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ÉTICA A NICÔMACO LIVRO QUATRO

Por:   •  17/6/2019  •  Resenha  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  162 Visualizações

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ÉTICA A NICÔMACO

LIVRO IV

  • A liberalidade é o meio termo entre dar e receber riquezas, onde o excesso é a prodigalidade e a falta ou deficiência é a avareza. O homem liberal dá sua riqueza com prazer.
  • O pródigo esbanja a sua riqueza, também dá sem desejar nada em troca, mas desapropriadamente. É considerado melhor que avareza.
  • O avarento possui grande dificuldade em dar, visa o lucro apenas para si mesmo, gosta de acumular.
  • A magnificência consiste no consumo conveniente com seus objetivos em grande escala, gastros honrosos.
  • O magnificente é liberal, mas nem todo liberal é magnificente.
  • A pessoa magnificente sabe escolher  em  que  gasta e  sempre  gasta  grandes  quantias  que  despertam  a  admiração  das pessoas. Homens pobres não podem ser magnificentes por não ter grandes fortunas.
  • A pessoa magnânima é aquela que se considera digna de grandes coisas, quem se julga à altura é pretensioso.
  • O homem magnânimo se preocupa com a honra, o poder e qualquer fortuna que ganhe de forma moderada.
  • Para ser verdadeiramente magnânimo é preciso ter caráter de bondade e nobreza, ser modesto, verdadeiro, não guardar rancor e não ser ambicioso.
  • A obediência e a compreensão são tidas como um “medidor" de alma, o que daria ao homem uma capacidade mais profunda para entender.
  • A alma não é religiosa, ela é real, ela é sangue e principalmente, humana.
  • Tudo que é feito de acordo com a alma é melhor e “mais" verdadeiro, e tudo que é ligado a alma é felicidade ou levaria a felicidade.
  • O autor questiona se há felicidade entre as pessoas independente de idade, crenças e independente de estarem vivas ou mortas.
  • É feita uma ligação sobre o modo como “usamos a alma” estaria ligado a alma ( No caso, usar alma do modo correto pra ser feliz).
  • É feita uma “escala" sobre os modos de vida, como por exemplo: A felicidade na ‘futilidade' ou inutilidade, a felicidade mediante poder político e a felicidade por meio de posses ou realizações pessoais (Bens exteriores e interiores).
  • São obsequiosas as pessoas que não se opõem a nada e louvam todas as coisas para não desagradar ninguém e os que se opõe a tudo sem se preocupar em magoar os outros são chamados de altercadoras e grosseiras.
  • A disposição intermediaria é aquela na qual uma pessoa se rebela ou conforma dependendo da situação.
  • Aquele que usa o meio termo tratará de forma diferente as pessoas mais simples e as de alta posição de forma diferente, tratando cada um como for mais conveniente.
  • Quem atribui para si coisas quem trazem a glória ou mais do que tem é considerado jactancioso, no outro extremo fica a pessoa que nega o que possui, que é falsamente modesta.
  • O homem que percebe o meio termo é verdadeiro em suas palavras e no seu modo de viver, dizendo o que de fato possui.
  • O jactancioso é desprezível, mas mais fútil do que mau.
  • É considerado jocoso quem procura provocar risos a qualquer custo, sem se preocupar com a inadequação de seus atos.
  • Os rústicos e grosseiros são os que não sabem brincar e não gostam dos que brincam.
  • São chamados de espirituosos os que possuem tato para avaliar a situação e sabem ser jocosos na hora certa de forma fina e educada.
  • Segundo o autor, o sentimento de vergonha não é adequado a todas as idades, mas apenas para a juventude.
  • Os jovens que se envergonham dos seus erros são louváveis. O despudor é uma má disposição.
  • A vergonha não é digna do homem bom, pois acompanha as más ações.

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