a taxa de juros, porque elas atingiram um patamar igual a zero. Essas medidas, chamadas de não convencionais, é o que a crise nos ajudou a descobrir. Elas podem ter a forma de concessão de liquidez aos bancos por um longo período de tempo ou de compra de ativos pelo banco central com o objetivo de reduzir a taxa de juros de longo prazo. Políticas não convencionais também podem se traduzir nas tentativas dos bancos centrais de guiar as expectativas sobre as taxas de juros oficiais futuras.

A economia americana ficou dependente de taxas de juros extremamente baixas?

As economias americana, europeia e japonesa se tornaram dependentes de políticas monetárias bastante expansivas. O desafio que o mundo tem agora é o de passar da dependência de liquidez para uma situação de crescimento sustentável. A economia americana está se recuperando e o Fed está começando a normalizar a sua política monetária, tirando o pé do acelerador. Mais tarde, pisará no freio, quando começar a subir os juros. Isso significa que os EUA estão em uma posição que permite deixar as muletas da liquidez para trás e se mover para o crescimento. Mas os EUA são diferentes da Europa e do Japão, onde é necessário mais tempo para a recuperação se fortalecer.

Qual o risco de surgimento de bolhas de ativos em razão do aumento da liquidez?

Esse risco é importante.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.3 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com